terça-feira, 30 de agosto de 2011

Sobrevivência exige inovação

Com o anúncio na semana passada da aposentadoria de Steve Jobs do cargo de CEO da Apple, muita gente passou a considerar a empresa com mais ressalvas, apesar dela ter chegado ao posto de companhia mais valiosa do mundo justamente na ausência médica do pioneiro executivo. Isso acontece muito pela percepção que Jobs sempre passou de ser um centralizador de tarefas e um visionário de tecnologia, ajudando a criar e direcionar mercados que, se já existiam antes, eram muito menores - como no caso do tablet iPad. O sucesso de sua carreira só demonstra que prever o futuro não é tão fácil quanto se imagina.

Foi o que Jean Paul Jacob, engenheiro de Pesquisas da IBM nos Estados Unidos, tentou passar em uma keynote realizada em um fórum da empresa em São Paulo na última quinta-feira (25). Com bom humor, o brasileiro tentou estabelecer alguns pontos básicos com os quais teremos que lidar em um futuro próximo, baseado em estudos recentes ou mesmo em tendências já observadas. E muito disso se baseia em uma melhor organização de informações para obter compreensão mais eficaz.

Esse exercício de futurologia, por um lado, diz respeito a algumas questões bastante atuais que precisam ser resolvidas. Uma das mais óbvias aqui no Brasil é o problema que temos com leis e regulamentos ultrapassados, que protegem um consumidor de uma era pré-internet, pré-smartphones e pré-automatização. "Postos de gasolina aqui precisam necessariamente ter frentistas, mas no mundo já há estabelecimentos com robôs, como na Holanda, Suécia e EUA", diz Jacob.

Mas não é só o Governo que precisa se preocupar em se adaptar às novas tecnologias. A iniciativa privada tem de lidar com um mercado cada vez mais predatório. "Das 25 maiores empresas de 1900, apenas duas continuavam existindo nos anos 60. Das 25 maiores de 1961, só seis existem em 2011 - ou seja, 20% sobreviveram nos últimos 50 anos, mas isso vai cair para 10% nos próximos 50", afirma o engenheiro eletrônico. "Sobrevivência exige inovação", decreta.

Uma forma de inovar é utilizando "mágica", como descreve o visionário da IBM utilizando a analogia para falar de ideias simples que possam facilitar tarefas diárias. As tendências que incorporaram essa mentalidade, segundo ele, costumam viajar rapidamente pela Hyper Curve do Gartner, passando pelas etapas de visibilidade, picos de expectativa, "vale da desilusão", subida de esclarecimento e "platô da produtividade" - esta última o ponto ideal para um produto se estabelecer no mercado, como foi o caso de tecnologias como e-books e Wi-Fi.

Colaboração

O problema é que, para encarar esses desafios, é preciso se antecipar e educar os jovens de hoje para profissões que sequer existem ainda. "Precisamos trabalhar no conhecimento, na economia de serviços e na inovação", diz. Mas não é fácil filtrar para compreensão o volume de informações atuais - ou seja, praticar a mineração de dados, o que vale também para máquinas. "As pessoas querem parar de ter que programar conhecimentos, mas terem computadores que aprendem", afirma, citando o IBM Watson, supercomputador que derrotou concorrentes humanos no jogo televisivo norte-americano Jeopardy valendo-se de um extenso banco de dados que utilizou para aprender o "senso comum" na hora de dar respostas.

O Watson é um dos maiores orgulhos da IBM, mas suas aplicações não são apenas para ganhar jogos de perguntas e respostas na TV. Jacob diz que o computador está sendo utilizado com fins médicos, como auxílio na hora de diagnósticos com o cruzamento de informações com grande eficácia. Isso acontece porque uma das tendências enxergadas pela empresa é a de otimização de processamento e consumo de energia baseada nas pesquisas de arquitetura de componentes de computadores espelhada no cérebro humano.

De acordo com o futurólogo, esse é um exemplo de tecnologia que já existe e empresas podem ter acesso a ela, mas ainda é muito cara. "Acho que o Watson pode ser útil em unidades de saúde e como assessor jurídico", acredita. Mas a tendência não está só em máquinas, mas em pessoas também. "Estamos vivendo uma nova realidade, uma mistura de real com digital", diz Jacob. E se tem uma palavra que define isso, segundo o engenheiro, é a colaboração. "Será essencial para o futuro da IBM e quem fará isso serão funcionários, provedores e, principalmente, clientes", profetiza.

Fonte: http://www.decisionreport.com.br

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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Crédito adicional à empresa inovadora chega a R$ 5 bi

O Plano Brasil Maior, nova política industrial brasileira, dobrou a linha de crédito para projetos inovadores de empresas por meio do Programa de Sustentação do Investimento (PSI 3). A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) passou a ter R$ 4 bilhões para projetos do PSI, que é gerido pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES). Além desses recursos, a Finep conta também com outro R$ 1 bilhão no orçamento para financiar empresas sem a intermediação do banco. No total, portanto, as empresas brasileiras terão um volume de crédito de R$ 5 bilhões para inovar produtos, processos e serviços.

O acréscimo de R$ 2 bilhões no orçamento da Finep para 2011 foi aprovado como parte do Plano Brasil Maior, devido ao fato da financiadora ter processado quase toda a quota que estava prevista para este ano e a necessidade de apoiar o setor produtivo num contexto de acirramento da concorrência internacional.

Neste ano, já foram destinados R$ 1,75 bilhão para 80 projetos de inovação em áreas consideradas prioritárias, como energia, saúde, TICs (Tecnologia da Informação e Comunicação), aeroespacial, novos materiais, defesa, sustentabilidade ambiental e biodiversidade.

Para o presidente da Finep, Glauco Arbix, o aumento de recursos para a inovação precisa estar colado com o crescimento do padrão de qualidade dos projetos. Assim, o processo deverá ser criterioso. "As análises devem ter foco em pesquisa, desenvolvimento e tecnologia sem perder de vista o componente inovador", afirma. As taxas dos empréstimos da Finep via PSI 3 serão de 4% a 5% ao ano. Com orçamento total de R$ 75 bilhões, o programa será estendido até dezembro de 2012.

