segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Projetos de inovação da Dow triplicam os registros de patentes globalmente

Aproximação das equipes de vendas e pesquisas ajuda a companhia a produzir entre 20 e 30 patentes por ano no Brasil.

“Primeiro vem a demanda, depois o produto”, diz John Biggs, líder de pesquisa e desenvolvimento da Dow para a América Latina. A premissa pode parecer óbvia, mas muitas vezes não é desta forma que as empresas lidam com inovação.

A Dow adotou esta visão há cerca de dois anos, quando passou a determinar que, em qualquer visita a um cliente, ao menos um pesquisador deveria estar junto, para identificar as reais necessidades das empresas. “Isso tornou as coisas mais rápidas e eficientes e fez atingirmos até 30 patentes por ano”, conta Biggs.

A iniciativa faz parte de uma política implementada pelo executivo para ter a área de pesquisa e desenvolvimento bem perto do restante da empresa. E o principal exemplo da estratégia de Biggs de aproximação entre pesquisa e executivos é o laboratório da Dow, em São Paulo.

O espaço fica dentro do prédio da empresa, em plena Avenida das Nações Unidas, um dos endereços mais caros da cidade, onde ocupa um edifício inteiro. Ali, um dos sete andares é totalmente voltado para pesquisas.

Fora do escritório ficaram só as máquinas muito grandes, que precisam estar próximas da fábrica de Jundiaí, no interior de São Paulo, por conta da disponibilidade da matéria-prima. O espaço foi inaugurado em abril deste ano para desenvolver aplicações de plásticos que sejam sustentáveis e, ao todo, 120 pesquisadores trabalham nos dois laboratórios. Quando Biggs chegou ao país para estruturar a área, há cerca de cinco anos, eram vinte profissionais.

Resultados

A estratégia de aproximação dos cientistas com os clientes trouxe alguns resultados para as demandas do Brasil. Um exemplo é o lubrificante desenvolvido para as moendas da indústria de cana de açúcar.

A substância, fruto da demanda de uma usina, é mais eficiente que o azeite utilizado antes, e também é biodegradável. “A safra de cana de 2011 foi a primeira em que o produto foi utilizado”, conta Biggs.

Outro produto desenvolvido no Brasil foi o chamado stand up pouch, aquela embalagem de plástico flexível que fica em pé nas gôndolas, que é 100% reciclável.

O produto é mais leve, mais barato e ocupa menos espaço em relação aos modelos convencionais de lata ou papelão. A criação do produto foi possível a partir do desenvolvimento de um polímero que é mais rígido na base e flexível nos outros pontos, também feito no Brasil.

“Há aplicações muito específicas no Brasil, como estas, e agora o novo desafio é como a Dow vai participar do crescimento dos projetos de infraestrutura do país”, diz Biggs. Para isso, é preciso vencer um obstáculo: encontrar engenheiros químicos com boa capacitação. O programa de trainee é utilizado para driblar essa dificuldade.

Dos 50 contratados para 2012, 20 são engenheiros químicos e, ao final do programa, todos apresentam para a empresa um projeto de inovação voltado para qualquer uma das áreas da companhia.

No mundo

Ao todo, seis mil pessoas trabalham na área de pesquisa e desenvolvimento da Dow no mundo. Além do Brasil, a empresa tem laboratórios nos Estados Unidos, Europa e China, e investe cerca de US$ 1,6 bilhão por ano em inovação. “Isso acontece mesmo quando a receita apresenta queda, como em 2009, com a crise econômica”, afirma Biggs.

Somente na última década, a empresa registrou mais de 400 projetos de inovação em todo o mundo. Com isso, desde 2005, os registros de patentes mais que triplicaram globalmente. Segundo a empresa, os investimentos que vêm sendo feitos em megatendências de inovação representam US$ 350 bilhões em oportunidades de mercado. Em 2010, a Dow teve receita de cerca de US$ 54 bilhões, a maior parcela (US$ 11,5 bilhões) proveniente da divisão de plásticos.

Fonte: InformationWeek
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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Finep terá linha de crédito progressiva a empresas que investem em inovação tecnológica

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), prepara uma nova linha de crédito, a Conta Especial Inova Brasil. Por ela, serão concedidos empréstimos subsidiados a empresas que invistam em pesquisa e desenvolvimento. A ideia é conceder linhas de crédito durante cinco anos, aumentando o aporte de recursos para as empresas que inovem conforme as metas do Governo.

