segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Lançado novo plano estratégico de ciência e tecnologia

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação apresentou o seu novo plano estratégico para os próximos quatro anos.

Segundo o documento, ciência, tecnologia, e inovação formarão o "eixo estruturante do desenvolvimento do Brasil".

O plano estratégico possui cinco elementos principais:

promoção da inovação;
novo padrão de financiamento público para o desenvolvimento científico e tecnológico;
fortalecimento da pesquisa e da infraestrutura científica e tecnológica;
formação e capacitação de recursos humanos e os Indicadores da Estratégia Nacional da Ciência e Tecnologia e Inovação (ENCTI).


Mas o documento não teve a unanimidade dos membros do Conselho de Nacional de Ciência e Tecnologia.

"Faltou clareza nos expoentes orçamentários em alguns planos," disse o presidente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Pedro Passos. Com o termo "expoentes orçamentários", o conselheiro estava se referindo à não citação das verbas necessárias para alguns projetos.

Cientistas e satélites

O ministro Aloizio Mercadante deu também dados mais concretos sobre o projeto de atrair cientistas estrangeiros para o Brasil.

"O pesquisador sênior terá R$ 14 mil por mês para desenvolver seu projeto, além de R$ 50 mil para a montagem do laboratório", explicou.

Dentre os planos do ministério para os próximos anos, está o lançamento de um satélite geoestacionário que levará banda larga para a Amazônia.

Ainda nos planos para internet, o objetivo é atingir, até 2014, 900 municípios com internet de pelo menos 100 gigabits.

Chips e jogos

Na área de tecnologia da informação, a Ceitec, empresa pública de fabricação de chips, será o carro-chefe.

"Inicialmente, a fabricação [de chips] dará destaque para a agroindústria, principalmente na pecuária," disse Mercadante.

O ministro citou também o desenvolvimento de jogos de computador no Brasil. "Atualmente, a indústria de jogos gera R$ 640 milhões, mas, no Brasil, não há nada sendo produzido. Precisamos trazer esse mercado para o país", completou.

Fonte: Portal Inovação

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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Pesquisa identifica a demanda por softwares nas prefeituras mineiras

Foi apresentada hoje (22/11) no auditório da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) o resultado da “Pesquisa de Avaliação da Demanda de Softwares nas Prefeituras de Minas Gerais” realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação de Minas Gerais (Assespro-MG) e financiada com recursos da FAPEMIG e apoio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sectes)

A análise foi desenvolvida pelo Instituto Olhar – renomado centro de pesquisas. Durante alguns meses, o Instituto aplicou um questionário junto aos secretários, gestores e responsáveis pela área de tecnologia da informação (TI) dos municípios com o objetivo de coletar informações que possam ajudar as empresas a direcionarem suas propostas para a gestão pública municipal, conhecer melhor o nível de informatização das prefeituras e identificar as áreas mais deficitárias na utilização de softwares.

O diretor de negócios do Instituto Olhar, Mateus Lima, ressaltou a importância da pesquisa em duas dimensões. A primeira em relação às políticas de planejamento público, já que o nível de informatização das prefeituras é proporcional à uma boa gestão. A segunda diz respeito ao interesse comercial, já que as empresas de TI vêem no governo e nas prefeituras uma oportunidade de negócio. Lima lembrou que Minas Gerais é hoje o segundo estado mais populoso do país com cerca de 20 milhões de habitantes distribuídos nos 853 municípios. O Estado é ainda o segundo colocado em arrecadação de ICMS e o terceiro PIB do país.

A pesquisa foi realizada de março a maio deste ano em 722 municípios mineiros, ou seja, 85% do total. Um dos objetivos também era conhecer como se dá o processo de contratação de softwares nas prefeituras, identificando as áreas mais carentes e os softwares mais utilizados. Um dos itens mais apontados para a escolha dos softwares foi a qualidade de atendimento e suporte técnico, a adequação às necessidades do município e a integração com outros programas. O preço e a certificação da empresa também foram considerados importantes.

A pesqusa apontou que, quase todas as prefeituras (96%), já utilizam internet banda larga. Grande parte delas também possuem site, mas somente 17% oferecem serviços através deles. As áreas identificadas como mais informatizadas foram as áres de contabilidade, RH, licitações, tributos e arrecadações. A pesquisa será disponibilizada no site do Bureau de Inteligência (bi.assespro-mg.org.br).

Fonte: FAPEMIG

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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Governo do Amazonas quer mais P&D no Estado

Para ampliar a escala dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) no Amazonas, o governo estadual planeja propor alterações no Processo Produtivo Básico (PPB). A ideia foi apresentada na última quinta-feira (1º), pelo governador do Estado, Omar Aziz, durante o fórum conjunto dos conselhos nacionais de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti) e das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap), realizado em Manaus (AM).

“Noventa e nove por cento das empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) não investem um tostão em P&D, o que é obrigatório quando se aprova o PPB”, afirmou. Dados da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) apontam que de janeiro a setembro deste ano, o PIM faturou US$ 30,1 bilhões.

De acordo com ele, esta é uma das metas para 2012 e a proposta será levada ao novo chefe da Suframa, assim que ele seja escolhido. “Vamos fazer essa mudança. As empresas terão a obrigação de investir em P&D dentro do Estado porque é aqui que elas ganham dinheiro”, disse.

Na avaliação de Aziz, a utilização dos recursos naturais com sustentabilidade requer fortes investimentos na produção e transformação de conhecimento e o objetivo desta iniciativa é dar uma alternativa econômica para a população usufruir das riquezas da floresta. “Da mesma forma que colhemos borracha hoje, se colhia há 100 anos. Vamos investir em projetos que possam ter valor agregado na ponta e que possam gerar emprego, renda e negócios no interior do Estado”.

Os avanços registrados em ciência e tecnologia no Amazonas nos últimos anos são significativos. Para se ter uma ideia, o número de doutores passou de 460 em 2002 para 1,5 mil neste ano, uma alta de 226%. Entretanto, na opinião do secretário de Ciência e Tecnologia do Estado e presidente do Consecti, Odenildo Sena, o bom desempenho não é suficiente para responder ao desafio de gerar conhecimento na maior biodiversidade do planeta.

“O governo do Estado tem feito a sua parte, investido em pesquisa e na formação de recursos humanos. Mas, é preciso uma ação conjunta com o governo federal para acelerar a produção de produtos e de riqueza. Só com a geração de conhecimento teremos condições de preservar a Amazônia”, destacou. “Os indicadores de ciência no Amazonas têm crescido percentualmente num nível maior do que no restante do Brasil, demonstrando que a questão da desconcentração tem acontecido”, completou Mário Neto Borges, presidente do Confap.

Também está nos planos do governo amazonense construir uma cidade universitária, com a oferta de todos os cursos da Universidade Estadual do Amazonas (UEA) e de um alojamento para dois mil estudantes. “Quem conhece o Estado sabe das distâncias e das dificuldades. Se a gente não tem condições de levar esse conhecimento para os municípios, vamos trazer esses estudantes para dentro da universidade”, completou o governador.

Fonte: Portal Inovação

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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Conhecimento da Inovação

Um dos desafios da atualidade brasileira é o desenvolvimento de produtos e processos inovadores que possam elevar a competitividade das empresas brasileiras no cenario nacional e mundial. O país aparece em posições muito desfavoráveis em estudos internacionais sobre o tema inovação, especialmente quando se considera o fato de ser a sétima economia do mundo. Mas bons exemplos de como é possivel inovar no Brasil existem. Esforços e estrategias de empresas como Embraer, Petrobras e Embrapa fazem parte do historico de inovaçao no pais. Mas nao podemos deixar de indicar tambem, neste processo, o apoio e o papel dos institutos de pesquisa, universidades e das agencias de fomento como a Finep e a FAPESP.

Uma proposta inovadora para o plantio e a colheita de cana-de-açucar, cujo objetivo é aumentar a produtividade em campo e reduzir custos, está em gestação no Laboratorio Nacional de Ciencia e Tecnologia do Bioetanol (CNBE), em Campinas, no interior paulista. Trata-se de uma maquina chamada de estrutura de tráfego controlado (ETC), capaz de executar todas as operaçoes mecanizadas do ciclo agronômico da cana. O equipamento consegue atingir áreas íngremes que as colhedoras de hoje não alcançam.
A operação de colheita mecanizada como é feita atualmente utiliza basicamente a mesma tecnologia de 50 anos atrás, desenvolvida na Austalia. Uma das vantagens da nova maquina, atualmente em testes num laboratorio que imita as condiçoes de campo de uma lavoura de cana, é reduzir o tráfego na área plantada e, com isso, a compactaçao do solo, prejudicial para o crescimento das plantas nas safras seguintes.

Fonte: Pesquisa FAPESP 2001 - nº189

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Máquina Versátil

Uma proposta inovadora para o plantio e a colheita de cana-de-açucar, cujo objetivo é aumentar a produtividade em campo e reduzir custos, está em gestação no Laboratorio Nacional de Ciencia e Tecnologia do Bioetanol (CNBE), em Campinas, no interior paulista. Trata-se de uma maquina chamada de estrutura de tráfego controlado (ETC), capaz de executar todas as operaçoes mecanizadas do ciclo agronômico da cana. O equipamento consegue atingir áreas íngremes que as colhedoras de hoje não alcançam.
A operação de colheita mecanizada como é feita atualmente utiliza basicamente a mesma tecnologia de 50 anos atrás, desenvolvida na Austalia. Uma das vantagens da nova maquina, atualmente em testes num laboratorio que imita as condiçoes de campo de uma lavoura de cana, é reduzir o tráfego na área plantada e, com isso, a compactaçao do solo, prejudicial para o crescimento das plantas nas safras seguintes.

Fonte: Pesquisa FAPESP 2001 - nº189

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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A Planta que se planta

Em colaboração com pesquisadores de universidades dos Estados Unidos e da Europa, um botânico amador que vive no litoral norte da Bahia, o russo Alex Popvkin, descreveu uma nova espécie de planta da mata atlântica que se "ajoelha" e enterra a própria semente.

Por ser membro de sua família a exibir esse comportamento adaptativo, o vegetal recebeu o nome científico de Spigelia genuflexa. Durante a maturação do fruto, as inflorescências basais da S. genuflexa inclinam-se em direção ao solo e depositam as sementes sobre a superfície ou as enterram sob os musgos.

"É a primeira publicação minha sobre botânica que saiu numa revista peer review", diz o russo, cujo trabalho apareceu em setembro no periódico PhytoKeys. Os exemplares da planta foram encontrados no solo arenoso da Fazenda Rio do Negro, no município de Entre Rios, de propriedade de Popvkin. Um empregado se interessou pelas flores brancas e rosas de um exemplar do vegetal, que chega no máximo a 25 cm de altura, e o levou para a avaliação de Popvkin. Depois de fazer foto da planta e colocá-las na internet, o botânico amador iniciou uma parceria de estudos com pesquisadores do exterior que redundou na descrição de uma nova espécie e na publicação do artigo numa revista internacional.

Fonte: Pesquisa FAPESP 2001 - nº188

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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Inovação Sustentável

Módulo Sustentável

O Brasil irá instalar na Antártida um módulo de pesquisa que está sendo preparado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Batizado de Criosfera 1, o módulo já recebeu sistemas de energia e equipamentos em São José dos Campos, e em breve seguirá para Porto Alegre, de onde inicia a viagem para a latitude 85ºS, a cerca de 500 quilômetros do polo Sul geográfico.