Equipamentos nacionais protegerão Copa e Olimpíadas

A Finep tem uma carteira de R$ 77 milhões dedicados a projetos ligados à segurança pública. Os projetos são para o desenvolvimento de produtos tecnológicos usados por policiais que serão úteis inclusive para a segurança da Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas 2016. Um equipamento que já está em uso, cujo desenvolvimento usou uma subvenção de R$ 2,6 milhões, é o robô de neutralização Diane, que pode ser utilizado em atividades de segurança pública ou industriais.

A polícia brasileira contará também com uma ferramenta desenvolvida por uma empresa catarinense, capaz de identificar as armas a partir da medição das marcas deixadas na munição. O protótipo do sistema Lepus recebeu um financiamento de quase R$ 400 mil da Finep e o produto deve ficar pronto em 2013.

Para a perita Sara Lenharo, da Área de Balística Forense do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, o Lepus é diferente de outros sistemas porque privilegia o confronto de projéteis. "Os equipamentos atuais fotografam o projétil por partes e a qualidade da imagem não fica tão boa", explica.

Outra pequena empresa recebeu R$ 2,4 milhões para desenvolver um equipamento de reconhecimento facial. Ao contrário de outras biometrias (impressão digital e análise de íris), a medição da face tem a vantagem de não ser intrusiva.

O Disque-Denúncia do Rio de Janeiro, uma forma do cidadão ajudar a polícia com sigilo absoluto, recebeu aporte de R$ 335 mil, em 2006, e agora terá mais R$ 950 mil para desenvolver uma Sala de Situação. O projeto de inteligência policial visa ampliar a capacidade de armazenamento e cruzamento de dados colhidos das ligações recebidas diariamente.

Fonte: Portal Inovação

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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Inovação avança em MG

Recente publicação do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), intitulada Principais titulares de pedidos de patentes, com prioridade brasileira, traz vasto material sobre esse tema, com foco no período de 2004 a 2008. O documento destaca os 50 maiores detentores de patentes depositados naquele instituto nesse intervalo. Minas Gerais tem posição privilegiada. Prova disso é a boa colocação da Fapemig no ranking divulgado, ocupando o 10º lugar. Cabe também mencionar a honrosa posição da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ocupando a 5ª colocação. A inovação em Minas avança, e avança a passos largos. Na última apuração do mesmo INPI, em 2006, abrangendo o período de 1999 a 2003, a Fapemig nem constava da lista dos 50 primeiros e a UFMG ocupava o 10º lugar.

A patente é um indicador de inovação e representa uma fonte de informação, por meio da qual se pode ter acesso a dados técnicos e jurídicos de invenções que, em alguns casos, não estão disponíveis em livros nem em artigos técnicos. A patente por si só não é um valor, mas representa o potencial de gerar inovações pela transferência da tecnologia para o setor empresarial. Essas inovações produzidas em larga escala e comercializadas no País e no exterior vão gerar riqueza e desenvolvimento para Minas e para o País, criando e melhorando empregos e aumentando a arrecadação.

O documento também apresenta a interação dos 10 primeiros titulares de patentes com os seus respectivos inventores, sejam individuais ou institucionais, denominados cotitulares. Nesse quesito, a Fapemig, no período mencionado, divide sua carteira com 18 parceiros entre pessoas físicas, universidades, empresas e institutos de pesquisa. Esse é um dado importante, pois demonstra o papel do Estado como indutor da cultura da propriedade intelectual e de seu papel ativo no processo, financiando a inovação em Minas. É também importante lembrar que Minas é o único estado da Federação que apoia, com recursos da sua fundação, um conjunto de 23 núcleos de inovação tecnológica, organizados e coordenados pela Rede Mineira de Propriedade Intelectual (RMPI).

Tudo isso é resultado da política estadual de ciência, tecnologia e inovação iniciada em 2003, fortalecida com a implantação do Sistema Mineiro de Inovação (Simi) e acelerada com a aprovação da Lei Mineira de Inovação. Essa política estabeleceu condições para o desenvolvimento de uma economia do conhecimento vigorosa e competitiva, possibilitando apoiar projetos inovadores, na forma de subvenção econômica para empresas. Ao estimular a constituição de alianças entre o setor empresarial e as instituições de pesquisa, a Fapemig apoia e fortalece a inovação no estado. Temos como resultados a apresentar as parcerias com empresas, como Vale, Whirlpool, Ci&T, Fiat, Ericsson, Cemig, General Electric e Grupo Algar. Como contrapartida, essas empresas têm compromisso de investir em pesquisa e desenvolvimento no estado, contribuindo para tornar Minas mais forte na economia do conhecimento.

Resultados de investimentos em ciência, tecnologia e inovação têm seu tempo certo de maturação e não são imediatos, mas são robustos e sustentáveis. O documento do INPI demonstra que a decisão tomada em 2003, pelo governo de Minas, de recuperar e fortalecer a Fapemig, começa a ter reflexos expressivos não só na academia mas também na inovação, colocando o estado em ótima posição no ranking de patentes. Na comemoração do seu jubileu de prata, esse é mais um presente da Fapemig e do governo de Minas para a sociedade mineira.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Pequenas empresas terão programa específico de apoio à inovação

A Finep e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) lançarão ainda neste ano uma reformulação do Programa Primeira Empresa Inovadora (Prime), voltado para empreendimentos de médio e pequeno portes que queiram inovar. O investimento somará R$ 270 milhões, recursos que serão disponibilizados na modalidade de subvenção econômica.

Trata-se do Programa de Apoio à Inovação em Micro e Pequenas Empresas, cuja as diretrizes foram antecipadas pelo presidente da Finep, Glauco Arbix, na última terça-feira (16), no seminário “A extensão tecnológica no Brasil”, realizado na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).

De acordo com ele, as bases da iniciativa são descentralização, desburocratização e garantia de recursos e o desenho do programa envolve diversos atores do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI). O programa será realizado por meio de agentes operacionais, que poderão ser, por exemplo, fundações de amparo à pesquisa, incubadoras ou agências de desenvolvimento, definidos localmente e credenciados pela financiadora.