"Vamos oferecer crédito às empresas para que trabalhem tecnologia, mas condicionado a uma série de metas. Se cumprirem as metas, terão mais crédito. Isso faz com que se esforcem mais para conseguir mais crédito", disse o presidente da Finep, Glauco Arbix.

Entre as metas, Arbix antecipou que será estimulado o aumento do nível de qualificação de pessoal (acima de 10% da média do setor), além da contratação de pequenas empresas de base tecnológica como fornecedores e de institutos, universidades ou departamentos acadêmicos para desenvolverem pesquisas. Também está prevista a internalização de processos de tecnologia que são comprados no exterior. No total, o aponte de recursos pode chegar a 135% do crédito inicialmente contratado.

Os empréstimos, até R$ 200 milhões por operação, serão liberados durante cinco anos, a uma taxa de juros anual de 4%, com carência de três anos e prazo de pagamento de dez anos. O dinheiro tem como fonte o Tesouro Nacional, e será liberado por meio do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), criado em julho de 2009 como política anticíclica contra os efeitos da crise econômica mundial. A pretensão da Finep é que R$ 6 bilhões do programa estejam disponíveis (60% acima do estabelecido em 2011).

De acordo com Glauco Arbix, o empréstimo "não é para qualquer projeto. Quanto maior o risco tecnológico, melhores são as condições que as empresas vão encontrar na Finep". O dinheiro estará disponível para diversos setores econômicos. "Nenhuma empresa que queira inovar no Brasil vai ficar sem o apoio da Finep. Nenhuma empresa que procura tecnologia vai ficar sem apoio", disse.

A Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2012-2015 tem como prioritários os setores de tecnologia da informação e comunicação, fármacos e complexo industrial da saúde, petróleo e gás, complexo industrial da defesa e indústria aeroespacial, além das empresas que trabalham com a "economia verde", como energia limpa. "Para esses setores, vamos trabalhar de forma mais integrada, mais rápida, e é possível que tenhamos melhores condições", anunciou o presidente da Finep.

Conforme Arbix, o dinheiro da Conta Especial Inova Brasil não será contingenciado pelo Governo, pois é recurso de investimento, e não de custeio. Arbix prevê para os próximos dias o anúncio da linha de crédito, após decisão do Ministério da Fazenda e da Presidência da República.

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Prazo para tramitação de patente cai de 8 para 5 anos

O Instituto Nacional de Pro­priedade Industrial (INPI) reduziu de oito para cinco anos o tempo estimado para a tramitação de pedidos de patentes depositados a partir de 2011. A redução foi obtida com a conclusão da informatização dos processos, mas o órgão esbarra agora na falta de pessoal para alcançar em 2015 a meta de quatro anos, compatível com padrões internacionais, que o governo persegue no Plano Brasil Maior.

A redução foi a mais significativa obtida pelo INPI desde o início de sua reformulação para aperfeiçoar a proteção dos diretos sobre produtos e processos e incentivar a inovação no setor privado. Em 2009, o prazo médio para um depósito de patente era de 10,2 anos. Em 2010, o indicador caiu para 8,3 anos e, em 2011, para 5,4.

O presidente do INPI, Jorge Ávila, disse que o órgão praticamente esgotou os ganhos de produtividade possíveis com automação e a reorganização das divisões técnicas especializadas. “Ganhamos produtividade ao equacionar a fila de pedidos usando racionalização e informatização, mas agora só conseguiremos reduzir significativamente os prazos com mais examinadores”, disse.

Fonte: Brasil Inovação

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Chip comestível inaugura a era da medicina digital