Financiado pelo Programa Antártico Brasileiro Proantar), o módulo será o primeiro do tipo instalado no interior antártico a funcionar 24 horas por dia, sem a necessidade de técnicos acompanhando as operações, pois os dados serão enviados via satélite, e sem a necessidade de técnicos acompanhando as operações, pois os dados serão enviados via satélite, e sem a emissão de poluentes - ele é dotado de painéis solares e geradores de eólicos. Serão coletados dados meteorológicos, como velocidade dos ventos e temperatura, e realizadas medições da composição química da atmosfera da região.

Durante o primeiro ano de funcionamento do módulo, cientistas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do INPE irão investigas as consequências climáticas da redução da camada de ozônio sobre o polo Sul e o transporte atmosférico de poluentes para o ar da região.


Fonte: Revista Pesquisa Fapesp nº 188

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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

INOVAÇÃO CONTRA A CRISE

Os empresários estão apostando em inovação para escapar da crise mundial. O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga, afirma que “a inovação é fundamental para dar às empresas brasileiras condições de competição”. Destaca que apesar de a expectativa do crescimento do PIB estar em menos de 2,4%, ele espera que a indústria cresça 4% no ano que vem. Opinião parecida tem o ex-presidente da CNI, senador Armando Monteiro Neto (PTB-PE), que defende a implementação das medidas do Plano Brasil Maior e, sobretudo, promover em nível das próprias empresas, um esforço para investir na inovação, “porque a inovação é a chave, é o futuro da indústria brasileira”.

Como as lideranças nacionais, o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor Müller, acredita que a inovação é fundamental para a competitividade das indústrias para 2012. Disse que é cada vez menor o número de empresários que acreditam na melhora da situação econômica nos próximos meses. “Isso significa preocupação com os novos investimentos pelos industriais”, avaliou Heitor Müller, na quinta-feira passada, em jantar com jornalistas, em Brasília, ressaltando que “os negócios são afetados pela inflação ascendente e, principalmente, pelo acirramento da concorrência dos importados, além da incerteza com a dimensão dos impactos da crise internacional”.

Falta de logística

Alguns dos problemas enfrentados pela indústria gaúcha, na opinião de Heitor Müller, são a ausência de transporte lacustre, a quase inexistência de transporte ferroviário e a falta de uma pista no aeroporto internacional para receber grandes aeronaves e a instalação de equipamentos técnicos de operação. A infraestrutura precisa ser revisada a partir de uma visão regional. “Por isso - explica o líder empresarial - estamos integrados com as Federações de Indústrias do Paraná e de Santa Catarina no projeto denominado Sul Competitivo.” Está na primeira fase, de coleta de dados, e já foi apresentado às bancadas dos deputados federais dos três estados.

Salários maiores

Para o presidente da Fiergs, há dois fatores que prejudicam sobremaneira a competitividade setorial no que diz respeito aos salários. Em primeiro lugar, a valorização cambial que resulta em custos maiores da mão de obra, relativamente àqueles verificados no cenário internacional. No Brasil, o salário/hora na indústria em dólares chega a ser o dobro daquele pago, por exemplo, na Rússia e no México e, três vezes o da China e da Índia. O segundo ponto é o mínimo regional, que tem como resultado um salário no Rio Grande do Sul, em especial na indústria, que é maior que os concorrentes em outros estados, inviabilizando algumas atividades.

Comércio exterior

O Rio Grande do Sul ocupa a 4a posição entre estados brasileiros exportadores e o 2o lugar entre os que possuem a pauta mais diversificada de produtos manufaturados. São mais de 20 segmentos industriais. No entanto, a exportação da indústria gaúcha tem sido a mais atingida nos últimos anos, segundo Heitor Müller. Ele diz que, em agosto, por exemplo, o crescimento das vendas externas ficou 50% abaixo da média nacional. Entre 2005 e 2010, mais de 120 empresas gaúchas deixaram de exportar. Os motivos são vários: queda da demanda internacional em função da crise, câmbio valorizado e aumento dos custos de produção no Rio Grande do Sul.

FONTE: Jornal do Comércio

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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

ABDI apresenta diagnóstico inédito da indústria da defesa no Brasil

Foi apresentado no último dia 23 de novembro, na sede da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Diagnóstico – Base Industrial de Defesa (BID) brasileira. Inédito, o documento contratado pela ABDI é resultado de discussões ocorridas em oficinas de trabalho e de informações obtidas a partir de uma pesquisa com empresas do setor. Uma das conclusões do estudo é que as empresas pesquisadas gastam aproximadamente 10% do seu faturamento em atividades de inovação. Outro dado apontado é que, entre essas empresas, 85% consideram o financiamento público fundamental para que tais investimentos em inovação aconteçam.

“Esse diagnóstico é, na verdade, um primeiro panorama geral do cenário da BID no País e servirá de base para um estudo mais aprofundado que será feito pela Universidade Federal Fluminense”, explica da diretora da ABDI, Maria Luisa Campos Machado Leal. O estudo foi contratado pela Agência e conduzido pelos economistas Marcos Barbieri e Fernando Sarti, do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE/Unicamp).

No encontro do dia 23, estavam presentes representantes da Associação Brasileira de Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde); da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR), da Agência Espacial Brasileira (AEB); da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac); do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC); do Ministério da Defesa (MD) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Cenário – Há uma perspectiva de uma grande ampliação de demandas por produtos estratégicos de defesa nos próximos anos no País, em decorrência da implementação dos programas de reaparelhamento e adequação das Forças Armadas. Esses programas estão delineados na Estratégia Nacional de Defesa, cujas diretrizes são os setores: espacial, cibernético e nuclear.

“A indústria de produtos de defesa, por seu caráter estratégico, inovador e de alto conteúdo tecnológico, é uma das mais importantes na estrutura produtiva, tanto das economias avançadas, quanto das emergentes, como é o caso do Brasil, Índia, Rússia e China”, explica Barbieri.

Plano Brasil Maior – No sentido de incentivar o setor, ocorreu em setembro deste ano, uma iniciativa concreta e inédita, no âmbito do Plano Brasil Maior: a assinatura da Medida Provisória que estabelece mecanismos de fomento à indústria brasileira de defesa.

Fonte: Portal Inovação

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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Projeto do Sebrae desenvolve o empreendedorismo

Incentivar o espírito empreendedor e a orientação para os negócios nas novas gerações. Esse é o objetivo do projeto Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP), que o Sebrae lança nesta semana, em todo o país. Voltado para alunos do Ensino Fundamental, de 6 a 14 anos, os cursos incentivam o empreendedorismo e, no futuro, iniciativas na busca de inserção no mercado de trabalho.

“A nossa intenção é fomentar o empreendedorismo na juventude brasileira”, ressalta o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, ao assinalar que hoje no Brasil surgem mais empreendedores por oportunidade do que por necessidade, como ocorria anos atrás. “Queremos desenvolver a cultura empreendedora para que no futuro os jovens de hoje possam ter a opção de abrir o próprio negócio ou incorporar os atributos do empreendedorismo no seu dia a dia profissional nas empresas”, diz o diretor do Sebrae.

Nos primeiros anos, os alunos aprendem, por meio de oficinas lúdicas, noções sobre plano de negócios. Gradativamente, os conteúdos são aprofundados e novos temas inseridos, como cultura da cooperação e da inovação, ecossustentabilidade, ética e cidadania. No total, são nove cursos, um para cada ano do Ensino Fundamental, que poderão ser aplicados dentro das disciplinas curriculares ou em atividades extracurriculares, a critério da escola.

Para a implantação do JEPP, o Sebrae firmará parcerias com as secretarias de educação dos estados ou municípios, no caso de instituições públicas, ou direto com as instituições privadas. Mirela Malvestiti, gerente de Capacitação Empresarial do Sebrae, acredita que a iniciativa desenvolve na criança uma postura pró-ativa diante da vida, independentemente do ramo profissional que ela escolher. “É importante que as crianças percebam que empreendedorismo é uma opção. Os cursos implantam a semente do empreendedorismo e estimulam as crianças e os adolescentes a terem iniciativas e atitudes na vida pessoal”, explica.

Desenvolvido desde 2002 em São Paulo, o JEPP já capacitou oito mil professores e atendeu a 200 mil alunos de 102 municípios no estado. No Rio de Janeiro, cinco escolas aplicam os cursos em salas de aula. Em Paraíba do Sul, município a 123 quilômetros da capital fluminense, os professores foram capacitados em abril deste ano e os alunos vão fazer apresentações de seus trabalhos ainda em 2011.

“Com educação empreendedora, a escola proporciona a construção de saberes e prepara profissionais dentro do contexto econômico e social do país”, conta Cláudia Santos de Oliveira, diretora da Escola Municipal Jornalista Sérgio Cabral. Para a secretária de Educação do município, Adelaide Capella, “essa é mais uma maneira de aprendizado, que possibilitará formar profissionais de sucesso”.

Expectativa

Segundo a analista do Sebrae e gestora do projeto, Flávia Azevedo Fernandes, a expectativa é de que os cursos comecem a ser aplicados nos estados em março de 2012. A meta é capacitar 94 mil professores e atender 317 mil alunos de 1,9 mil escolas.

Fonte: Agência SEBRAE de notícias

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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Rede de Indicadores Estaduais de C&T será instalada nesta terça-feira

A Rede de Indicadores Estaduais de C&T será instalada nesta terça-feira (29). O evento, no Auditório Renato Archer, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), continuará à tarde e no dia seguinte com e treinamento para 37 representantes dos estados envolvidos na produção de indicadores de C&T.

A rede reúne 14 secretarias estaduais de C&T e 13 fundações estaduais de amparo à pesquisa. É coordenada pelo MCTI, por meio da Coordenação-Geral de Indicadores da Assessoria de Acompanhamento e Avaliação (Ascav). É uma iniciativa conjunta do ministério, do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) e do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).

Para sua implementação, foram assinados 27 acordos de cooperação técnica entre o MCTI e as unidades federativas.

Pelo ministério, participam da abertura do evento o secretário executivo, Luiz Antonio Elias, e a chefe da Ascav, Fernanda De Negri.

Fonte: MCTI

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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Cientistas criam lentes de contato que podem substituir telas de computador

A visão dos super-heróis dos filmes de ficção científica é uma realidade mais próxima depois que uma equipe de cientistas conseguiu criar lentes de contato nas quais é possível projetar imagens por uma espécie de tela, segundo uma pesquisa publicada nesta terça-feira.

Por enquanto, o dispositivo só possui um pixel, mas seus criadores o veem como um passo para a produção de lentes com vários pixels que permitam ver informação - como mensagens de e-mail - em tempo real sem ter uma tela diante da pessoa.

A lente, criada por pesquisadores da Universidade de Washington (Estados Unidos) e da Universidade Aalto (Finlândia), está composta por uma antena que fornece a energia enviada por uma fonte externa e um circuito integrado para armazená-la e transferi-la a um chip transparente de safira que contém um LED (diodo emissor de luz) azul.

Os cientistas afirmaram em artigo na revista "Journal of Micromechanics and Microengineering" que a lente, que foi testada nos olhos de um coelho vivo, não causou dano algum no globo ocular nem na córnea do animal e também não foram observados sinais de efeitos colaterais adversos.

No entanto, após demonstrar o funcionamento das lentes e comprovar que são um dispositivo seguro, os pesquisadores ressaltaram que ainda são necessárias melhorias para conseguir reproduzir textos e imagens como nas telas de alta resolução.