“Queremos aumentar a capilaridade da Finep e alcançar todos os pequenos empreendimentos. Em cada Estado essas entidades variam na sua força, dinâmica e capacidade de implementação de políticas de transferência de recursos”, destacou Arbix. A seleção dos projetos será via chamada pública, que contemplará uma empresa por unidade da federação. Cada instituição contará, no máximo, com R$ 400 mil de apoio, repassados pelos agentes operacionais.

Segundo Glauco Arbix, a proposta do programa é diminuir a distância entre as pequenas empresas e a inovação. Dados apresentados por ele mostram que a procura pelo setor privado por crédito para inovar tem crescido muito nos últimos anos, mas os médios e pequenos empreendimentos não têm acompanhado esse ritmo.

Para ser ter uma ideia, a demanda por recursos para inovação passou de R$ 300 milhões em 2003, para R$ 4 bilhões em 2010, alta de 1233%. Somente nos oito primeiros meses de 2011, o volume alcançou a marca de R$ 5 bilhões, um crescimento de 1566% se comparado ao valor desembolsado há oito anos.

“As micro empresas têm uma dificuldade muito grande de utilizar o crédito, por ter muito pouco a oferecer em garantia”, avaliou. “Não há outra maneira de atingir estes empreendimentos e de aumentar a capilaridade para que a gente irrigue o processo de inovação no Brasil”, completou.

Do total de recursos do novo programa, R$ 220 milhões serão aportados pela Finep e R$ 50 milhões pelo Sebrae. O presidente da agência disse, ainda, que a cifra poderá alcançar R$ 300 milhões “dependendo da generosidade do MCTI”. As empresas terão que apresentar uma contrapartida.

O período de execução financeira dos recursos é de 18 a 24 meses e serão priorizadas as áreas de tecnologias da informação e comunicação (TICs), energia, saúde, biotecnologia, desenvolvimento social, defesa, entre outras. Pela parceria, a Finep atuará na produção e geração de tecnologias e inovação. Caberá ao Sebrae trabalhar na área de gestão e comercialização.

O programa será desenhado com o apoio da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), do Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap), entre outros atores.

Fonte: Portal Inovação

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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

MCTI receberá em 60 dias estudo para transformação da Finep em banco

Em até dois meses o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, receberá o resultado do estudo para a transformação da Finep em um banco dentro das normas de Basileia, que regem as instituições financeiras em todo o mundo. A pesquisa, encomendada pela pasta, foi realizada pela consultoria internacional Ernest & Young.

A ideia é tornar a financiadora um banco de fomento à inovação, nos moldes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com o presidente da Finep, Glauco Arbix, até o final de 2011 deverá ser decidido o modelo de formação institucional para o órgão.

Espera-se com essa modificação ampliar a escala de investimento em inovação no país. Somente nos primeiros oito meses deste ano, a agência contabiliza uma demanda por recursos para inovação da ordem de R$ 5 bilhões. Em 2003, o volume foi de R$ 300 milhões. Trata-se de um crescimento de 1566%.

“Nós vamos aumentar o volume de crédito e não vai faltar apoio do governo para inovação”, disse Mercadante na última sexta-feira (12), na cerimônia de posse dos novos conselheiros de Administração da financiadora, instância em que ocupa a presidência. “Tem muita coisa chegando de demanda. A gente está querendo isso mesmo. Que o empresariado venha disputar e que a gente possa escolher os melhores projetos”, completou.

Fonte: Portal Inovação

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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Embrapii deve começar a atender empresas até o final de 2012

A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) deve iniciar suas atividades, atendendo empresas, ainda no final de 2012. A previsão foi feita pelo secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, Ronaldo Mota, ontem (16/08), no Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTI), no Rio de Janeiro, que sediou a segunda reunião do grupo de trabalho que formaliza o piloto para instalação da empresa.

Juntamente com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo(IPT) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial da Bahia (Senai-Cimatec), o INT participa da formulação desse novo atendimento às empresas, que é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e da Inovação (Setec/MCTI) e conta com a participação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

O secretário Ronaldo Mota se mostrou satisfeito com o andamento do processo-piloto da nova empresa, que reúne os setores cobertos pelos Institutos tecnológicos conectores, constatando a “grande capilaridade e a característica comum entre essas instituições que é a sua proximidade com as demandas empresariais”. Mota também destacou que cada um desses três institutos são bem representativos, cada qual por sua característica:

– O IPT é uma empresa de sociedade anônima, ancorada no estado de São Paulo, mas com atuação nacional; o Senai-BA, que faz parte do conglomerado CNI, tem também atuação além dos limites regionais, que compartilha a formação de recursos humanos e a prestação de serviços tecnológicos altamente qualificados e voltados de forma positiva à inovação; e, por fim, o INT, que é uma unidade de pesquisa que tem todas as características físicas de um Instituto vinculado ao Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação – define o secretário. “As discussões levarão ao produto final desejado que é estimular a Inovação nas empresas brasileiras”, conclui.

A reunião, no INT, durou toda a manhã e parte da tarde, terminando com uma visita dos participantes do grupo de trabalho às instalações de alguns dos principais laboratórios do Instituto.

Fonte: Portal Inovação


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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Setores estratégicos podem receber benefício tributário

O governo deve conceder benefícios tributários para setores considerados estratégicos desde que aumentem a agregação de valor, a inovação tecnológica e o uso de conteúdo nacional. A presidente Dilma Rousseff determinou aos ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior que revisem todos os regimes tributários especiais e, se preciso, criem outros a exemplo do que foi anunciado na semana passada para o setor automotivo.

A secretária de Desenvolvimento da Produção do MDIC, Heloísa de Menezes, disse ao ”Estado” que os setores prioritários são os ligados à cadeia de petróleo e gás, ao Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), e aqueles de apoio à infraestrutura, além do naval. “Claro que não vamos revisar todos os regimes especiais porque alguns consideramos que estão adequados ou estão com o prazo de vigência acabando”, explicou. “Mas podemos reforçar alguns já existentes ou criar novos regimes”, completou. Ela acredita que as propostas estarão concluídas até o próximo mês. Dentro da política industrial, de inovação e de comércio exterior, batizada de Plano Brasil Maior, o governo reduziu o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) até julho de 2016 para as montadoras que aumentarem o conteúdo nacional, elevarem investimentos e produzirem veículos inovadores.