Um microchip comestível que registra em detalhes precisos todos os comprimidos e remédios tomados pelo paciente estará disponível no mercado do Reino Unido até o final deste ano, como parte de um acordo comercial que abre as portas para a era da medicina digital. O objetivo é tornar os tratamentos médicos mais eficazes — uma vez que serão seguidos à risca — e reduzir os prejuízos do sistema público de saúde que, muitas vezes, gasta dinheiro com remédios que acabam nunca sendo tomados por mera distração.
Uma empresa biomédica americana assinou contrato com uma firma britânica de saúde para vender sensores digestíveis — cada um deles é menor que um grão de areia — , capazes de transmitir informações médicas de dentro do corpo de um paciente diretamente para o celular de um médico ou de um parente.
O objetivo é desenvolver uma área da “medicina inteligente”, que pode ajudar pacientes e seus cuidadores a terem um detalhamento preciso de quais pílulas foram tomadas e a que horas do dia, de forma a garantir que regimes complexos de medicamentos sejam cumpridos da forma mais correta possível para o melhor resultado do tratamento. Segundo os médicos, muitas terapias não alcançam todo o efeito desejado ou simplesmente não funcionam porque os remédios não são tomados corretamente.
No mercado até o fim do ano
Cada uma das muitas pílulas ingeridas todos os dias por pacientes crônicos, por exemplo, especialmente por aqueles que sofrem de problemas mentais, será registrada digitalmente no momento em que forem digeridas no corpo.
O laboratório farmacêutico Lloyds informou que pretende colocar no mercado os microchips comestíveis fabricados pela empresa californiana Proteus Biomedical até o final do ano, como parte de um teste com pacientes do sistema público de saúde. O teste pretende averiguar se eles estariam tomando os remédios corretos, nos horários indicados pelos médicos.
— Há um sério problema com os remédios que não são tomados corretamente — afirmou o diretor de serviços de saúde do Lloyds, Steve Gray. — As pessoas que tomam diversos remédios sabem o quanto é fácil se confundir e ficar sem saber se tomou todos os remédios prescritos para aquele dia. Acrescente a isso complexos problemas de saúde e famílias que tomam conta de seus parentes a distância e ficam claro os benefícios de um serviço de informação que ajuda pacientes a obterem o melhor de seus tratamentos e as famílias a lidarem com eles.
A Lloyd informou que a Organização Mundial de Saúde (OMS) descobriu que cerca de metade de todos os pacientes não toma seus remédios corretamente, o que faz com que boa parte deles não usufrua de todos os benefícios de determinados tratamentos ou acabe sofrendo com efeitos colaterais. pelo uso incorreto das drogas. Somente para o sistema de saúde britânico, remédios prescritos e dados a pacientes que acabam não sendo usados representam um gasto de aproximadamente R$ 1 milhão ao ano.
Os sensores comestíveis são feitos de ingredientes comumente encontrados na comida cotidiana. Eles são ativados quando entram em contato com fluidos estomacais. O cerne da tecnologia é uma minúscula esfera de silicone, separando pequenas quantidades de cobre e magnésio, que formam uma bateria microscópica capaz de gerar uma corrente elétrica quando imersa em um ambiente ácido, caso do estômago humano.
Essas correntes elétricas — que podem ter, cada uma delas, assinaturas individuais, que relacionem as drogas ingeridas a um determinado sensor — são detectadas passivamente por um adesivo inteligente colado na pele do paciente. A tecnologia é similar à usada em exames de eletrocardiograma (ECG), em que adesivos como esses, colados à pele, registram as correntes elétricas do coração.
Dados seguem via bluetooth
O adesivo, que é projetado para durar cerca de uma semana, inclui uma bateria flexível e um chip que registra a informação e a envia, pela tecnologia bluetooth, sem fio, para os telefones celulares de parentes ou médicos.
— No futuro, o objetivo é criar um sistema totalmente integrado com um produto que ajude pacientes e seus familiares com as diversas demandas de uma farmacêutica complexa — afirmou o diretor-executivo e fundador da Proteus Biomedical, Andrew Thompson. — O que sabemos é que criamos muitos produtos farmacêuticos com grande potencial, mas muito dele não é realizado porque os remédios não são usados corretamente.
As empresas não informaram o custo dos chips comestíveis, mas fontes da indústria indicam que eles poderiam custar, inicialmente, cerca de R$ 135 por semana.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/chip-comestivel-inaugura-era-da-medicina-digital-3724124#ixzz1kHYFRhuz
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Fonte: O Globo

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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

FAPEMIG e CEMIG destinam R$ 40 milhões a mais para edital

Para o Edital, que previa inicialmente investimento de R$ 30 milhões, serão contratados R$ 70 milhões. Valor este que será destinado às propostas aprovadas no Edital 11/2011, fruto da parceria entre FAPEMIG e CEMIG, para o financiamento de pesquisas no setor elétrico. “Em face do grande número de projetos e da excelência da maioria deles, a CEMIG e a FAPEMIG decidiram aumentar os recursos do Edital”, diz o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPEMIG, José Policarpo.