Um dos problemas que tiveram que superar foi conseguir com que o olho visse a informação com nitidez, já que a distância focal é de apenas alguns centímetros e temiam que as projeções se tornassem confusas.

Para contornar este empecilho, os cientistas incorporaram um conjunto de lentes de Fresnel no dispositivo (muito mais finas e planas que as lentes convencionais) para focar a imagem projetada na retina.

O professor da Universidade de Washington, Babak Praviz, co-autor do estudo, reconheceu que é preciso melhorar o projeto, mas a equipe já trabalha em seu próximo desafio: "a incorporação de um texto pré-determinado na lente de contato".

Fonte: Época Negócios

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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Evento de Inovação se aproxima!! Participemm!!!

A Inovação ao Alcance da Micro e Pequena Empresa

O Sistema FIEMG, por intermédio do Instituto Euvaldo Lodi - IEL e da FIEMG Regional Vale do Paranaíba, a Confederação Nacional da Indústria - CNI e o SEBRAE convidam as Micro e Pequenas Empresas Industriais de Minas Gerais para o Workshop de Mobilização para a Inovação.

Tal ação, concebida no âmbito da Mobilização Empresarial para Inovação - MEI, faz parte de um amplo programa de capacitação, elaboração de projetos e implantação de planos de inovação nas empresas participantes.

Venha conhecer as oportunidades que a inovação pode trazer para sua empresa.

Data: 23 de Novembro de 2011 - Quarta-feira
Horário: 18h às 22hrs
Local: FIEMG - Regional Vale do Paranaíba
Av. Rondon Pacheco, nº2100 - Vigilato Pereira - Uberlândia/MG


VAGAS LIMITADAS E GRATUITAS

Inscrições pelo site: www.fiemg.com.br/inovacaompe

Informações: (34) 3230-5288/ 3230-5222



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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Químicos inovam com tintas sem solventes

Tintas à base de água, sem solventes, com baixo odor e menos toxicidade; fluidos refrigerantes para condicionamento de ar automotivo e residencial inofensivos à camada de ozônio e com baixíssimo potencial de aquecimento global; polímeros de celulose para argamassa e produtos de cimento; fibra de polietileno que combina elevada resistência com leveza.

Esses são alguns dos lançamentos da indústria química no mercado brasileiro visando ajudar seus clientes a ser mais sustentáveis e causar menos impacto no meio ambiente.

Trata-se de uma nova geração de produtos que vêm consumindo parte substancial dos investimentos das empresas do setor químico em pesquisa e desenvolvimento. Na Dow, as tecnologias de construção sustentável devem consumir neste ano de 30% a 40% dos investimentos globais da empresa em P&D, em torno de US$ 1,7 bilhão, diz Daniel Arruda, gerente de marketing estratégico do negócio de construções da filial brasileira.

Um dos principais lançamentos da empresa para a área de construção, segundo Arruda, é a linha Walocel, baseada em polímeros de celulose para argamassas e produtos de cimentos, que será apresentada este mês na Conferência Latino-americana de Argamassas, em São Paulo. O produto alia a tecnologia de polímeros de celulose ao equipamento de projeção, uma espécie de spray que joga argamassas colantes de revestimentos diretamente na parede.

A Dow apresenta inovações também no segmento de tintas, para o setor imobiliário e industrial, informa Franco Faldini, diretor de marketing do negócio tintas. Para esse mercado, a empresa traz a tecnologia Evoque, que reduz a presença do titânio, elemento químico que gera muito CO2, na formulação da tinta. O Evoque é um polímero pré-composto que melhora e desempenho e pode reduzir a parcela de titânio na formulação da tinta em até 20%.

No segmento de tintas industriais, a novidade é o lançamento da linha de Epoxi base água, em substituição aos produtos base solvente, ou seja, com baixa emissão de COV (compostos orgânicos voláteis). "Os produtos da marca Prosperse são destinados a variadas aplicações com a mesma performance dos produtos base solventes, porém com o benefício de se tratar de produtos sustentáveis", diz Faldini.

A DuPont também investe pesado no desenvolvimento de seus produtos, indica John Julio Jansen, vice-presidente da divisão de polímeros de engenharia para a América Latina. Segundo ele, a empresa gasta US$ 1,8 bilhão em pesquisa e desenvolvimento, grande parte voltada para produzir materiais ambientalmente aceitáveis. Um dos focos são as tintas para a indústria automobilística, que são feitas base água em vez de usar solvente.

Outra área de investimento são os fluidos refrigerantes, gás que vai dentro da geladeira, do ar condicionado de veículos e equipamentos residenciais. A nova linha de fluidos refrigerantes Opteon, segundo Jansen, apresenta baixíssimo GWP (potencial de aquecimento global), cujo índice é 99,7% menor em comparação a fluidos refrigerantes utilizados atualmente, e são também inofensivos à camada de ozônio.

"Esse é um bom exemplo de como focar o desenvolvimento sustentável, e de como a pesquisa de produtos pode trazer soluções que não causam impacto ambiental. Mais ainda: como esses produtos podem ser eficientes do ponto de vista energético", diz ele. De acordo com o executivo, a meta da DuPont é que os produtos sustentáveis representem nos próximos dois anos algo como 35% do faturamento da empresa, cerca de US$ 31 bilhões em 2010.

A divisão de tintas decorativas da Akzo Nobel lançou uma série de produtos da linha Coral, base água, desde tintas econômicas até as chamadas Premium, mais concentradas, portanto com mais rendimento e com menor presença de COV. Segundo Benito Berretta, diretor de marketing da empresa, em cinco anos, a oferta dos produtos ecológicos deverão representar de 30 a 40% do total de negócios da companhia.

A DSM, empresa global de origem holandesa, investiu em pesquisa e desenvolvimento € 424 milhões em 2010. As suas vendas chamadas "ECO+solutions" atingiram € 1,3 bilhão. Em parceria com a Novozymes, fabricante mundial de enzimas industriais, a DSM está lançando na América Latina a fitase Ronozyme HiPhos para elevar a liberação de fósforo presente na ração animal, dos vegetais, com objetivo de auxiliar em uma maior absorção desse elemento químico por suínos e aves.

Fonte: Portal Inovação

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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Workshop - Mobilização Empresarial pela Inovação

A Inovação ao Alcance da Micro e Pequena Empresa

O Sistema FIEMG, por intermédio do Instituto Euvaldo Lodi - IEL e da FIEMG Regional Vale do Paranaíba, a Confederação Nacional da Indústria - CNI e o SEBRAE convidam as Micro e Pequenas Empresas Industriais de Minas Gerais para o Workshop de Mobilização para a Inovação.

Tal ação, concebida no âmbito da Mobilização Empresarial para Inovação - MEI, faz parte de um amplo programa de capacitação, elaboração de projetos e implantação de planos de inovação nas empresas participantes.

Venha conhecer as oportunidades que a inovação pode trazer para sua empresa.

Data: 23 de Novembro de 2011 - Quarta-feira
Horário: 18h às 22hrs
Local: FIEMG - Regional Vale do Paranaíba
Av. Rondon Pacheco, nº2100 - Vigilato Pereira - Uberlândia/MG


VAGAS LIMITADAS E GRATUITAS

Inscrições pelo site: www.fiemg.com.br/inovacaompe

Informações: (34) 3230-5288/ 3230-5222



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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Empresários investem em inovação para conquistar mercado

Ele podia ser apenas mais um entre os milhares de fabricantes de calçados brasileiros. Mas o empresário de Manaus (AM) Aidson Ponciano buscou uma forma de diferenciar seu produto dos mais de 890 milhões de pares de sapatos comercializados no Brasil todos os anos, segundo números da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). Há 11 anos o engenheiro aposentado parou de fazer sapatos com couro sintético e utilizar couro de peixe.

A inovação se tornou um atrativo e ele conquistou não só o mercado local, como também outros estados e países (França, Canadá, Estados Unidos e Itália). "Se eu fosse trabalhar com o couro sintético, seria só mais um. Agora eu me destaco no mercado de Manaus e já estou conquistando outras praças", comemora.

Todos os meses são produzidas em torno de 500 peças, entre os sapatos de couro de peixe e as bolsas feitas de fibras naturais e madeira. Os preços podem variar de R$ 35 a R$ 1,5 mil. As peças são personalizadas e feitas manualmente - oito em cada dez são vendidas para turistas que se interessam pela diversidade da região.

Aidson é um dos expositores da feira montada dentro do Amazontech 2011. O evento, que foi aberto nesta terça-feira (18/10), se estenderá até o próximo sábado (22/10) em Palmas (TO). Cerca de 35 mil pessoas devem visitar o local, que reúne representantes dos nove estados da Amazônia Legal. O objetivo é gerar oportunidades de negócios sustentáveis e disseminar o conceito de inovação entre os empreendedores da região. "As pequenas empresas têm de colocar o tema da inovação em sua agenda se quiserem ser competitivas e sustentáveis a longo prazo", afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.

Produzir algo diferente do tradicional foi o que também buscou o ex-bancário mato-grossense Paulo Sérgio Mello. Há cinco anos ele decidiu que vender peças de roupas tradicionais não iria diferenciá-lo do mercado e, assim, garantir uma clientela. Paulo optou por fabricar camisetas que fossem feitas exclusivamente de tecidos naturais ou reciclados. As que não são feitas de fibras naturais, como linho ou fibra do bambu, por exemplo, são fabricadas com tecido reciclado de garrafas pet.

"Minha ideia era buscar um caminho diferente e a resposta foi o conceito ecológico. Não queria ser mais uma loja de roupas no shopping, queria fazer algo diferente", conta. A malha é comprada de fabricantes da região Sul, mas não é fácil de ser encontrada no mercado, segundo Paulo Sérgio. Atualmente ele produz cerca de 600 camisetas por mês e já possui representantes em três cidades diferentes.

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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Eventos do NIT - Outubro/2011

O Núcleo de Inovação da FIEMG - Regional Vale do Paranaíba (NIT/FIEMG)está fazendo uso desta mídia social pra informá-los sobre os eventos que estamos promovendo nos próximos dias. Instigar a Inovação nas empresas, mostrar caminhos e perspectivas que fomentem a inovação, em qualquer uma das áreas do conhecimento, é fundamental e o nosso papel. Fiquem atentos ao eventos, marquem nas suas agendas e venham participar!!!!!!

Dia 20/10/2011 – Quinta-feira

Workshop: Empreendendo na Era Tecnológica.
Palestra de parceria FIEMG - SEBRAE “Tendências em Tecnologia e o Impacto no Mercado Brasileiro” com Dagoberto Hajjar.


Dia 26/10/2011 – Quarta-feira

Circuito BDMG de Inovação

A partir das 8:30hrs: Talk Show sobre Inovação e apresentação das linhas de Inovação, posteriormente teremos atendimentos individualizados a cada 30 minutos para o conhecimento das necessidades individuais de cada empresa/cliente.


Os dois eventos são GRATUITOS e maiores informações e confirmações de inscrições liguem no (34) 3230-5200 NIT - FIEMG ou mandem e-mail para nit01@cintap.com.br

Vamos Participarr!!!!!!!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Frente Parlamentar defende 2,5% do PIB em pesquisa e inovação

O Brasil aplica apenas 1% do Produto Interno Bruto (PIB) em pesquisa e inovação quando seriam necessários pelo menos 2,5%, disse o presidente da Frente Parlamentar da Pesquisa e Inovação, deputado Paulo Piau (PMDB-MG).