A medida será regulamentada este mês, segundo a secretária, com a definição do porcentual mínimo de peças do Mercosul que devem ser usadas na fabricação de veículos no Brasil, as faixas das alíquotas de IPI e os critérios para definição dos projetos de inovação. Uma fonte do setor automotivo disse que as discussões incluem formas de desenvolver motores mais eficientes a álcool e que emitam uma menor quantidade de gases nocivos para o meio ambiente.

Fonte: Agência Estado

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terça-feira, 16 de agosto de 2011

INPI e CNPq firmam parceria para disseminar a importância da propriedade intelectual

Integração dos bancos de dados, inclusive com subsídios à Plataforma Lattes, realização de eventos e cursos, além da disseminação de conhecimento sobre propriedade intelectual. Estas são as principais ações da parceria entre o INPI e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), anunciadas durante evento, em Brasília, no dia 10 de agosto de 2011.

Segundo o presidente do CNPq, Glaucius Oliva, a integração dos bancos de dados permitirá que a Plataforma Lattes divulgue adequadamente a produção dos pesquisadores em termos de inovação e propriedade intelectual, inclusive com a validação de dados do INPI. Além dos eventos e cursos, a divulgação do conhecimento incluirá o curso de Mestrado Profissional realizado pelo Instituto.

Para destacar a importância da propriedade intelectual, Oliva citou um caso de sua experiência pessoal como pesquisador: após trabalhar numa molécula que poderia ser usada para combater a Doença de Chagas, uma empresa foi procurada para desenvolver um fármaco. Porém, diante dos altos custos de testes, a empresa desistiu ao saber que não havia proteção por meio de patentes. Assim, após o lançamento do produto, os concorrentes poderiam copiar e o investimento não teria retorno.

- A falta de proteção mata o projeto e impede que todos se beneficiem. A propriedade intelectual é do bem, contribui para gerar inovação, emprego e renda. Por isso, a parceria com o INPI é tão importante para nós - comentou Oliva, lembrando que a discussão está tão em evidência que o Ministério da Ciência e Tecnologia incorporou a palavra “inovação” ao seu nome.

Para o presidente do INPI, Jorge Avila, estas parcerias mostram que o Instituto abandonou uma posição de isolamento e, ao mesmo tempo, outros órgãos e instituições começaram a perceber o INPI como um parceiro importante para estimular a inovação e o desenvolvimento nacional.

Avila acrescentou que as instituições de ensino e pesquisa têm ampliado bastante seus pedidos de patentes, o que mostra a relevância crescente do tema no meio acadêmico. Portanto, nada mais natural que INPI e CNPq atuem neste campo e estimulem tanto a proteção das inovações quanto as parcerias com empresas e outras instituições para gerar ainda mais desenvolvimento.

- Antes, o ensino era voltado para conhecer o que já se sabia em outros países, ou seja, o estado da técnica. Hoje, vejo muitas pessoas em universidades que querem saber mais e criar algo novo - resumiu Avila.

No mesmo evento, a professora Iolanda Fierro, da Academia de Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento do INPI, fez um panorama sobre o ensino de PI no Brasil, que ainda está muito restrito aos cursos de Direito, além de apresentar a estrutura e os resultados do Mestrado do Instituto.

Fonte: INPI

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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Pequeno empreendedor carece de bases inovadoras

As pequenas empresas e as políticas públicas de fomento têm um papel de peso no desenvolvimento da inovação sustentável, segundo os debatedores da Conferência Ethos 2011, realizada em São Paulo. Mas ainda há muito o que fazer nesses dois setores para valorizar práticas inovadoras.

Pesquisa divulgada no evento pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revela que 58% das companhias não têm nenhum conhecimento sobre sustentabilidade.

"A sondagem evidencia a dimensão do desafio de inovar a agenda da sustentabilidade na gestão dos pequenos negócios", diz Carlos Alberto dos Santos, diretor técnico do Sebrae. Para ele, os negócios que compram a ideia da sustentabilidade têm mais chances de se manter no mercado com competitividade.

"As pequenas companhias carregam uma grande responsabilidade para a formação de uma economia sustentável - representam 60% da força de trabalho e 99% de todas as empresas do país." No levantamento realizado pelo Sebrae em maio, com 3,2 mil empresas, 58% das entrevistadas afirmaram não ter nenhum conhecimento sobre o tema sustentabilidade.

Por outro lado, 78% delas acreditam que companhias que mantêm programas de preservação ambiental atraem mais clientes. Do universo pesquisado, apenas 15% fazem captação da água da chuva para reúso. "Combinar desenvolvimento socioeconômico com a utilização de recursos naturais, sem comprometer o meio ambiente, é um grande desafio e requer soluções inovadoras", diz.

Para aumentar o comprometimento com a responsabilidade ambiental nas empresas, o Sebrae criou um centro de sustentabilidade no Mato Grosso e mantém o Programa Sebrae de Consultoria Tecnológica (Sebraetec) e os Agentes Locais de Inovação (ALI).

O Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS), em Cuiabá (MT), vai focar na produção e aplicação de conteúdos em áreas como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), eficiência energética e na implantação do Código Florestal. A ideia também é formar um banco de consultores para atender os empreendedores e ajudá-los a tornar os negócios cada vez mais sustentáveis.

O Sebraetec, que oferece soluções tecnológicas e empresariais de acordo com as necessidades das companhias, tem investimentos previstos de R$ 787 milhões até 2013, em todo o país. Pretende atender cerca de 300 empresas em 2011 e chegar a dez mil atendimentos em dois anos.