A demanda total foi de 229 projetos, somando R$ 385 milhões em recursos solicitados. O novo montante, R$ 70 milhões, será destinado aos 40 projetos contemplados. Adicionalmente a CEMIG contratará diretamente outros 26 projetos selecionados no Edital.

A gestão dos projetos aprovados será discutida entre CEMIG, FAPEMIG e as instituições beneficiadas para verificar a necessidade de ajustes. Assim, cada um dos coordenadores dos projetos aprovados será convocado para uma reunião de negociação, quando ocorrerá análise detalhada e os possíveis acertos. Em razão destas reuniões, a FAPEMIG não divulga, nesta oportunidade, os valores relativos a cada uma das propostas aprovadas. A contratação dos projetos estará condicionada ao resultado desta análise e ao aceite dos ajustes identificados como necessários.

Os prazos constantes no Edital serão contados a partir de 23 de fevereiro, em razão das férias coletivas da FAPEMIG, que terão início no próximo dia 23 de janeiro.

Parceria inovadora

O Edital 11/2011 foi lançado durante a cerimônia de comemoração dos 25 anos da FAPEMIG, em maio do ano passado, marcando o início da execução de uma parceria inovadora, assinada em janeiro de 2011. Ao todo, serão destinados R$ 150 milhões em estudos específicos no prazo de cinco anos. Segundo o acordo, a CEMIG responderá por R$ 100 milhões e a FAPEMIG pelo montante de R$ 50 milhões.

O valor será destinado a pesquisas ligadas às áreas de atuação da CEMIG (geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica), buscando o desenvolvimento de fontes alternativas renováveis e limpas, como solar, eólica e biomassa. Estão previstos ainda estudos sobre a proteção do meio ambiente, o uso racional da energia e a eficiência operacional da Empresa. “Esses objetivos estão fundamentados nos pilares da sustentabilidade e do melhor atendimento à população e sociedade em geral, através de redução de custos e aumento da qualidade no fornecimento da energia”, destacou Arlindo Porto Neto, vice-presidente da CEMIG.

A lista com os projetos aprovados se encontra disponível no site da FAPEMIG - www.fapemig.br

Fonte: FAPEMIG

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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Laboratório científico brasileiro inaugurado na Antártica

Cientistas brasileiros inauguraram o primeiro módulo nacional no interior da Antártica, o Criosfera 1, localizado a 84°S.

Após quase um mês no continente gelado - o grupo chegou na Antártica em 17 de dezembro de 2011 -, enfrentando sensações térmicas de até 42°C negativos, o trabalho de instalação de todos os equipamentos internos e externos do módulo foi concluído com sucesso.

As primeiras transmissões de dados meteorológicos, em fase de teste, foram enviadas via satélite na última semana para o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Este é o primeiro módulo científico brasileiro no interior do continente antártico - o Brasil possui apenas uma base na região da península. Toda a infraestrutura do Criosfera 1 foi desenvolvida, integrada e testada no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Criosfera

O laboratório Criosfera 1 tem uma estrutura de 6,30 m de comprimento, 2,60 m de largura e 2,5 m de altura, resultando em um peso total de 3,5 mil quilos.

Ele fica a 1,5 m do solo para evitar o acúmulo de neve ao redor e permitir a passagem do vento.

Com o envio diário por satélite dos dados meteorológicos coletados a intenção é obter análise sobre os reflexos dos poluentes gerados na América do Sul e outras partes do mundo no continente antártico.

Dotado de painéis solares e geradores eólicos, o Criosfera 1 é catalogado como sustentável por não utilizar combustível fóssil para seu funcionamento.

O Criosfera 1 irá coletar dados meteorológicos, como velocidade dos ventos e temperatura, e realizar medições da composição química da atmosfera da região.

Durante o primeiro ano de funcionamento do módulo, os cientistas brasileiros vão investigar as consequências climáticas da redução da camada de ozônio sobre o Pólo Sul e o transporte atmosférico de poluentes para o ar da região.

Pesquisas na Antártica

O grupo que está na Antártica é composto pelos dez cientistas que estão na região junto ao módulo (84°S, 79°29'39"W), e mais sete que ficaram realizando trabalhos no chamado acampamento base, localizado na região da Geleira Union (79°46'S, 82°50'W). Participam pesquisadores e técnicos do INPE e das universidades Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

Além da instalação e teste do Criosfera 1, os cientistas brasileiros estão realizando diversas pesquisas.