“O fosso de conhecimento entre o Brasil e os países desenvolvidos, e até os em desenvolvimento, como é o caso da Índia na área de medicamentos, está aumentando a cada dia. Se o Brasil aumentar 10% da sua aplicação nos próximos nove anos, alcançaremos o percentual de 2,5%, o que considero razoável”, disse ele, citado pela Agência Câmara.

A declaração foi dada na segunda-feira, 3, durante a abertura do Seminário Internacional de Inovação Agropecuária, na Câmara. Piau afirmou que os Estados Unidos aplicam 2,8% do PIB nessa área, e reforçou ainda que, além de aumentar a aplicação de recursos, é preciso não fazer cortes no orçamento no setor.

Recursos do pré-sal

Recentemente, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) lançaram um abaixo-assinado com o objetivo de sensibilizar o governo para a importância de se garantir recursos para as áreas de educação e de ciência, tecnologia e inovação (C,T&I) nos Contratos de Partilha e no Fundo Social do pré-sal.

Fonte: Portal Inovação

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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Workshop busca ampliar investimento em empresas inovadoras

A Finep realizará no dia 21 deste mês, mais uma rodada do Seed Forum. O evento será no Centro de Convenções da Bolsa do Rio de Janeiro e tem como proposta elevar os investimentos em empresas inovadoras e nascentes no país, já que aproxima empreendedores de potenciais investidores.

“A ideia é que o workshop sirva de estímulo e orientação para todos aqueles interessados em investir em empresas inovadoras emergentes, com alto potencial de crescimento e retorno”, defendeu o chefe do Departamento de Capital Semente da Finep, Rochester Gomes.

Por meio do Seed Forum, também conhecido como fórum de capital semente, a agência oferece um rigoroso processo de capacitação, com a concessão do "Certificado de Empreendedor Inovar", atestando a qualidade do empreendimento para o mercado investidor. Desde 2000, foram realizados 34 eventos e, segundo a Finep, 300 empresas foram capacitadas. Cerca de 20% destas instituições receberam investimentos após os fóruns.

Na última terça-feira (27), a financiadora reuniu aproximadamente 50 investidores para apresentar a modalidade “anjos”, ainda pouco utilizada no Brasil, mas comum nos Estados Unidos. Tratam-se de profissionais com ampla experiência de mercado que já venderam suas empresas e estão em busca de novas oportunidades de investimento.

Dados apresentados pela Anjos do Brasil demonstram que, somente em 2010, foram aplicados nos Estados Unidos recursos da ordem de US$ 20 bilhões em cerca de 62 mil empresas inovadoras. A proposta da instituição é estimular este tipo de investimento no Brasil. “A ideia é que empreendedores de todos os Estados tenham a oportunidade de receber suporte”, disse Cassio Spina, que representou a empresa no evento.

Maiores Informações no site: http://www.venturecapital.gov.br/vcn/historico_foruns.asp

Fonte: Portal Inovação

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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Inovação como resposta aos momentos de crise

Com a recente crise fiscal instalada nos países desenvolvidos, seu reflexo sobre a confiança dos investidores, e consequentemente sobre o mercado de capitais brasileiro, as empresas e o próprio governo passaram a atuar com cautela, buscando um aumento de eficiência que assegure a sobrevivência da organização em um cenário de crise e recessão que pode se alongar por mais de dois anos.

Como um movimento natural, no Brasil, as empresas buscam o aumento de eficiência, ou produtividade, na redução de custos, despesas e investimentos programados, com o objetivo de garantir uma maior rentabilidade e maior fôlego ao caixa das operações. No entanto, será que esta é a única maneira de se preparar para períodos econômicos nebulosos?

Uma organização enxuta, com gastos abaixo da média do mercado em que atua, com certeza tem uma importante vantagem competitiva frente a seus concorrentes, especialmente em um período de crise econômica, mas essa vantagem baseada em custo não garante a liderança ou cria bases sólidas para o crescimento da empresa no longo prazo.

Um bom exemplo de empresa que conseguiu criar uma base sólida de crescimento mesmo em períodos adversos é a Apple, que em meio ao turbilhão da crise tornou-se, mesmo que momentaneamente, a empresa mais valiosa do mundo, com um valor de mercado de mais de 350 bilhões de dólares. Essa marca significa que a Apple vale mais que o dobro do Google, mais que a Microsoft e Intel juntas e treze vezes mais que seu principal concorrente no segmento de computadores, a Dell.

A comparação com seu principal concorrente também mostra a diferença de desempenho das empresas na forma de valor de mercado. A Apple passou de 127,81 bilhões de dólares e duas vezes o valor da Dell, em julho de 2007, para 355,61 bilhões de dólares e 13 vezes o valor da concorrente, em agosto de 2011.

É interessante ainda adicionar que não estamos falando de qualquer concorrente. A Dell foi a empresa que revolucionou a comercialização e prestação de serviços pós-venda dos computadores pessoais com um modelo de vendas diretas e alto nível de customização de serviços e produtos, fazendo com que gigantes como IBM e Compaq perdessem espaço no mercado e vendessem suas operações no segmento.

Mas qual a explicação do desempenho superior da Apple, mesmo em um cenário adverso no pós-crise de 2008? A explicação para o desempenho superior da Apple em relação a seus concorrentes reside em diversos fatores, desde sua liderança até o processo de pesquisa e desenvolvimento, mas que podem ser resumidos em uma única palavra: inovação. Como evidência do caráter inovador da empresa, a Apple foi eleita a empresa mais inovadora do mundo em 2011 pela Fast Company, importante site americano relacionado a tecnologia, inovação e design.

O principal diferencial entre o processo de inovação da Apple e de seus concorrentes é que na primeira este processo é centrado no ser humano. Todos novos produtos e serviços da Apple buscam atender necessidades que em alguns casos as pessoas nem têm consciência e transformar a interação dos consumidores em uma experiência única, sem precedentes no mercado em que atua. Ano após ano, a empresa revoluciona o mundo de tecnologia com novos produtos e serviços que mudam a maneira como as pessoas vivem, trabalham ou se divertem.

O Ipad é um caso clássico. Antes de ser lançado, as pessoas não tinham consciência da necessidade de um tablet e estavam plenamente satisfeitas com seus smartphones, netbooks e laptops. Logo após o lançamento, algumas pessoas ainda duvidaram do futuro do produto por não conseguirem enxergar utilidade ou benefício adicional na utilização do mesmo. Hoje, após mais de 30 milhões de unidades vendidas, poucas pessoas duvidam da utilidade de um Ipad e empresas como a HP, líder mundial na venda de computadores, já aceitam a ideia de que o tablet representa o futuro da computação pessoal. Isso representa inovação com foco no ser humano: desenvolver produtos e serviços inovadores que atendam necessidades que nem as pessoas sabem que têm.

Este é o meio de gerar um diferencial competitivo frente aos concorrentes: inovando, desenvolvendo novos produtos, serviços ou modelos de negócio que tenham foco no ser humano. Esta abordagem é, comprovadamente, mais eficiente que qualquer redução de custo na sustentabilidade do negócio no longo prazo.

Fonte: Protec

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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Brasil quer atrair pesquisadores

O Brasil quer atrair pesquisadores estrangeiros ao País para ajudar no desenvolvimento de novas tecnologias e proporcionar inovação às indústrias e instituições nacionais. Esse é um dos planos do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante. Esta será uma das formas de incentivar o desenvolvimento de projetos locais por meio do programa Brasil sem Fronteiras, que também concederá 75 mil bolsas de estudo para brasileiros em outros países.

"O que nós queremos é investir em inovação. Queremos mandar nossos estudantes para as melhores universidades do mundo e trazer para cá os pesquisadores das melhores universidades, de qualquer país", afirmou o ministro, durante encontro com correspondentes estrangeiros na última sexta-feira (30/09), no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), em São Paulo. Ele afirmou que a proposta é beneficiar áreas em que o Brasil tem uma demanda muito grande: ciência, tecnologia e engenharias.

Segundo Mercadante, pelo menos um pesquisador estrangeiro já acertou sua chegada ao Brasil. O suíço Kurt Wüthrich, Nobel de Química em 2002, ficará três anos no Brasil para desenvolver projetos na sua área. Ele recebeu o prêmio da academia sueca junto com os pesquisadores John Benn e Koichi Tanaka, por desenvolver métodos de estudo para avaliar as estruturas biológicas de macromoléculas, como as proteínas.

Os atrativos para os pesquisadores são o salário e as condições. Wüthrich deverá receber R$ 14 mil por trimestre e R$ 87 mil para equipar o laboratório de pesquisa. Ele também poderá trazer um pós-doutorando estrangeiro para o Brasil e enviar um pós-doutorando brasileiro para o exterior. Wüthrich irá desenvolver suas pesquisas nos laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. "Vamos lançar editais em jornais no mundo todo para atrair pesquisadores", prometeu o ministro.

Mercadante também disse que outra forma de estimular projetos inovadores é o estabelecimento de uma empresa similar à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Essa nova instituição, que ainda não foi criada, deverá financiar projetos necessários para a indústria. Os estudos serão desenvolvidos dentro de laboratórios já existentes. A meta deste projeto, segundo Mercadante, é que 30 laboratórios brasileiros participem do projeto. Três já entraram em acordo com o governo: o Instituto Nacional de Tecnologia (INT), no Rio de Janeiro, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em São Paulo, e a Faculdade Senai Cimatec, na Bahia. "Esses projetos serão feitos conforme a demanda da indústria", disse o ministro. O Governo já tem R$ 60 milhões disponíveis para esta iniciativa.

Para o ministro, o desenvolvimento em tecnologia e inovação neste momento poderá ajudar o Brasil a enfrentar as crises da economia mundial. Ele reconheceu, contudo, que o Brasil está "muito atrás" em inovação. "Nós vivemos 20 anos com superinflação, então havia uma aversão ao risco, mas também tivemos uma cultura passiva em inovação", disse.

No encontro, Mercadante também afirmou que a empresa chinesa Foxconn vai começar a produzir o Ipad e o Ipod, produtos da norte-americana Apple, até o fim deste ano no Brasil. "Tem um galpão de 20 mil metros quadrados em Jundiaí, que está sendo construído. Até o fim do ano, a Foxconn começa a produzir o Ipad e o Ipod no País", disse, lembrando que os US$ 12 bilhões de investimentos prometidos deverão ser distribuídos pelos próximos cinco anos. Ele também defendeu o repasse de 7% das receitas com o petróleo do pré-sal para ciência e tecnologia. "As futuras gerações não terão o dinheiro do petróleo. Então temos que investir esses recursos em educação, ciência e tecnologia".