Já o programa ALI quer promover a inovação nas empresas por meio da orientação de especialistas, que visitam as companhias e propõem soluções para aumentar a competitividade e melhorar a gestão. "A meta da iniciativa, que tem hoje 453 consultores, é chegar a mil atendentes em campo até o final de 2012." Em 2010, foram realizadas cinco mil consultorias e, de janeiro a junho de 2011, foram feitas 4,3 mil visitas a empresas.

Segundo Cláudio Boechat, professor da Fundação Dom Cabral (FDC), é preciso formar líderes mais capazes para levar inovações aos negócios. "Para isso, deve-se inovar também em métodos e conteúdos educacionais que geram mentalidades e ideias mais sustentáveis."

Boechat acredita que os países mais inovadores são aqueles que têm setores públicos que norteiam o mercado. "Em todo o mundo, os fatores que fazem os negócios serem mais responsáveis são o estímulo do governo e o valor que a sociedade dá às companhias sustentáveis."

O professor da FDC lembrou que a Austrália criou uma lei que garante descontos de impostos a prédios "verdes" e distribui multas às corporações poluidoras. "Em países como esses, é o governo, e não o setor empresarial, que puxa o barco da inovação sustentável."

Para o diretor executivo da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), Ricardo Correa Martins, além de políticas públicas, é a excelência da gestão nas empresas que vai fazer a diferença na hora de inovar. "O grande desafio é cultural, muito mais que tecnológico", disse "Mas será difícil vencermos esse desafio. A educação básica no país deixa muito a desejar". (J.S.)

Fonte: Valor Online

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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Os maiores erros da inovação

Medo de errar, falta de tempo e outros desafios fazem parte do dia a dia de quem cuida da inovação. Conheça alguns problemas comuns e passe a enfrentá-los

Inovação é um dos jargões da moda no mundo corporativo. Toda empresa quer surpreender o mercado e ganhar diferencial frente aos competidores. Mas, esses objetivos não são fáceis de serem conseguidos. A InformationWeek Brasil conversou com especialistas e gestores de áreas de inovação de grandes empresas (confira a reportagem na edição 237). Confira um apanhado do que eles apontam como os principais erros que podem comprometer os novos projetos.

- Aversão ao erro – inovação envolve riscos e a empresa precisa conviver com a incerteza;

- Foco demasiado em tecnologia – muitas inovações não dependem de tecnologia (processos, preços, comunicação e marketing);

- Falta de tempo – é o problema mais comum. A equipe de inovação e as áreas de negócio precisam se dedicar a algo além da rotina diária;

- Foco no curto prazo – não se pode depender somente das inovações com ganhos pontuais e que a concorrência possa copiar facilmente;

- Falta de canais – a cultura da inovação só nasce com meios de comunicação. Isso é além da caixa de sugestões e da página de ideias na Intranet;

- Falta de liderança – sem direcionamento e sem o trabalho conjunto de várias áreas, a inovação não avança;

- Esquecer fomentos – linhas de financiamento de agências de pesquisa e órgão do governo sempre ajudam nos investimentos para projetos;

- Centralização – nem sempre o dono da idéia é o melhor condutor do projeto. Além disso, a colaboração entre áreas é a melhor forma de inovar;

- Valorização da criatividade – ser criativo é essencial, mas em determinada etapa o valor está na implantação do projeto, algo para empreendedores.

Fonte:informationweek

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terça-feira, 9 de agosto de 2011

CNI lança compromisso pela inovação e reforça meta de duplicar o número de empresas inovadoras

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou na última quarta-feira (2), na capital paulista, a proposta do segmento para impulsionar a inovação no país. O documento “Compromisso pela Inovação” contempla dez pontos e propõe a adoção de uma agenda compartilhada entre os setores público e privado.

“A indústria não pode inovar sozinha. Este movimento tem que ter a participação do governo e de instituições científicas e tecnológicas”, destacou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. O documento foi construído pelos líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), a partir de experiências de empresas do Brasil e do exterior. A grande meta do setor é duplicar em quatro anos o número de empresas inovadoras.

“Hoje estamos firmando este compromisso e para isso a indústria fará investimentos expressivos”, garantiu Andrade. De acordo com ele, a indústria é o setor da economia que mais investe em pesquisa e desenvolvimento (P&D), mas a proposta é ser mais ativo na atração de centros de pesquisa de instituições estrangeiras, articulando melhor as ações públicas e privadas.

No documento, o setor também destaca que apoiará a internacionalização das empresas brasileiras e suas atividades de P&D, com vistas a capacitá-las para competir globalmente. Para melhorar o ambiente para a promoção da inovação no país, o segmento reivindica, entretanto, o aprimoramento do marco legal e a melhor articulação entre a política de comércio exterior e a política de inovação.

O segmento solicita, ainda, maior ênfase na formação de recursos humanos qualificados em engenharia e ensino técnico e a criação de programas setoriais de inovação efetivos, que definam metas e objetivos pactuados entre o governo e o setor privado.

“A indústria está consciente da sua responsabilidade para tornar esse país mais competitivo. A nossa expectativa é que o governo mitigue os riscos da inovação e ajuste os instrumentos de estímulo à demanda das empresas e que impulsione as universidades e os centros de P&D”, pontuou o presidente da CNI. O segmento pede, também, uma melhor infraestrutura de propriedade intelectual, compatível com os interesses atuais.

Mesmo com o anúncio de várias medidas voltadas para elevar a competitividade das empresas no país, Braga destacou que ainda é muito difícil inovar no Brasil. Segundo ele, problemas antigos, como infraestrutura precária, juros elevados e alta burocracia, vêm se arrastando ao longo dos anos e somam-se a eles dificuldades novas, como o câmbio altamente valorizado. “O empresariado brasileiro não se conforma com essa equação”, falou.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, destacou que o governo tem buscado melhorar o ambiente para inovar, mas a liderança do setor privado é essencial para o país avançar nesta agenda. O investimento do governo em P&D é de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB), índice próximo a de países desenvolvidos. Já a contribuição privada brasileira é de 0,5%, parcela muito aquém das grandes economias, que aplicam em torno de 1,5% do PIB. “Tem que aumentar a participação em P&D privada. E estamos criando condições para isso”, falou.

