quinta-feira, 29 de março de 2012

Pontos por inovação vão definir IPI de montadoras, diz Pimentel

A montadora que tiver a maior inovação tecnológica vai ser compensada pelo governo com maior redução de imposto. E, para isso, o governo vai criar um sistema de pontos para cada montadora instalada no país: quanto mais "pontos" de inovação, menos vai pagar em IPI (imposto sobre produtos industrializados).

Essa vai ser uma das inovações do novo regime automotivo, a ser anunciado em breve, segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel. Um dos principais critérios para obtenção dos "pontos" será o chamado "conteúdo nacional" - isto é, a quantidade de partes produzidas no Brasil. Mas Nelson Barbosa, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, disse na quarta-feira que o novo regime vai além desta exigência de conteúdo nacional.
O carro elétrico, por exemplo, é um candidato a ganhar mais pontos: - É muito uma questão de desenvolvimento em pesquisa e desenvolvimento (ou seja, em inovação tecnológica) - afirmou Barbosa.
Barbosa disse que o governo ainda estuda se vai exigir das montadoras investimentos de 1% em pesquisa e desenvolvimento - isto é, um aumento em relação ao percentual atual (0,5%). O regime automotivo tem sido a principal fonte de crítica internacional, com alguns países, especialmente asiáticos, reclamando de aumento de protecionismo no país.
Em setembro do ano passado, o governo elevou o IPI para 30%, para carros importados ao Brasil de fora do Mercosul, provocando protestos das montadoras asiáticas que não estão instaladas no país.
A medida atingiu em cheio as marcas chinesas. A decisão de setembro previu exceções: não terão aumento de IPI os produtos de montadoras que, entre outras coisas, façam investimento em tecnologia, usem 65% de componentes feitos no Mercosul e cumpram ao menos seis de 11 etapas de produção no Brasil, como estampagem, pintura, fabricação de trem de força (motor e câmbio).


Fonte: Agência O Globo

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segunda-feira, 26 de março de 2012

INPI realiza primeira consulta pública sobre patentes

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) realizará a primeira consulta pública sobre patentes. A instituição receberá nos próximos dois meses críticas e sugestões relativas aos procedimentos envolvendo invenções implementadas por programa de computador. A consulta foi publicada no Diário Oficial da União do dia 16 de março e está disponível no link: http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=190&data=16/03/2012

A diretriz para o exame de pedidos de patentes nesta área é um dos projetos prioritários do INPI para o período 2011-2015. De acordo com a instituição, numa segunda etapa, a meta é obter certificação de qualidade para os procedimentos do instituto, em parceria com a Coordenação-Geral de Qualidade da autarquia.

As sugestões deverão ser encaminhadas para o endereço eletrônico saesp@inpi.gov.br ou para o fax (21) 3037-3638. Ao final da consulta pública, o INPI apresentará resposta às contribuições apresentadas e o texto definitivo dos procedimentos.

Informações sobre os procedimentos para o exame de pedidos de patentes envolvendo invenções implementadas por programa de computador estão disponíveis no link: http://www.inpi.gov.br/images/stories/Procedimentos_de_Exame.pdf

Fonte: Portal Inovação

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quarta-feira, 14 de março de 2012

Incubação faz bem à saúde dos empresários novatos

Há dez anos a farmoquímica Alpha BR foi criada dentro da incubadora do Cietec (Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia), na USP (Universidade de São Paulo). Há quatro virou autossuficiente, ampliando o faturamento inicial de R$ 8.000 para mais de R$ 1 milhão ao ano.

Também chamadas de centros de inovação, as incubadoras funcionam como um local de "gestação" para o empreendedor ainda pouco familiarizado com os meandros empresariais.

Elas oferecem suporte que inclui assessorias jurídica, de comunicação e de gestão, apoio para a venda dos produtos e para a aquisição de aporte bancário, além de um miniescritório.

"Com espaço físico garantido e gama de serviços ao redor, priorizei o crescimento do negócio", diz o sócio William Carnicelli, 59.

A Alpha BR está entre os 2.509 empreendimentos que foram abrigados por uma das 384 incubadoras no Brasil. Hoje, há 2.640 em fase de incubação. Somados, geram R$ 4,6 bilhões por ano.

Os dados são de estudo feito pela primeira vez pela Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores) com o Ministério da Ciência e Tecnologia, e obtido com exclusividade pela Folha.

Na contramão do aumento do número de interessados no modelo, a quantidade de incubadoras, que teve pico entre 2004 e 2008, sofreu estabilização nos últimos cinco anos, afirma Francilene Garcia, presidente da Anprotec.

O mercado nem sempre é receptivo quando os incubados conquistam autonomia. "Achavam que meu negócio era imaturo e logo morreria", lembra Guilherme Bernard, 47, da Reason Tecnologia.

Parceria com organização renomada e aporte financeiro promovem saída do 'fundo de quintal'

Orientar os jovens empresários é o principal objetivo das incubadoras. Além disso, para muitos, contar com uma instituição de renome nos bastidores representa mais facilidade na obtenção de crédito e conquista de parceiros.

Pesquisa divulgada em fevereiro pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) aponta que 74,6% das incubadoras identificam oportunidades de negócios para os seus afilhados (veja mais abaixo).

"Para uma companhia nova no mercado, levar o nome de uma instituição transmite credibilidade aos clientes que temiam a falta de profissionalização", afirma Vitor Andrade, coordenador da incubadora de Pernambuco C.A.I.S do Porto.

Foi por meio da Raiar (Incubadora Multissetorial de Empresas de Base Tecnológica) que Rodrigo Hommerding, 25, sócio da Home Manager, firmou parceria com uma empresa de grande porte para revender produtos de automação residencial, como sensores de presença que ligam ou desligam sistemas.

"Não somos uma empresa pequena que produz no fundo do quintal", frisa o empresário, que está incubado desde agosto de 2011.

REFERÊNCIA

Padrinho das empresas incubadas, Sérgio Risola, gerente do Cietec (Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia), garante que negocia com bancos e indica os jovens empreendedores às organizações que querem conhecer a entidade.

"Recebemos mensalmente cerca de 550 visitas de representantes de empresas interessadas em desenvolver parcerias e compartilhar tecnologia", contabiliza.

Com o suporte do Cietec, o fisioterapeuta Marco Fabio Coghi, 40, acabou de lançar o Cardio Emotion, que mede e regula o nível de estresse pelo computador.

A incubadora propôs ao empresário que contasse com a ajuda de psicólogos. A ideia é que eles vendam o Cardio Emotion aos pacientes.

"Sem o Cietec, certamente terei menos receptividade", argumenta o fisioterapeuta, que promete o fim da dor de cabeça contemporânea.

Fonte: Portal Inovação

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