Fonte: Portal Inovação

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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Empresas que inovam são mais valorizadas

Uma pergunta sempre vem a tona quando falamos em inovação. Será que as empresas inovadoras conseguem ter um desempenho melhor que as suas concorrentes e que o mercado?
A teoria diz que sim! Será que a prática também? Essa expectativa faz com as empresas aceitem correr os riscos e desenvolver propostas inéditas ao mercado, investindo recursos financeiros e humanos nesse desafio.
Para verificar isso a Innoscience Consultoria em Inovação criou o índice de empresas inovadoras de capital aberto na bolsa de valores de São Paulo. O Índice de Inovação Innoscience (3i) foi desenvolvido com o objetivo de acompanhar o desempenho das empresas mais inovadoras do Brasil. É constituído por uma carteira de empresas como Whirlpool, Tecnisa, Embraer, Lojas Renner, Natura e TOTVS, totalizando 31 empresas que foram classificadas como as mais inovadoras do país no último ano a partir de rankings divulgados por publicações de gestão de negócios.
Essa carteira de empresas inovadoras vem performando significativamente melhor comparando-a com o Ibovespa, indicando que vale a pena buscar a inovar. Desde janeiro de 2007 até agosto deste ano, o 3i valorizou 114,2%, sendo que a diferença em favor da carteira de empresas inovadoras chega a 76,4 pontos percentuais.
O moral da história é que vale a pena tentar começar a busca pela inovação. Como diz o ditado, antes tarde do que nunca!

Fonte: EXAME

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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Qualidade das patentes cai média de 20% em 20 anos, diz OCDE

A qualidade das patentes de todas as partes do mundo registradas na Europa teve uma queda média de 20% no período de 2000 a 2010, na comparação entre 1990 e 2000, diz relatório elaborado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Nota divulgada pela organização, conjuntamente com o relatório, afirma que “a corrida para o registro de qualquer aperfeiçoamento mínimo” está sobrecarregando os escritórios de patente e atrasando a chegada ao mercado de inovações realmente significativas.

O texto explica que o “índice de qualidade” de uma patente é definido a partir do número de citações que o registro recebe, de pedidos de renovação e de países em que é apresentado. O objetivo da formulação do índice é capturar “o valor econômico e tecnológico” das inovações.

“Esses indicadores são considerados medidas significativas da produtividade da pesquisa, e têm correlação com o valor social e privado das invenções patenteadas”, prossegue o relatório, que analisou não só os países-membros da OCDE, mas também econiomas emergentes como Brasil, China e Índia.

A queda na qualidade média veio acompanhada, ainda, por uma queda na dispersão desse indicador – isto é, na diferença que separa as melhores das piores patentes. Também caiu a diferença de média de qualidade da inovação entre os países no topo e no fim do ranking das melhores patentes: a separação, que era de 15% na década de 90, reduziu-se a 9% no períoodo 2000-1010.

As patentes mais úteis, de acordo com o total de citações recebidas, são as registradas por inventores de Estados Unidos, Alemanha e Japão. Mas a hegemonia vem se enfraquecendo: em 1996, da elite de 1% das patentes mais citadas, 70% vinham desses três países. Em 2000, essa proprção havia se reduzido a 60%.

O relatório, intitulado The Science Technology and Industry Scoreboard 2011, nota que os países nórdicos, Índia, China e Coreia do Sul vêm ganhando espaço no ranking.

Fonte: Inovação Unicamp

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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Governo aumenta IPI de veículos para proteger a inovação nas indústrias brasileiras

Em 60 dias, o governo federal começará o levantamento das montadoras de carros que ficarão isentas do aumento de 30% no Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), anunciado na última quinta-feira (15). A medida foi tomada para estimular a produção de componentes nacionais nos veículos.

Os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, da Fazenda, Guido Mantega, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, garantem que a ideia é atrair mais investimentos e não desestimular a indústria automotiva. “Os carros nacionais ficarão mais atrativos. A medida não é fiscal, é defesa do emprego e da inovação tecnológica numa das cadeias mais importantes na indústria brasileira”, afirmou Mercadante.

Para ficarem livre do aumento da taxa, as montadores terão que se adequar a padrões como: utilizar no mínimo 65% de conteúdo nacional ou regional (da Argentina, por conta de acordo vigente entre os dois países); investir em pesquisa e desenvolvimento (P&D); e realizar pelo menos seis de 11 onze etapas da montagem dos carros no Brasil.

Os veículos produzidos em países do Mercosul e no México, que têm acordos automotivos com o Brasil, estão isentos da medida que vale até 31 de dezembro de 2012.

Fonte: Portal Inovação

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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Inovação é tema de debate no Encontro Brasil-Alemanha

Inovação significa transformar ciência e conhecimento em negócio. Esse conceito definiu a discussão entre empresários, representantes do governo e de fundações que participaram do painel “Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento: novas fronteiras para a cooperação”. O debate aconteceu nesta segunda-feira (19) como parte do Encontro Econômico Brasil-Alemanha 2011, que segue até amanhã (20) no Rio de Janeiro.

“Nosso país tem uma boa base científica, mas ainda precisamos aprender a transferir esse conhecimento para todos os setores. Temos a agricultura e pecuária como exemplos de sucesso”, afirmou Ronaldo Mota, secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Para os especialistas presentes no evento, a Alemanha é um país que possui tradição na transmissão do conhecimento, com um forte laço entre a comunidade acadêmica e as demandas do mercado. “Trabalhamos em rede. Diretores de institutos de pesquisa costumam ser catedráticos na universidade e os melhores estudantes são identificados e estimulados a participar do desenvolvimento das pesquisas”, afirmou Eckart Bierdümpel, diretor da Fraunhofer-Gesellschaft.

Aumentar a base de conhecimento entre as pequenas empresas pode acelerar a capacitação de fornecedores, ponto considerado vital na estratégia de crescimento. Energias alternativas e tecnologia da informação foram citadas como exemplos dos vários campos promissores que os países podem definir para trabalhar em conjunto e com a participação efetiva dos empresários. Se o caminho é longo, os especialistas concordam que, mesmo com graus diferentes, os dois países têm uma cultura inovadora, que diminui os efeitos da crise global e que representa uma vantagem no mercado mundial.

Fonte: Agência SEBRAE de Notícias

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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Prêmio FINEP de Inovação encerra inscrições em outubro

Falta menos de um mês para o encerramento das inscrições do Prêmio FINEP de Inovação 2011. O concurso está na reta final e as empresas interessadas têm até 14 de outubro para se inscrever via internet. A premiação chega a R$17,2 milhões, distribuídos entre os vencedores de acordo com a categoria. Estes recursos serão aplicados em projetos que tenham a inovação como ponto central.

Em sua 14ª edição, o Prêmio foi criado para reconhecer, estimular e divulgar os esforços inovadores realizados por empresas, instituições científicas e tecnológicas, desenvolvidos no Brasil e já aplicados no País e no exterior.

As categorias são Micro/Pequena Empresa, Média Empresa, Instituição Científica & Tecnológica (ICT), Tecnologia Social e Inventor Inovador. Esta última categoria foi criada para premiar pessoas físicas que tenham patentes concedidas pelo INPI a objetos já comercializados.

A disputa ocorre em duas etapas: regional e nacional. Os vencedores de cada categoria em sua região disputam entre si a premiação nacional.

O Prêmio tem ainda duas categorias especiais: Grande Empresa e Inovar. A grande empresa concorre apenas à etapa nacional e se destina a organizações com faturamento bruto em 2010 superior a R$900 milhões. Já a categoria Inovar é diferenciada. Conhecida como Prêmio INOVAR, foi criada em 2009, como uma ação de estímulo à promoção da excelência na gestão de fundos de venture capital no Brasil por intermédio do programa INOVAR. A partir deste ano, se insere no Prêmio FINEP de Inovação.

Para se inscrever no Prêmio FINEP de Inovação, as instituições precisam estar há, pelo menos, dois anos no mercado e não ter conquistado o Prêmio em 2009 ou 2010. Concorrentes na categoria Inovar têm formulário próprio no site específico.

Quaisquer dúvidas podem ser tiradas pelo telefone (21) 2555-0510 ou pelo e-mail premio@finep.gov.br. Outras informações estão disponíveis no site.

Fonte: FINEP

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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Finep irá apoiar projetos de inovação em empresas de telecomunicações

O ministério das Comunicações repassou R$ 100 milhões à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) que deverão ser emprestados a empresas com enfoque na inovação do setor. Os contratos que definem a transferência dos recursos foram assinados nesta quarta-feira (14/09), no Rio de Janeiro, pelo ministro da pasta, Paulo Bernardo. A verba é proveniente do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel).

De acordo com o ministro, o setor de telecomunicações é prioritário no País e este é o momento certo de fomentar os projetos da área, já que o mercado interno está em expansão. "Nos últimos anos, o Brasil teve uma evolução socioeconômica importante, muitas pessoas conquistaram melhores condições e passaram a ser demandantes de serviços. Estamos em um momento extremamente promissor para o desenvolvimento das telecomunicações no Brasil", disse.

Segundo ele, as condições em que os recursos serão emprestados às empresas são "diferenciadas e vão estimular o setor". A Finep oferecerá o crédito com Taxa Referencial de Juros (TR) mais 3,5% e prazos para pagamento que podem chegar a dez anos. "As taxas são boas e a empresa que receber os recursos tem condições de fato privilegiadas, até com melhores condições do que as praticadas pelo próprio Governo em outras instâncias, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)", avaliou.

O superintendente da área de financiamento da Finep, Alexandre Barragat, destacou que o crédito vai fomentar a atividade de pequenas e médias empresas da cadeia produtiva do setor. "Esses recursos vão ser utilizados exclusivamente para o desenvolvimento tecnológico da cadeia de fornecedores de equipamentos de telecomunicações. O foco está em alinhamento com a visão do ministério das Comunicações de que o país precisa aumentar a participação de empresas brasileiras no fornecimento de equipamentos fabricados", informou.

Barragat explicou que o valor mínimo para empréstimo, por proposta, é R$ 1 milhão. Já o máximo dependerá da capacidade de pagamento da empresa. Esse é o primeiro empréstimo do Governo com recursos do Funttel para a Finep, embora a agência de fomento opere o fundo desde 2002 e já tenha movimentado cerca R$ 380 milhões em 98 operações reembolsáveis e não reembolsáveis. Dentre elas, está o apoio ao desenvolvimento da TV Digital e de equipamentos de rede desenvolvidos por empresas nacionais para serem utilizados pelas operadoras de telecomunicações.

Fonte: FINEP

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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Embrapa da indústria começa com R$ 30 milhões

O governo vai criar, dentro de um mês, a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), a grande aposta do governo Dilma Rousseff para fortalecer a indústria brasileira diante da competição com produtos importados de alto teor tecnológico. A Embrapii contará, já de partida, com R$ 30 milhões para emprestar a três institutos de pesquisa já conveniados. O capital da empresa receberá um aporte duas vezes maior no ano que vem, cumprindo a meta traçada pelo governo federal de destinar R$ 90 milhões para pesquisa industrial entre o último trimestre deste ano e o fim de 2012.

Largamente baseado no sucesso da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), criada em 1973, no auge do milagre econômico, e na alemã Fundação Fraunhofer, a Embrapii, no entanto, não será uma companhia estatal. Diferentemente da Embrapa, que ao longo deste ano consumirá um orçamento de R$ 1,8 bilhão e conta com 9,2 mil funcionários, a Embrapii terá gestão enxuta e não contará com um corpo de pesquisadores. Funcionará como um “selo certificador” dos institutos habilitados a operar junto à indústria.

De partida, a Embrapii já conta com três institutos conveniados, isto é, habilitados a receber recursos públicos. A partir de outubro, o Instituto Nacional de Tecnologia (INT), no Rio de Janeiro, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial da Bahia (Senai-Cimatec), receberão R$ 10 milhões cada. A meta do governo é atingir 30 institutos até o fim de 2014, o que representará um orçamento total de R$ 270 milhões a R$ 300 milhões em três anos.