Já o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, lembrou que o país tem adotado medidas de defesa comercial, mas que somente isso não resolverá o crescente déficit da balança comercial dos itens manufaturados. O ponto frágil do país, na opinião dele, é a falta de competitividade da indústria brasileira.

“Sabemos dessa dificuldade e estamos fazendo por meio do Programa Brasil Maior um grande esforço para elevar a competitividade nacional. Agora é a hora de as empresas reagirem, vamos cobrar delas mais investimento em inovação, porque as condições de financiamento estão sendo dadas", disse em São Paulo ontem (3).

Para saber mais sobre a CNI acesse o site www.cni.org.br.

Fonte: Portal Inovação

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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A gestão integrada da inovação

Saber diferenciar etapas e atuar com visão macro são chaves para sucesso no processo inovativo

Gestão tecnológica, de P&D e da inovação são termos correlatos? Etapas distintas de um processo único? “A cultura de inovação ainda é recente no Brasil, por isso muitas empresas ainda têm dúvidas nessa conceituação”, afirma Lívia Fioravanti, coordenadora de projetos que possui especialização em gestão da inovação na Alemanha.

Gestão Tecnológica

No início da cadeia de inovação, é fundamental traçar uma estratégia tecnológica que será assumida pela corporação, levando em conta, primordialmente, seus próprios objetivos empresariais.

A estratégia tecnológica irá descrever como a empresa deve trabalhar as questões que envolvem tecnologias para obter vantagens competitivas. Já a gestão tecnológica é o processo de integração da ciência, engenharia e estratégia com pesquisa, desenvolvimento e produção, buscando atingir os objetivos de negócio da empresa de forma eficaz, eficiente e econômica. “É com essa definição em mente que a empresa partirá em busca de novos processos e produtos”, explica Lívia.

Para isso, algumas atividades devem ser consideradas:

Busca (através de constante monitoramento) por tecnologias relevantes para a empresa e o seu negócio;
Classificação e avaliação das tecnologias pertinentes, de acordo com sua importância estratégica, ciclo de vida, atratividade para o mercado (de baixo, médio e longo prazo) etc;
Domínio de tecnologias com alta significância estratégica;
Definição dos caminhos de P&D e processos inovadores: desenvolvimento interno ou aquisição de know how externo, obtenção de recursos, estabelecimentos de parcerias etc;
Planejamento das atividades de P&D, levando em conta as competências internas necessárias e seus objetivos estratégicos.

Gestão de P&D e Gestão da Inovação

Definido o portfolio e o planejamento de trabalho, entra em cena a Gestão de P&D. É nessa etapa que são adquiridos, armazenados e protegidos novos conhecimentos e o know how tecnológico. Ou seja, são realizadas as pesquisas, o desenvolvimento e a proteção das ideias e soluções pensadas inicialmente para se obter o novo produto ou processo. “Sobretudo nessa fase, e ao longo de todo o processo de inovação, é muito importante que a empresa desenvolva ferramentas para avaliação e controle, através de indicadores de processos e riscos. Assim, por meio de um aprendizado contínuo, é possível definir novos rumos para o projeto e evitar a recorrência de erros”, alerta Lívia.

Finalmente temos a Gestão de Inovação, que engloba, além da gestão de P&D, a implementação do novo produto ou processo na linha de produção da empresa e, posteriormente, a introdução dessa solução no mercado.


Brockhoff (1997) sugere que a interface entre gestão tecnológica e de inovação é a gestão de P&D.
Apesar da gestão de P&D permear tanto a gestão tecnológica quanto a de inovação, um dos fatores para o sucesso do projeto é compreender bem os conceitos e definições de cada fase, com seus respectivos limites. “São etapas que se entrelaçam e fazem parte uma da outra, mas cada uma se caracteriza por atividades distintas”, conceitua Lívia.

Segundo a coordenadora de projetos da Inventta, o grande risco que as corporações correm quando não conseguem vislumbrar um panorama macro do processo inovativo é concentrar esforços em apenas um dos pontos da cadeia. “O que as empresas devem sempre ter em mente é trabalhar uma visão global. Se a companhia atua muito na ponta do processo, por exemplo, há o risco de o início não estar bem estruturado, prejudicando a obtenção dos resultados esperados”.

Gestão integrada

Para que essa gestão aconteça de forma integrada, alguns fatores podem contribuir. Montar uma equipe multidisciplinar dentro da empresa é um deles. Esse grupo, formado por profissionais de diferentes áreas e hierarquias, deve estar bem alinhado com a estratégia empresarial e tecnológica adotada pela empresa e pensar no processo de inovação como um todo.

As empresas devem trabalhar com uma visão global. Se a companhia atua muito na ponta do processo, por exemplo, há o risco de o início não estar bem estruturado, prejudicando a obtenção dos resultados esperados.”
Lívia Fioravanti, coordenadora de projetos. Sua tarefa seria responder as perguntas relacionadas a como ser mais eficaz (O que vamos fazer? Quais tecnologias vamos adotar? Quais são as necessidades / demandas de nossos clientes? E quais são as soluções?) e a como ser mais eficiente (Como vamos fazer / desenvolver? Como vamos implementar? Temos as competência e recursos necessários? Se não, como podemos obtê-los?).

O diálogo constante com centros de pesquisa também possui papel fundamental. “As ICTs são grandes geradoras de conhecimento no país. O estabelecimento de parcerias público-privadas permite que vários processos sejam catalisados”, pontua a Lívia. Um terceiro aspecto relevante é que as empresas se abram para um modelo mais colaborativo para a geração de novas ideias, envolvendo clientes, fornecedores e parceiros (privados ou públicos) em seu processo inovativo.

Como funciona na sua empresa?

O sucesso da implementação de processos inovadores em uma empresa depende da integração da gestão tecnológica, de P&D e da inovação. Na sua empresa, quais são as melhores práticas utilizadas e as dificuldades encontradas para executar essa gestão?