Uma delas é a perfuração das camadas de gelo no acampamento avançado, a fim de obter os testemunhos que revelam a história da composição atmosférica do planeta (cilindros de gelo com cerca de 7 cm de diâmetro e 80 cm de comprimento)

Eles estão também fazendo um levantamento da morfologia e dinâmica das massas de gelo da Geleira Union e como elas respondem às variações ambientais.

Pelas condições meteorológicas e agenda de trabalho, os cientistas adiaram seu retorno do acampamento avançado, que deve ocorrer entre 19 e 22 de janeiro, e devem chegar a Punta Arenas, no Chile, por volta do dia 24.

Laboratório sustentável

O laboratório Criosfera 1 será o primeiro laboratório no interior antártico a funcionar 24 horas por dia, sem a necessidade de acompanhamento humano em suas operações.

Ele também é sustentável, possuindo painéis solares e geradores eólicos, em vez de utilizar combustível fóssil para seu funcionamento.

Ao retornarem da expedição, os cientistas brasileiros deixarão equipamentos automáticos de monitoração meteorológica, medida de dióxido de carbono e também de amostragem de particulados atmosféricos, que continuarão em operação durante todo ano de 2012.

Todo o monitoramento dos equipamentos científicos, assim como dos sistemas de energia, será feito através de comunicação por satélite.

Os resultados obtidos no módulo autônomo irão se somar às pesquisas realizadas na Estação Antártica Brasileira de Comandante Ferraz, localizada na latitude 62° S, na borda do continente.

Fonte: Inovação Tecnológica

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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Investimentos em Inovação NÃO param!!! Essa é a tendência mundial!

BNDES aprova financiamento de R$ 64,2 milhões para empresa da indústria farmacêutica

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento para pesquisas do grupo Aché Laboratórios Farmacêuticos S/A para medicamentos inovadores, genéricos e similares. Serão R$ 64,2 milhões do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde, conhecido como BNDES Profarma.

Os recursos equivalem a 88% do total a ser aplicado pelo grupo. Os investimentos estão divididos em três grupos: os produtos inovadores, os similares e a renovação de registro. Os produtos inovadores que serão desenvolvidos pelo Aché e Biosintética já possuem registro no exterior, mas ainda não existem no Brasil. Desta forma, resultarão em novas associações e formulações inéditas no país.

O segundo grupo de investimentos da empresa, o de medicamentos similares, inclui produtos para os quais já há remédios de referência produzidos e comercializados no mercado brasileiro. Enquanto os investimentos para renovação de registro incluem os remédios similares e genéricos comercializados no Brasil.


Ford abrirá laboratório de inovação tecnológica no Vale do Silício
Área de pesquisa e inovação da empresa é responsável pelo novo laboratório, que será inaugurado no primeiro quadrimestre deste ano

A Ford criou um laboratório de pesquisa, visando se adequar as novas tendências e desenvolver soluções de mobilidade para o futuro. O laboratório, que é o primeiro da americana, está situado no Vale do Silício, Califórnia, região que concentra as principais empresas de tecnologia e informática dos Estados Unidos.

A área de pesquisa e inovação da Ford é responsável pelo novo laboratório, que será inaugurado no primeiro quadrimestre deste ano. A unidade deverá empregar cerca de 20 pessoas, incluindo alguns recrutados localmente e outros que virão da sede da empresa.

De acordo com sites americanos, a Ford, cujos seus veículos se tornaram computadores móveis a partir de parcerias com a Microsoft e Google Bluetooth, por exemplo, prevê novas alianças com empresas já estabelecidas e startup de tecnologia, além de universidades na área de TI, como Stanford.

Fonte: BNDES, Information Week

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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

EDITAL DA FAPEMIG BENEFICIA NÚCLEOS DE INOVAÇÃO

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), instituição ligada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), acaba de lançar o edital “Apoio à Criação e/ou Manutenção de Núcleo de Inovação Tecnológica”. O objetivo é financiar a criação, estruturação, manutenção e capacitação das equipes dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) de Minas Gerais. Ao todo, serão destinados R$1,5 milhão às propostas aprovadas. O edital faz parte do Programa Estruturador Rede de Inovação Tecnológica (RIT), coordenado pela Sectes. A iniciativa é parte integrante do Sistema Mineiro de Inovação (Simi).