“O foco do repasse de recursos será a demanda”, afirma o ministro Aloizio Mercadante, da Ciência, Tecnologia e Inovação, a pasta que coordena os trabalhos em torno da nova empresa. “A Embrapii fechará um contrato de gestão com o instituto de acordo com a carteira de projetos de inovação coletada junto às fábricas”, explica.

O modelo de gestão da Embrapii já está definido. A nova empresa entrará com o equivalente a um terço dos recursos necessários a cada projeto, e o restante será dividido entre o instituto conveniado e a própria fábrica interessada na inovação. Os primeiros três institutos foram selecionados pelo governo por atender às demandas que a partir do mês que vem serão da Embrapii. Segundo Mercadante, no IPT há expertise em modelagem de navios, o INT conta com forte know-how no complexo industrial de petróleo e gás e o Senai-Cimatec conta com laboratórios especializados em automação e logística fabril. “O instituto que oferecer mais, em pessoal, infraestrutura e número de empresas interessadas, receberá mais”, afirma o ministro.

(Com informações do jornal Valor Econômico)

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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Brasil sobe cinco lugares em ranking de competitividade

O Brasil deu um salto de cinco posições no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial deste ano e agora figura no 53º lugar, entre 142 países analisados. Com o resultado, o Brasil ultrapassou a Índia (56º), mas ainda se encontra atrás da China (26º) e da África do Sul (50º) no grupo dos BRICS (formado também pela Rússia, em 66º). “É importante analisar a tendência de longo prazo e ver que o País subiu 13 colocações nos últimos seis anos”, afirmou o diretor e economista do Centro para a Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial, Beñat Bilbao-Osorio.

Ele nota que o Brasil obteve evoluções em itens que são considerados exatamente suas principais fraquezas, como a competição no mercado local, a infraestrutura e a corrupção. São pontos que melhoraram, mas ainda continuam com avaliação baixa e impedem que o País cumpra todo seu potencial.

Além da conhecida falta de infraestrutura adequada, Bilbao-Osorio avalia que a baixa concorrência entre as empresas ainda afeta a competitividade. “É uma preocupação o fato de algumas companhias representarem oligopólios.”

Ele acredita que o mercado de trabalho apresenta rigidez, como as dificuldades para contratar ou demitir um funcionário, fato que pesa sobre a avaliação do País, juntamente com o baixo nível de qualidade do sistema educacional. O diretor vê ainda desconexão entre os salários e a produtividade atualmente. “A produção deve se equalizar aos salários para não criar inflação.”

Fonte: ANPEI

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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Marco legal de C&T começa a tramitar no Congresso Nacional

A proposta de um novo marco legal para a ciência e tecnologia (o Projeto de Lei do Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2177/2011) já começou a tramitar no Congresso Nacional. Fruto de um grupo de trabalho formado pela SBPC, ABC, Consecti e Confap, o texto foi apresentado pelo deputado Bruno Araújo (PSDB/PE).

O deputado Sibá Machado (PT/AC) deve ser o relator da matéria na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI). Segundo ele, o projeto deve passar também pela Comissão de Finanças e Tributação (CFT) e pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

De acordo com Machado, os nomes dos relatores das outras duas comissões devem ser anunciados nos próximos dias. “Podem ser anunciados na próxima semana, já que nesta há o feriado de 7 de setembro”, avaliou.

O parlamentar acredita que em 60 dias as três comissões devem entregar o relatório para que o PL possa ir ao Plenário ainda em novembro. Ao ser aprovado no Plenário, o PL será encaminhado ao Senado Federal. Conforme a análise de Machado, o texto não deve enfrentar resistência no decorrer da tramitação na Câmara, por se tratar de um projeto de interesse do País.

Reforçando sua análise, o parlamentar informou que a Comissão de Ciência e Tecnologia protocolou o PL com a assinatura de todos os integrantes do colegiado. “O combinado foi que a que a Comissão assumiria a autoria do Projeto”, disse ele.

Fonte: ANPEI

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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Inovação Química - Vidro inteligente reage a variação no clima

Inteligência vítrea

Engenheiros da China e dos Estados Unidos criaram um novo vidro inteligente que é capaz de reagir de acordo com a temperatura ambiente.

Durante o inverno, o vidro funciona como um bloqueador térmico, evitando que o calor interno da casa ou do edifício escape.

Durante o verão, o vidro reflete a radiação infravermelha, evitando o aquecimento do ambiente interno.

E tudo de forma automática, sem qualquer atuação externa - a "inteligência" é embutida no vidro.

Janelas inteligentes

O Dr. Zhong Lin Wang, do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, tem um longo histórico de trabalho com materiais piezoelétricos e nanogeradores.

Agora ele usou sua experiência com óxidos e cerâmicas para criar um material composto por várias camadas que se mostrou uma solução promissora para a criação das janelas inteligentes.

O material primário é o dióxido de vanádio (VO2), que muda de um estado transparente em baixas temperaturas - permitindo que a radiação infravermelha passe - para um estado semi-transparente em altas temperaturas - deixando a radiação infravermelha do lado de fora.

Mesmo no seu estado semi-transparente, o material deixa a luz visível passar, mostrando a seletividade desejada quando o assunto é lidar com o calor - por isso ele é chamado de material termocrômico.

Cristalinidade

Mas o VO2 tem lá seus problemas: ele não é um bom isolante térmico e só pode ser produzido em temperaturas muito altas.

Entra em cena uma camada de óxido de estanho (SnO2) dopada com pequenas quantidades de flúor, criando um composto conhecido como FTO (iniciais dos elementos em inglês: Fluorine, Tin, Oxygen).

A camada de FTO melhora a cristalinidade da película de dióxido de vanádio e baixa sua temperatura de síntese para algo em torno de 390°C.

Finalmente é adicionada ao vidro uma camada anti-reflexiva de óxido de titânio (TiO2).

"Nossos resultados demonstram uma nova abordagem na combinação do termocromismo e da baixa emissividade para aplicações tais como janelas que permitam a economia de energia," escrevem os pesquisadores.

Fonte: Portal Inovação

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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Brasil tem de aproximar empresa e pesquisa para exploração do pré-sal

As empresas brasileiras fornecedoras de bens e serviços estão desconectadas das universidades e dos institutos de pesquisa que produzem conhecimento, o que configura um problema sério para um país que se propõe a explorar uma área de grande potencial petrolífero como o pré-sal. A constatação vem de estudo coordenado pelo professor Adilson de Oliveira, do Colégio de Altos Estudos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Em entrevista à Agência Brasil, ele disse que, do ponto de vista tecnológico, o estudo identificou a existência de uma conexão frágil entre “as empresas brasileiras fornecedoras de bens e serviços e o sistema científico e tecnológico do país – ou seja, as universidades e os institutos de pesquisa”.

Intitulado Capacidade de Produção da Indústria Nacional para o Setor de Petróleo de Gás, o estudo foi apresentado no dia 30/08 no Solda Brasil 2011 – Seminário Nacional de Tecnologia e Mercado de Soldagem. Durante o encontro, foram discutidas as perspectivas e os desafios do setor de soldagem para atender à demanda da indústria no Brasil nos próximos anos, diante da necessidade de desenvolvimento da região do pré-sal da Bacia de Santos.

Para Oliveira, o potencial da camada pré-sal representa uma janela aberta de oportunidade para o país e para o desenvolvimento do seu parque tecnológico, o que só se dará com a mobilização dos atores envolvidos no processo “para romper os diversos gargalos que se apresentarem pelo caminho.”

Há também todo um esforço no sentido de que as empresas brasileiras invistam mais em ciência e tecnologia, pois, segundo ele, as que fazem esses de investimentos hoje são, em geral, as multinacionais que estão instaladas aqui dentro – mas o fazem, em sua grande maioria, ainda fora do Brasil. “E os centros dessas empresas que aqui estão instalados nada mais fazem do que ajustar o conhecimento desenvolvido lá fora às características do processo produtivo brasileiro. E essa não é uma inovação que possa mudar realmente o quadro que se faz presente com o pré-sal, onde os desafios tecnológicos exigem, realmente, mudanças radicais em relação ao que é feito atualmente”, avalia.

(Com informações da Agência de Inovação Unicamp)

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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Nelson Fujimoto assume Secretaria de Inovação do MDIC

Acompanhar as políticas sobre inovação previstas no Plano Brasil Maior. Esta será a prioridade do novo secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Nelson Akio Fujimoto. Ele é bacharel e mestre em geografia humana pela Universidade de São Paulo (USP) e tem experiência administrativa nas esferas municipal, estadual e federal.

“A inovação é fundamental em áreas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e de ciência e tecnologia (C&T), mas considero que deve haver um avanço maior da inovação nos ambientes de negócios, nas empresas e nas indústrias”, analisou Fujimoto, que assumiu o cargo na semana passada.
Na avaliação dele, devido ao momento econômico favorável, o Brasil é alvo de investimentos estrangeiros, situação que deve ser aproveitada para impulsionar a inovação. “O país está numa situação ímpar para seguir no caminho do crescimento e esse esforço não tem de ser somente do governo. É preciso envolver também a iniciativa privada”, completou.

Fonte: ANPEI

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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Receita Federal estabelece regras para utilização dos incentivos fiscais à inovação

A Receita Federal publicou no Diário Oficial, 30 de agosto, a Instrução Normativa 1.187, que “disciplina os incentivos fiscais às atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica” previstos na Lei do Bem (Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005; artigos 17 a 26).

O documento publicado contempla várias das recomendações encaminhadas à Receita pela Anpei e pela Fiesp, conjuntamente, com o objetivo de reduzir a insegurança jurídica das empresas no uso dos incentivos fiscais da Lei do Bem. A Anpei realizará, em breve, um seminário para seus associados com a finalidade de esclarecer os avanços e restrições contidos na IN.

O regulamento da Receita está organizado em oito capítulos e 22 artigos, a começar pela definição de conceitos básicos sobre o que são inovação tecnológica, pesquisa básica dirigida, pesquisa aplicada, desenvolvimento experimental, tecnologia industrial básica e serviços de apoio técnico.

A maioria dos artigos está incluída no capítulo II, que trata dos dispêndios que a Receita classifica como despesa operacional em atividades de inovação. O regime de depreciações e amortizações aceleradas sobre instalações fixas e aquisição de aparelhos, máquinas e equipamentos é tratado no capítulo III, enquanto no seguinte estão classificados os dispêndios com projetos de inovação tecnológica executados por ICTs. O capítulo V trata das despesas com projetos de inovação tecnológica de empresas que atuam nas atividades de informática e automação.

O capítulo VI esclarece em que condições as empresas poderão ter a redução a zero da alíquota do IRRF, enquanto o VI foca as atividades exploradas em Zonas de Processamento de Exportação (ZPE).

O capítulo VIII estabelece as disposições finais, como a necessidade de que os dispêndios e pagamentos de que tratam da IN 1.187 sejam controlados contabilmente em contas específicas.

GRUPO DE TRABALHO – A Anpei e a Fiesp criaram um grupo de trabalho sobre a Lei do Bem quando ambas perceberam que estavam desenvolvendo ações semelhantes sobre a utilização dos incentivos fiscais à inovação. A primeira reunião com as empresas para levantamento das dificuldades e elaboração de propostas para o aperfeiçoamento da Lei do Bem foi realizada em 28 de novembro de 2007, data que marca a formação do grupo. Desde então, o GT realizou várias reuniões entre seus membros e três encontros com representantes da Receita Federal.