Fonte: Radar Inovação

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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Indústria propõe a presidente Dilma mais investimentos em Inovação

Brasília – A presidente Dilma Rousseff participará do 4º Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria, que será realizado na próxima quarta-feira, 3 de agosto, no Sheraton WTC, em São Paulo. No evento, organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Dilma receberá o documento Compromisso pela Inovação, em que os industriais reafirmam a necessidade das empresas e do país ampliarem os investimentos em tecnologia e desenvolvimento de produtos, processos e serviços.
O Congresso será aberto às 9h pelo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, e os ministros Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e Aloizio Mercadante, da Ciência e Tecnologia. Ao longo do dia, dirigentes de grandes empresas discutirão a importância da inovação para o futuro do Brasil e as oportunidades do país nesta área.
Entre os debatedores estão os presidentes da Fiat, Cledorvino Belini, da Embraer, Frederico Curado, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. Também participarão dos painéis os presidentes da Siemens, Adilson Primo, da Braskem, Carlos Fadigas, da Klabin, Horácio Lafer Piva, da Marcopolo, José Rubens de La Rosa, da Natura, Pedro Passos, e da IBM, Ricardo Pelegrini.
À tarde, especialistas internacionais mostrarão como a inovação promove o desenvolvimento. Entre eles estão o norte-americano Anthony Townsend, diretor do Instituto para o Futuro, órgão de pesquisa independente com sede no Vale do Silício, e o cientista chinês Bai Chunli, especialista em nanotecnologia, que preside a Academia Chinesa de Ciências.
Também participa do debate o engenheiro Wonjong Joo, presidente do Conselho do Innovation Hub Center, uma instituição da Coréia do Sul que representa 60 centros responsáveis pelo desenvolvimento de programas, currículos e métodos inovadores para instituições de ensino.
O time de especialistas estrangeiros reúne ainda Andrew Wyckoff, diretor de Inovação e Tecnologia da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o alemão Heinrich Stuckenschneider, vice-presidente de tecnologia corporativa da Siemens, e o inglês Richard Miller, diretor para sustentabilidade da Agência de Inovação do Reino Unido.

Fonte: CNI

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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Veja a íntegra das medidas do Plano Brasil Maior

Plano visa estimular a indústria nacional e, entre outros pontos, terá desoneração de folha depagamentos em alguns setores


SÃO PAULO - O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou há pouco os detalhes do Plano Brasil Maior, de incentivo à indústria nacional. Confira abaixo:

Estímulos ao Investimento e à Inovação Desoneração tributária

• Redução de IPI sobre bens de investimento:
- Extensão por mais 12 meses da redução de IPI sobre bens de capital, materiais de construção, caminhões e veículos comerciais leves.

• Redução gradual do prazo para devolução dos créditos do PIS-Pasep/Cofins sobre bens de capital:
- De 12 meses para apropriação imediata.
Financiamento ao investimento

• Extensão do PSI até dezembro de 2012 (BNDES):
- Orçamento de R$ 75 bilhões
- Mantidos focos em bens de capital, inovação, exportação, Pro-Caminhoneiro.
- Novos setores/programas: componentes e serviços técnicos especializados; equipamentos TICs; ônibus híbridos; Proengenharia; Linha Inovação Produção.

• Ampliação de capital de giro para MPMEs BNDES Progeren:
Novas condições de crédito e prazo
- Orçamento: de R$ 3,4 para R$ 10,4 bilhões
- Taxa de juro: 10 a 13% a.a.
- Prazo de financiamento: de 24 para 36 meses
- Vigência prorrogada até dezembro de 2012
- Novos setores incluídos (para médias empresas): autopeças, móveis e artefatos

• Relançamento do Programa BNDES Revitaliza:
Novas condições de financiamento ao investimento
- Orçamento: R$ 6,7 bilhões
- Taxa fixa: 9%
- Vigência até dezembro de 2012
- Novo setor incluído: autopeças

• Criação do Programa BNDES Qualificação:
- Orçamento de R$ 3,5 bilhões
- Apoio à expansão da capacidade de instituições privadas de ensino técnico e profissionalizante reguladas pelo MEC
- Taxa de juros máxima: 8,3% a.a.

• Criação de Programa para Fundo do Clima (MMA)/BNDES:
- Recursos para financiar projetos que reduzam emissões de gases de efeito estufa.
Financiamento à inovação

• Novos recursos para a Finep:
- Concessão de crédito de R$ 2 bilhões do BNDES para ampliar carteira de inovação em 2011. Taxa de 4% a 5% a.a.

• BNDES: crédito pré-aprovado planos de inovação empresas
- Inclusão de planos plurianuais nas linhas de inovação das empresas do BNDES Limite de Crédito Inovação.

• BNDES: ampliação dos programas setoriais
- Ampliação de orçamento e condições de acesso aos programas setoriais na renovação: Pro-P&G, Profarma, Prosoft, Pro-Aeronáutica e Proplástico, quando da sua renovação.

• BNDES: Financiamento para redução de emissões
- Apoio ao desenvolvimento tecnológico e à comercialização de bens de capital com selo de eficiência energética do Inmetro e para linhas de equipamentos dedicados à redução de emissões de gases de efeito estufa (Fundo Clima – MMA).
Marco legal da inovação

• Encomendas tecnológicas:
- Permitir contratos com cláusulas de risco tecnológico previstas na Lei de Inovação.

• Financiamento a ICTs privadas sem fins lucrativos:
- Permitir inclusão de projetos de entidades de ciência e tecnologia privadas sem fins lucrativos na utilização dos incentivos da Lei do Bem.

• Ampliar o atendimento das fundações de apoio às ICT:
- Permitir que as fundações de apoio atendam mais de uma ICT.

• Modernização do Marco Legal do Inmetro:
- Ampliação no controle e fiscalização de produtos importados.
- Ampliação do escopo de certificação do Inmetro.
- Implementação da "Rede de Laboratórios Associados para Inovação e Competitividade".
- Maior facilidade em parcerias e mobilização de especialistas externos.

• Financiamento P&D (Lei nº 12.431):
- Incentivo a investidores de títulos mobiliários de longo prazo e Fundos de Participação voltados para projetos de investimentos em PD&I (redução de alíquota do IR incidente sobre os rendimentos auferidos pelo aplicador).