Os NITs são responsáveis por orientar, assessorar, apoiar e gerir atividades direcionadas ao processo de inovação, como proteção intelectual e transferência de tecnologia. As propostas devem ser elaboradas com base em alguns requisitos, que variam de acordo com o objetivo (criação ou manutenção dos Núcleos, por exemplo). Esses requisitos estão descritos no edital, que pode ser visualizado aqui.

O prazo para envio das propostas é até 10 de maio. Elas devem ser submetidas eletronicamente, por meio do sistema AgilFAP (HTTP://agilfap.fapemig.br). Outras informações podem ser obtidas com a Central de Informações da FAPEMIG, pelo e-mail ci@fapemig.br.

Fonte: FAPEMIG

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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Recursos FINEP - FINEP lança chamada de R$ 20 milhões para tecnologia assistiva

Em conformidade com o Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência - o Viver sem Limite - lançado pelo Governo Federal no último 17 de novembro, a FINEP acaba de lançar uma chamada pública para Tecnologia Assistiva. Serão R$ 20 milhões em recursos não reembolsáveis, ou seja, que não precisam ser devolvidos, para financiamento de projetos cooperativos entre empresas brasileiras e Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs). O objetivo é o desenvolvimento de produtos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que aumentem a autonomia e a qualidade de vida de idosos, pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

Há quatro linhas temáticas e cada uma é voltada para um tipo específico de deficiência: visual, auditiva, física e múltipla (que abrange dois ou mais tipos de deficiência). Softwares de reconhecimento de voz, impressoras Braille, tecnologia nanoeletrônica aplicada a aparelhos auditivos e próteses para articulações são alguns exemplos de produtos que podem ser viabilizados por meio deste edital.

A seleção de projetos se realizará em duas etapas. Na primeira, a empresa proponente, de forma individual ou em associação com outras empresas, deverá apresentar uma Carta de Manifestação de Interesse. O envio poderá ser feito até o dia 3 de fevereiro de 2012. A segunda etapa consiste na apresentação da proposta completa submetida pela ICT parceira. As instituições participantes precisam ter, no mínimo, três anos de existência.

Os recursos financeiros são oriundos do FNDCT e pelo menos 30% serão aplicados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Caso o valor total das propostas selecionadas para aprovação, oriundas dessas regiões, seja inferior a esse percentual, os recursos não aplicados serão automaticamente transferidos às propostas de outras regiões com melhor classificação.

A data prevista para a divulgação do resultado final é 10 de julho de 2012.

Fonte: Portal FINEP

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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Prêmio iG Startups dará pelo menos R$ 60 mil a projetos digitais inovadores

Além do valor, premiação terá pacote de benefícios que inclui hospedagem, assessoria de imprensa e publicidade no portal.

O iG lançou neste mês, em parceria com o Blog Startupi, o Prêmio iG Startups 2011. A iniciativa tem como objetivo estimular a cultura empreendedora e apoiar projetos inovadores no Brasil. O vencedor irá firmar uma parceria com o portal, na qual receberá pelo menos R$ 5 mil por mês, durante um ano – o valor aumenta se o projeto gerar receitas publicitárias. "Nosso foco são sites e serviços digitais cujo modelo de negócios seja baseado em publicidade", explica Caique Severo, diretor de desenvolvimento editorial do iG.

- Leia também: happy hour marca lançamento do Prêmio iG Startups 2011

Além disso, a premiação inclui um pacote de benefícios com diversas consultorias na área tecnológica, hospedagem no portal, ação de assessoria de imprensa e exposição publicitária no iG. (Leia mais sobre o regulamento)

"Inovar está no nosso DNA", afirma Pedro Ripper, presidente do iG. "Com o Prêmio iG Startups, o portal continua apostando na inovação, dando oportunidade aos empreendedores do mundo digital – os startups – de ampliar sua presença em todas as plataformas", acrescenta Ripper.

Com abrangência nacional, o Prêmio permitirá que novos talentos submetam seus produtos/serviços ou modelos de negócios a uma comissão avaliadora, responsável por selecionar dez finalistas. Após essa etapa, os selecionados serão convidados a apresentar seus projetos em um evento exclusivo para convidados. Os vencedores receberão vários benefícios oferecidos pelo portal.

Podem participar da premiação projetos com as seguintes características:

• Nas áreas de web e tecnologia;

• Com foco em plataformas, sites, blogs e conteúdo digital (programas de TV conectada tipo web TV ou smart TV);

• Aplicativos, widgets e plugins (web-based, mobile, tablets, TV digital, desktop);

• Que envolvam ou não e-commerce e social commerce;

• Que sejam, necessariamente, voltados ao usuário final, podendo ser distribuídos pelos canais do iG (web, celular e TVs conectadas).