Veja íntegra da IN 1187 neste endereço:
http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2011/in11872011.htm

Fonte: ANPEI

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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Inovação requer agilidade na implementação de ideias

O avanço da tecnologia e a globalização são alguns dos fatores que tornaram essencial, nos últimos anos, o desenvolvimento de uma cultura de inovação nas empresas. Segundo Garth Saloner, reitor da Graduate School of Business (GSB) da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, a boa notícia é que esse processo pode ser ensinado.

A melhor forma de se fazer isso, na opinião do reitor, é por meio do 'design thinking'. O conceito é inspirado pelo processo de design de produtos, em que os profissionais descobrem quais são as necessidades não atendidas dos clientes e desenvolvem produtos para preenchê-las. "É preciso gerar o maior número de ideias possível e, usando um sistema de criação rápida de protótipos, implementar todas as que forem viáveis", afirma.

Saloner, que falou ao Valor com exclusividade, está de viagem marcada ao Brasil para comandar o Stanford Executive Circle Summit, evento já realizado anteriormente na China e na Índia. Ao lado do professor da GSB Stefanos Zenios, ele debaterá sobre inovação corporativa e temas relacionados com executivos brasileiros nos dias 12 e 13, em São Paulo. Confira a seguir os principais trechos da entrevista:

Valor: Como é possível hoje para uma companhia criar uma cultura de inovação e por que isso é tão importante?

Garth Saloner: A inovação é essencial porque a mudança é inevitável. O avanço da tecnologia e a globalização são apenas duas das muitas forças que moldam o cenário dinâmico da empresa moderna. Nem mesmo as organizações mais fortes conseguem sobreviver sem adaptação. A criação de uma cultura de inovação começa a partir do momento em que você descobre o que seu empreendimento significa e passa a prestar muita atenção nos seus clientes. Aqui na Stanford Graduate School of Business nós acreditamos que a inovação pode ser ensinada, e fazemos isso por meio do 'design thinking'. Isso começa com a exploração e entendimento dos pontos nevrálgicos e dos desejos do consumidor. A partir daí, são geradas as novas ideias que poderão mostrar o caminho a ser seguido pelas companhias. Esse é um conceito emprestado do processo de design de produtos, em que profissionais pesquisam os clientes para monitorar suas necessidades atuais. Eles descobrem quais não são atendidas e desenvolvem produtos para preenchê-las. Por exemplo, uma nova geração de cadeiras de rodas, carrinhos de supermercado e automóveis está sendo criada por meio desse processo. Atualmente, estamos aplicando esse conceito também no marketing e nos serviços aos clientes. Para uma companhia criar uma cultura de inovação, é preciso gerar o maior número de ideias possível e, usando um sistema de criação rápida de protótipos, implementar todas as que forem viáveis

Valor: Quais são os maiores desafios para os líderes nesse cenário?

Saloner: Abraçar o fracasso. A maioria de nós o associa a punição, mas para o conceito de 'design thinking' florescer os gestores precisam permitir que os funcionários aprendam rapidamente com suas falhas e sigam em frente para desenvolver o quanto antes o próximo protótipo ou ideia. Grande parte dos desafios dos líderes é recompensar o fracasso construtivo.

Valor: Um ambiente adverso como o atual favorece a inovação?

Saloner: Em termos de adversidade, as companhias com uma cultura de inovação estão melhor posicionadas para se estabilizar e tirar vantagem das oportunidades. Isso acontece especialmente nas empresas que lidam com as necessidades recém-descobertas, a partir das mudanças no mercado.

Valor: Como é possível inovar se a maioria das empresas ainda contrata pessoas com experiências e habilidades parecidas?

Saloner: A inovação exige que as companhias adotem a experiência real de seus clientes e permitam o pensamento divergente entre os funcionários. É preciso haver uma disposição de se relacionar com os problemas e identificar uma grande variedade de soluções com base nas necessidades do consumidor. Por exemplo, em um de nossos cursos, os participantes são solicitados a projetar uma escova de dentes para pessoas que perderam a capacidade de usar as mãos. Não é necessário que os envolvidos nesse projeto tenham perdido as mãos, mas eles precisam ter a habilidade de prestar atenção e compreender o problema. Isso significa que o mais importante é a capacidade que seus funcionários possuem de observar e de se identificar com um conjunto diversificado de clientes.

Valor: Os avanços tecnológicos dão alguma vantagem aos gestores mais jovens?

Saloner: Não necessariamente. Tanto os gestores jovens quanto os mais seniores têm seus pontos fortes e fracos. O ansioso e agressivo versus o mais experiente e instruído. Independentemente da idade, podemos todos nos beneficiar sendo mais abertos e continuando a aperfeiçoar nosso pensamento analítico crítico.

Valor: Como o senhor vê as companhias e os líderes brasileiros no que diz respeito à inovação?

Saloner: Percebo que o Brasil está entrando em uma era de grande inovação. Seu crescimento econômico acelerado aponta para esse caminho. Temos orgulho em ter alguns de nossos ex-alunos - como Carlos Brito, presidente-executivo da Anheuser-Busch InBev, e Stelleo Tolda, diretor-presidente do MercadoLivre - entre aqueles que estão na vanguarda. Estamos ansiosos para conhecer melhor os executivos brasileiros e saber mais sobre como eles estão abordando esse assunto.

Fonte: ValorOnline

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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Inovação ganha importância para o comércio exterior

O presidente do INPI, Jorge Ávila, destacou a importância do Instituto na promoção da inovação, fundamental para aumentar a competitividade dos produtos brasileiros. A observação foi feita durante o painel “Cenários do comércio exterior e impacto das novas medidas de política industrial”, no Encontro Nacional do Comércio Exterior (Enaex 2011), no dia 19 de agosto, no Rio de Janeiro, cujo tema principal foi a queda no volume de exportação de produtos manufaturados.

O painel contou com a exposição de Roberto Giannetti da Fonseca, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) e diretor da Federação das Indústrias de São Paulo, e de José Augusto de Castro, que é também vice-presidente da AEB. No que diz respeito à balança comercial brasileira, Giannetti ressaltou que, embora o saldo seja positivo no conjunto, o quadro é grave em relação aos manufaturados, podendo chegar a um déficit de cerca de US$ 100 bilhões este ano.

A alta das commodities, aliada ao sucesso do agronegócio, é o que vem sustentando a balança comercial brasileira, segundo José Augusto Castro. Ele fez menção ao crescimento do mercado brasileiro, principalmente ao aumento de renda das classes menos favorecidas, destacando, contudo, que o aumento do consumo se voltou para produtos importados.

Fonte: Portal INPI

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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Inovação deve surgir no espaço entre empresa e universidade, diz ganhador do Nobel

“Resistam!” Este foi o conselho, em uma palavra, dado pelo ganhador do Prêmio Nobel de Química de 2005, Richard Schrock, aos acadêmicos brasileiros que se vejam pressionados a fazer pesquisa aplicada, sob o argumento de que é preciso suprir um papel no desenvolvimento econômico que não vem sendo desempenhado pelas grandes empresas.

“Na verdade, deve haver três áreas”, explicou Schrock, em entrevista a Inovação Unicamp. “Os acadêmicos, as indústrias e um intermediário. Pessoas de espírito empreendedor, companhias start-up, possivelmente pessoas que venham da academia, que fazem descobertas e fundam empresas. São essas companhias que podem ser úteis para a indústria”.

“A indústria não deve dizer aos acadêmicos o que fazer, isso é loucura”, enfatizou Schrock, que dividiu o Nobel de 2005 com Yves Chauvin e Robert Grubbs, pelo desenvolvimento de uma reação, em química orgânica, que encontrou ampla aplicação em processos industriais, tanto na produção de fármacos quanto em outras áreas. “Nós na academia decidimos fazer o que é mais interessante para nós, não para eles”.

O pesquisador reconheceu, no entanto, que a pressão para que a universidade encontre soluções rápidas para problemas atuais existe em várias partes do mundo. “Mas esta não me parece a melhor maneira de obter sucesso”, ponderou. “Porque isso é só apagar incêndios, não é fazer progresso. Então, o que eu digo é, resistam!”

Indústria

Schrock, que trabalhou na gigante química DuPont, traçou o que chamou de uma distinção “honesta” entre o trabalho de um pesquisador acadêmico e de um cientista contratado pela indústria: “Companhias querem fazer dinheiro. Esta é a razão de ser delas. Na academia, faz-se ciência porque se acredita que essa é a coisa mais importante. Que avançar as fronteiras da ciência é o mais importante”.

“A indústria não deve dizer aos acadêmicos o que fazer, isso é loucura” O pesquisador fez a ressalva de que “muita coisa boa acontece na indústria”, mas lamentou o fim dos grandes laboratórios de ciência básica mantidos por corporações. “Eles não existem mais”, declarou, acrescentando que não vê, na passagem por um grande centro industrial, uma etapa “fundamental” na formação de um cientista.

“A ciência acadêmica oferece uma experiência de aprendizado mais forte que a ciência industrial”, disse.

Entre as consequências de ter ganhado o Nobel, Schrock mencionou o fato de estar “viajando muito”. “As pessoas reconhecem meu nome, minha imagem, e tive a oportunidade de fazer coisas que não tinha tido antes, o que foi uma boa mudança”. Ele disse, no entanto, que as verbas para pesquisa continuam as mesmas.

Ensino e pesquisa

Outro ganhador do Nobel de Química, Ei-ichi Neghishi, premiado em 2010, disse à Inovação Unicamp que é preciso tomar cuidado para que a universidade não descuide do que, para ele, é sua principal função – o ensino.

“A melhor colaboração que a universidade pode dar ao país é a formação das mentes da nova geração”, declarou. “Sem cabeças bem treinadas, não há como haver desenvolvimento, nem mesmo na indústria. Essas cabeças têm de começar, têm de vir da universidade”.

O pesquisador acrescentou, porém, que em sua visão as universidades precisam receber algum tipo de orientação externa. “Conheço muito bem a situação japonesa”, disse.

“Em minha opinião, as universidades lá não atuaram na área de pesquisa tão bem quando poderiam, ou deveriam. Como todas as organizações, as universidades pedem dinheiro, recebem dinheiro, e as coisas acabam crescendo além de um certo nível”, ponderou.

Negishi disse que o Japão está, atualmente, reduzindo o número de suas universidades dedicadas à pesquisa, de 100 para 30. “Não sei se 30 é um bom número. Parece-me uma redução drástica”, afirmou, mesmo reconhecendo que um ajuste no sistema japonês era, provavelmente, necessário.

Desafio

Para Negishi, o principal desafio atual de sua área de pesquisa – o desenvolvimento de catalisadores para reações orgânicas – está na busca por um meio de capturar gás carbônico da atmosfera e reaproveitá-lo como matéria-prima.

"As plantas fazem isso”, disse ele. “Usam a luz do sol para converter CO2 em matéria vegetal, que depois as vacas comem, e transformam, por exemplo, em leite. Talvez seja possível não precisarmos mais desses estágios intermediários, as plantas e as vacas”, exemplificou. Em sua opinião, o gás carbônico – cuja concentração na atmosfera, hoje, é tida como principal causa da mudança climática – é um recurso valioso, à espera apenas de um processo químico eficiente para ser aproveitado.

Tendo recebido o Nobel há menos de um ano, o cientista disse que gostaria de voltar para sua vida normal, mas que “ainda tenho que dar o que outras pessoas e outros países esperam, até um certo ponto”.