Comércio Exterior
Desoneração das exportações

• Instituição do Reintegro:
- Devolução de créditos de PIS/COFINS até 4% do valor exportado de manufaturados acumulados na cadeia produtiva, que hoje não dão direito a crédito.

• Ampliar o ressarcimento de créditos aos exportadores:
- Mais agilidade aos pedidos de ressarcimento de R$ 13 bilhões dos 116 maiores exportadores.
- Processamento automático dos pedidos de ressarcimento e pagamento em 60 dias a empresas com escrituração fiscal digital, a partir de outubro de 2011.
- Escrituração fiscal digital obrigatória, a partir de março de 2012.
Defesa comercial

• Intensificação da defesa comercial: antidumping, salvaguardas e medidas compensatórias:
- Redução de prazos: de 15 para 10 meses (investigação) e de 240 para 120 dias (aplicação de direito provisório).

• Combate à circunvenção:
- Extensão de direitos antidumping ou de medidas compensatórias a importações cujo objetivo seja reduzir a eficácia de medidas de defesa comercial em vigor.

• Combate à falsa declaração de origem:
- Indeferimento da licença de importação no caso de falsa declaração de origem, após investigação.

• Combate a preços subfaturados:
- Fortalecimento da fiscalização administrativa dos preços das importações, para identificação de casos de subfaturamento.

• Aperfeiçoamento da estrutura tarifária do Imposto de Importação com foco na Política:
- Apoiar, no âmbito do Mercosul, a proposta de criação de mecanismo para permitir aumento do imposto de importação.

• Aumento da exigência de certificação compulsória:
- Instituição (ou ampliação) de tratamento administrativo para importações de produtos sujeitos à certificação compulsória e fortalecimento do controle aduaneiro desses produtos, mediante cooperação entre Inmetro, Secex e Receita Federal.

• Fortalecimento do combate a importações ilegais:
- Acordo de cooperação MJ-MDIC para combater a violação de propriedade industrial e de certificação compulsória

• Suspensão de ex-tarifário para máquinas e equipamentos usados:
- Revisão da Resolução CAMEX suspendendo a concessão de ex-tarifário para bens usados.

• Quadruplicar o número de investigadores de defesa comercial:
- Ampliar de 30 para 120 o número de investigadores de defesa comercial.
Financiamento e garantia para exportações

• Criação de Fundo de Financiamento à Exportação de MPME – Proex Financiamento:
- Fundo de natureza privada criado no BB para empresas com faturamento de até R$ 60 milhões.
- A União é o principal cotista (aporte inicial), mas outras instituições poderão fazer parte do fundo.
- Alimentado com os retornos futuros do Proex Financiamento.
- Aprovação na alçada do BB.
- FGE: sistema informatizado para emissão de apólice on line BB.

• Enquadramento automático Proex Equalização:
- Definição de spreads de referência que terão aprovação automática nas exportações de bens e serviços.
- Empresas com faturamento de R$ 60 a R$ 600 milhões continuarão com condições de financiamento equiparadas ao Proex Financiamento.

• FGE limite rotativo instituições financeiras – países de maior risco:
- Fundo de Garantia à Exportação com limite de US$ 50 milhões ao ano para exportação de bens manufaturados.
Promoção comercial

• Entrada em vigor do Ata-Carnet:
- Facilitação da circulação dos bens em regime de admissão temporária (sem a incidência de tributos).

• Estratégia Nacional de Exportações:
- Adoção de estratégia de promoção comercial por produtos/serviços prioritários em mercados selecionados e adoção dos Mapas de Comex por Estado.

Defesa da Indústria e do Mercado Interno
Desoneração da folha de pagamento

Projeto piloto até 2012, terá medidas acompanhadas por um comitê tripartite formado por governo, sindicatos e setor privado. Setores intensivos em mão-de-obra:
- Confecções
- Calçados e artefatos
- Móveis
- Software
Regime especial setorial

Automotivo: criação de um novo regime

- Incentivo tributário como contrapartida ao investimento, agregação de valor, emprego, inovação e eficiência.
- Assegurado os regimes regionais e acordo do Mercosul.
Compras governamentais

Regulamentação da Lei 12.349/2010:

- Institui margem de preferência de até 25% nos processos de licitação para produtos manufaturados e serviços nacionais que atendam às normas técnicas brasileiras.
- Foco nos setores: complexo de saúde, defesa, têxtil e confecção, calçados e tecnologia da informação e comunicação.
- As margens serão definidas levando em consideração: geração de emprego e renda e desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no país.
Harmonização de políticas de financiamento

Acordo entre bancos públicos para estabelecer condições de financiamento convergentes de incentivo à produção.

Fonte: Economia&Negócios

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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Inovar é garantia de sucesso

Inovação é basicamente resolver problemas antes que aconteçam e atender a necessidade dos públicos envolvidos. Sendo assim, é possível identificar sete características que produtos, ideias, serviços ou negócios devem ter para atender ao desejo dos consumidores, são elas: ter apelo junto ao público, se destacar no mercado, ter potencial para gerar outros negócios, gerar uma renda compatível com o custo, estar de acordo com o objetivo da empresa, ser facilmente aceito, ser auto-explicativo.

Entretanto, achar o produto atrativo e interessante não é o bastante para que ele faça sucesso. Ter novos conceitos e criar uma razão para mudar são as principais “armas” nesse mercado que oferece NOVOS produtos diariamente. E quando falamos em mercado, falamos tanto para negócios voltados ao consumo direto (B2C) quanto para negócios voltados para outras empresas (B2B). Um bom exemplo são as companhias que oferecem um "depósito" para que pessoas que moram em apartamentos pequenos guardem suas coisas ao invés de se desfazer delas.

Fonte: Innovation Management

O Núcleo de Inovação Tecnológica apóia a INOVAÇÃO em suas diferentes formas. Para entrar em contato conosco ligue (34) 3230-5200 ou entre em contato pelo e-mail: nit01@cintap.com.br. Fale com as Consultoras Kelly e/ou Ana Paula.