É importante ressaltar que o Prêmio iG Startups deverá considerar apenas projetos já implementados e em funcionamento. Não serão avaliadas ou selecionadas apenas ideias de negócios.

Premiação
As inscrições já estão abertas e irão até o dia 9 de janeiro de 2012. O projeto vencedor receberá um convite para ser parceiro do iG, com direito a pacote de benefícios que inclui consultoria nas áreas de tecnologia, SEO, interface e usabilidade, plano de negócios e campanha de publicidade. O vencedor também terá direito a um pacote de divulgação e visibilidade no iG, além de assessoria de imprensa.

Os demais finalistas também serão premiados. Cada startup irá receber proposta de hospedagem gratuita do site no iG pelo prazo de 12 meses, pacote de publicidade no portal, descrição e link do projeto em matéria com todos os finalistas, além de troféu com identificação do concurso.

Fonte: Época Negócios

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NIT abre vaga para Consultor de Inovação

O ano mal começou e as oportunidades de emprego surgem nos anúncios dos classificados. Para quem tem curso superior, experiência na área de projetos, conhecimento em monitoramento de tecnologias de inovação, bom relacionamento interpessoal, maturidade, pró-atividade e boa comunicação pode se candidatar a vaga de Consultor de Inovação aberta pelo NIT – Núcleo de Inovação Tecnológica da Fiemg/Cintap.

O profissional selecionado irá prestar consultorias a fim de orientar a empresa sobre a melhor forma de elaborar propostas e projetos nas mais diversas áreas. Também é dever do profissional elaborar e realizar leitura crítica dos projetos elaborados pelas empresas com o foco na melhoria e implantação do processo de inovação e ainda, monitorar as diversas formas de captação de recursos em vigência.

Os currículos devem ser enviados até o dia 10 de janeiro para o seguinte e-mail: nit03@cintap.com.br.

Exigências
Superior Completo
Informática – Aplicações de escritório (Microsoft PowerPoint, Microsoft Word, Microsoft Excel e Microsoft Outlook)
Disponibilidade para viajar e participar de eventos

O que a vaga oferece?
Bolsa: R$ 1.521,30 (mensal)
Tipo contrato: Bolsista FAPEMIG
Jornada: Período integral

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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Boas Novas 2012 - Novo edital do Proinfra tem R$ 400 milhões para infraestrutura de pesquisa

A FINEP acaba de lançar um edital com R$ 400 milhões destinados ao apoio a projetos de implantação, modernização e recuperação de infraestrutura física de pesquisa nas instituições públicas de ensino superior ou pesquisa. Os recursos não reembolsáveis (que não precisam ser devolvidos) são originários do FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), por meio do Fundo Setorial CT-Infra.

Este ano o valor disponível é 11% maior. O último edital do Proinfra ofereceu R$ 360 milhões e beneficiou 118 instituições, selecionadas dentre os 178 projetos recebidos inicialmente.

A chamada pública MCTI/FINEP/CT-INFRA - PROINFRA – 01/2011 recebe propostas até 1º de março de 2012 e os projetos devem ter valor mínimo de R$ 1 milhão. O valor máximo solicitado deverá ter como referência o número total de doutores pertencentes ao quadro de pessoal permanente da instituição executora, indo de R$ 2 a R$ 20 milhões. O FAP - Formulário para Apresentação de Proposta estará disponível no dia 5 de janeiro.

Pelo menos 30% dos recursos oferecidos deverão ser aplicados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e nas regiões de abrangência da SUDENE e da SUDAM.

A divulgação do resultado preliminar está prevista para junho. A lista final deve ser conhecida em agosto de 2012.

Segundo nota do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, a intenção do MCTI é ampliar os recursos para infraestrutura das instituições públicas de ensino e pesquisa nos próximos anos, buscando integrar a ação do Proinfra com o Programa Pró-Equipamentos. A meta é alcançar o montante de R$ 720 milhões em 2014, compartilhado igualmente entre o MCTI e o MEC. Um grupo de trabalho está sendo formado por meio de portaria interministerial, entre o MEC e o MCTI, para estudar e propor mecanismos de articulação entre esses programas e as ações da CAPES, CNPq e FINEP.

Fonte: FINEP

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