Tanto Schrock quanto Negishi estiveram no Brasil para participar da Escola Avançada de Química, realizada entre 14 e 18 de setembro na Unicamp. Também vieram para a Escola outros dois ganhadores do Nobel de Química, Ada Yonath (2009) e Kurt Wüthrich (2002), além de outros importantes pesquisadores do Brasil e do mundo.

Fonte: Inovação Unicamp

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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Sobrevivência exige inovação

Com o anúncio na semana passada da aposentadoria de Steve Jobs do cargo de CEO da Apple, muita gente passou a considerar a empresa com mais ressalvas, apesar dela ter chegado ao posto de companhia mais valiosa do mundo justamente na ausência médica do pioneiro executivo. Isso acontece muito pela percepção que Jobs sempre passou de ser um centralizador de tarefas e um visionário de tecnologia, ajudando a criar e direcionar mercados que, se já existiam antes, eram muito menores - como no caso do tablet iPad. O sucesso de sua carreira só demonstra que prever o futuro não é tão fácil quanto se imagina.

Foi o que Jean Paul Jacob, engenheiro de Pesquisas da IBM nos Estados Unidos, tentou passar em uma keynote realizada em um fórum da empresa em São Paulo na última quinta-feira (25). Com bom humor, o brasileiro tentou estabelecer alguns pontos básicos com os quais teremos que lidar em um futuro próximo, baseado em estudos recentes ou mesmo em tendências já observadas. E muito disso se baseia em uma melhor organização de informações para obter compreensão mais eficaz.

Esse exercício de futurologia, por um lado, diz respeito a algumas questões bastante atuais que precisam ser resolvidas. Uma das mais óbvias aqui no Brasil é o problema que temos com leis e regulamentos ultrapassados, que protegem um consumidor de uma era pré-internet, pré-smartphones e pré-automatização. "Postos de gasolina aqui precisam necessariamente ter frentistas, mas no mundo já há estabelecimentos com robôs, como na Holanda, Suécia e EUA", diz Jacob.

Mas não é só o Governo que precisa se preocupar em se adaptar às novas tecnologias. A iniciativa privada tem de lidar com um mercado cada vez mais predatório. "Das 25 maiores empresas de 1900, apenas duas continuavam existindo nos anos 60. Das 25 maiores de 1961, só seis existem em 2011 - ou seja, 20% sobreviveram nos últimos 50 anos, mas isso vai cair para 10% nos próximos 50", afirma o engenheiro eletrônico. "Sobrevivência exige inovação", decreta.

Uma forma de inovar é utilizando "mágica", como descreve o visionário da IBM utilizando a analogia para falar de ideias simples que possam facilitar tarefas diárias. As tendências que incorporaram essa mentalidade, segundo ele, costumam viajar rapidamente pela Hyper Curve do Gartner, passando pelas etapas de visibilidade, picos de expectativa, "vale da desilusão", subida de esclarecimento e "platô da produtividade" - esta última o ponto ideal para um produto se estabelecer no mercado, como foi o caso de tecnologias como e-books e Wi-Fi.

Colaboração

O problema é que, para encarar esses desafios, é preciso se antecipar e educar os jovens de hoje para profissões que sequer existem ainda. "Precisamos trabalhar no conhecimento, na economia de serviços e na inovação", diz. Mas não é fácil filtrar para compreensão o volume de informações atuais - ou seja, praticar a mineração de dados, o que vale também para máquinas. "As pessoas querem parar de ter que programar conhecimentos, mas terem computadores que aprendem", afirma, citando o IBM Watson, supercomputador que derrotou concorrentes humanos no jogo televisivo norte-americano Jeopardy valendo-se de um extenso banco de dados que utilizou para aprender o "senso comum" na hora de dar respostas.

O Watson é um dos maiores orgulhos da IBM, mas suas aplicações não são apenas para ganhar jogos de perguntas e respostas na TV. Jacob diz que o computador está sendo utilizado com fins médicos, como auxílio na hora de diagnósticos com o cruzamento de informações com grande eficácia. Isso acontece porque uma das tendências enxergadas pela empresa é a de otimização de processamento e consumo de energia baseada nas pesquisas de arquitetura de componentes de computadores espelhada no cérebro humano.

De acordo com o futurólogo, esse é um exemplo de tecnologia que já existe e empresas podem ter acesso a ela, mas ainda é muito cara. "Acho que o Watson pode ser útil em unidades de saúde e como assessor jurídico", acredita. Mas a tendência não está só em máquinas, mas em pessoas também. "Estamos vivendo uma nova realidade, uma mistura de real com digital", diz Jacob. E se tem uma palavra que define isso, segundo o engenheiro, é a colaboração. "Será essencial para o futuro da IBM e quem fará isso serão funcionários, provedores e, principalmente, clientes", profetiza.

Fonte: http://www.decisionreport.com.br

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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Crédito adicional à empresa inovadora chega a R$ 5 bi

O Plano Brasil Maior, nova política industrial brasileira, dobrou a linha de crédito para projetos inovadores de empresas por meio do Programa de Sustentação do Investimento (PSI 3). A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) passou a ter R$ 4 bilhões para projetos do PSI, que é gerido pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES). Além desses recursos, a Finep conta também com outro R$ 1 bilhão no orçamento para financiar empresas sem a intermediação do banco. No total, portanto, as empresas brasileiras terão um volume de crédito de R$ 5 bilhões para inovar produtos, processos e serviços.

O acréscimo de R$ 2 bilhões no orçamento da Finep para 2011 foi aprovado como parte do Plano Brasil Maior, devido ao fato da financiadora ter processado quase toda a quota que estava prevista para este ano e a necessidade de apoiar o setor produtivo num contexto de acirramento da concorrência internacional.

Neste ano, já foram destinados R$ 1,75 bilhão para 80 projetos de inovação em áreas consideradas prioritárias, como energia, saúde, TICs (Tecnologia da Informação e Comunicação), aeroespacial, novos materiais, defesa, sustentabilidade ambiental e biodiversidade.

Para o presidente da Finep, Glauco Arbix, o aumento de recursos para a inovação precisa estar colado com o crescimento do padrão de qualidade dos projetos. Assim, o processo deverá ser criterioso. "As análises devem ter foco em pesquisa, desenvolvimento e tecnologia sem perder de vista o componente inovador", afirma. As taxas dos empréstimos da Finep via PSI 3 serão de 4% a 5% ao ano. Com orçamento total de R$ 75 bilhões, o programa será estendido até dezembro de 2012.

Equipamentos nacionais protegerão Copa e Olimpíadas

A Finep tem uma carteira de R$ 77 milhões dedicados a projetos ligados à segurança pública. Os projetos são para o desenvolvimento de produtos tecnológicos usados por policiais que serão úteis inclusive para a segurança da Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas 2016. Um equipamento que já está em uso, cujo desenvolvimento usou uma subvenção de R$ 2,6 milhões, é o robô de neutralização Diane, que pode ser utilizado em atividades de segurança pública ou industriais.

A polícia brasileira contará também com uma ferramenta desenvolvida por uma empresa catarinense, capaz de identificar as armas a partir da medição das marcas deixadas na munição. O protótipo do sistema Lepus recebeu um financiamento de quase R$ 400 mil da Finep e o produto deve ficar pronto em 2013.

Para a perita Sara Lenharo, da Área de Balística Forense do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, o Lepus é diferente de outros sistemas porque privilegia o confronto de projéteis. "Os equipamentos atuais fotografam o projétil por partes e a qualidade da imagem não fica tão boa", explica.

Outra pequena empresa recebeu R$ 2,4 milhões para desenvolver um equipamento de reconhecimento facial. Ao contrário de outras biometrias (impressão digital e análise de íris), a medição da face tem a vantagem de não ser intrusiva.

O Disque-Denúncia do Rio de Janeiro, uma forma do cidadão ajudar a polícia com sigilo absoluto, recebeu aporte de R$ 335 mil, em 2006, e agora terá mais R$ 950 mil para desenvolver uma Sala de Situação. O projeto de inteligência policial visa ampliar a capacidade de armazenamento e cruzamento de dados colhidos das ligações recebidas diariamente.

Fonte: Portal Inovação

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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Inovação avança em MG

Recente publicação do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), intitulada Principais titulares de pedidos de patentes, com prioridade brasileira, traz vasto material sobre esse tema, com foco no período de 2004 a 2008. O documento destaca os 50 maiores detentores de patentes depositados naquele instituto nesse intervalo. Minas Gerais tem posição privilegiada. Prova disso é a boa colocação da Fapemig no ranking divulgado, ocupando o 10º lugar. Cabe também mencionar a honrosa posição da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ocupando a 5ª colocação. A inovação em Minas avança, e avança a passos largos. Na última apuração do mesmo INPI, em 2006, abrangendo o período de 1999 a 2003, a Fapemig nem constava da lista dos 50 primeiros e a UFMG ocupava o 10º lugar.

A patente é um indicador de inovação e representa uma fonte de informação, por meio da qual se pode ter acesso a dados técnicos e jurídicos de invenções que, em alguns casos, não estão disponíveis em livros nem em artigos técnicos. A patente por si só não é um valor, mas representa o potencial de gerar inovações pela transferência da tecnologia para o setor empresarial. Essas inovações produzidas em larga escala e comercializadas no País e no exterior vão gerar riqueza e desenvolvimento para Minas e para o País, criando e melhorando empregos e aumentando a arrecadação.

O documento também apresenta a interação dos 10 primeiros titulares de patentes com os seus respectivos inventores, sejam individuais ou institucionais, denominados cotitulares. Nesse quesito, a Fapemig, no período mencionado, divide sua carteira com 18 parceiros entre pessoas físicas, universidades, empresas e institutos de pesquisa. Esse é um dado importante, pois demonstra o papel do Estado como indutor da cultura da propriedade intelectual e de seu papel ativo no processo, financiando a inovação em Minas. É também importante lembrar que Minas é o único estado da Federação que apoia, com recursos da sua fundação, um conjunto de 23 núcleos de inovação tecnológica, organizados e coordenados pela Rede Mineira de Propriedade Intelectual (RMPI).

Tudo isso é resultado da política estadual de ciência, tecnologia e inovação iniciada em 2003, fortalecida com a implantação do Sistema Mineiro de Inovação (Simi) e acelerada com a aprovação da Lei Mineira de Inovação. Essa política estabeleceu condições para o desenvolvimento de uma economia do conhecimento vigorosa e competitiva, possibilitando apoiar projetos inovadores, na forma de subvenção econômica para empresas. Ao estimular a constituição de alianças entre o setor empresarial e as instituições de pesquisa, a Fapemig apoia e fortalece a inovação no estado. Temos como resultados a apresentar as parcerias com empresas, como Vale, Whirlpool, Ci&T, Fiat, Ericsson, Cemig, General Electric e Grupo Algar. Como contrapartida, essas empresas têm compromisso de investir em pesquisa e desenvolvimento no estado, contribuindo para tornar Minas mais forte na economia do conhecimento.

Resultados de investimentos em ciência, tecnologia e inovação têm seu tempo certo de maturação e não são imediatos, mas são robustos e sustentáveis. O documento do INPI demonstra que a decisão tomada em 2003, pelo governo de Minas, de recuperar e fortalecer a Fapemig, começa a ter reflexos expressivos não só na academia mas também na inovação, colocando o estado em ótima posição no ranking de patentes. Na comemoração do seu jubileu de prata, esse é mais um presente da Fapemig e do governo de Minas para a sociedade mineira.