segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Lançado novo plano estratégico de ciência e tecnologia

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação apresentou o seu novo plano estratégico para os próximos quatro anos.

Segundo o documento, ciência, tecnologia, e inovação formarão o "eixo estruturante do desenvolvimento do Brasil".

O plano estratégico possui cinco elementos principais:

promoção da inovação;
novo padrão de financiamento público para o desenvolvimento científico e tecnológico;
fortalecimento da pesquisa e da infraestrutura científica e tecnológica;
formação e capacitação de recursos humanos e os Indicadores da Estratégia Nacional da Ciência e Tecnologia e Inovação (ENCTI).


Mas o documento não teve a unanimidade dos membros do Conselho de Nacional de Ciência e Tecnologia.

"Faltou clareza nos expoentes orçamentários em alguns planos," disse o presidente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Pedro Passos. Com o termo "expoentes orçamentários", o conselheiro estava se referindo à não citação das verbas necessárias para alguns projetos.

Cientistas e satélites

O ministro Aloizio Mercadante deu também dados mais concretos sobre o projeto de atrair cientistas estrangeiros para o Brasil.

"O pesquisador sênior terá R$ 14 mil por mês para desenvolver seu projeto, além de R$ 50 mil para a montagem do laboratório", explicou.

Dentre os planos do ministério para os próximos anos, está o lançamento de um satélite geoestacionário que levará banda larga para a Amazônia.

Ainda nos planos para internet, o objetivo é atingir, até 2014, 900 municípios com internet de pelo menos 100 gigabits.

Chips e jogos

Na área de tecnologia da informação, a Ceitec, empresa pública de fabricação de chips, será o carro-chefe.

"Inicialmente, a fabricação [de chips] dará destaque para a agroindústria, principalmente na pecuária," disse Mercadante.

O ministro citou também o desenvolvimento de jogos de computador no Brasil. "Atualmente, a indústria de jogos gera R$ 640 milhões, mas, no Brasil, não há nada sendo produzido. Precisamos trazer esse mercado para o país", completou.

Fonte: Portal Inovação

Núcleo de Inovação Tecnológica - NIT/FIEMG
Consultoras de Inovação: Kelly e Ana Paula
Contatos: nit01@cintap.com.br 3230-5222
twitter: www.twitter.com/nituberlandia

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Pesquisa identifica a demanda por softwares nas prefeituras mineiras

Foi apresentada hoje (22/11) no auditório da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) o resultado da “Pesquisa de Avaliação da Demanda de Softwares nas Prefeituras de Minas Gerais” realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação de Minas Gerais (Assespro-MG) e financiada com recursos da FAPEMIG e apoio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sectes)

A análise foi desenvolvida pelo Instituto Olhar – renomado centro de pesquisas. Durante alguns meses, o Instituto aplicou um questionário junto aos secretários, gestores e responsáveis pela área de tecnologia da informação (TI) dos municípios com o objetivo de coletar informações que possam ajudar as empresas a direcionarem suas propostas para a gestão pública municipal, conhecer melhor o nível de informatização das prefeituras e identificar as áreas mais deficitárias na utilização de softwares.

O diretor de negócios do Instituto Olhar, Mateus Lima, ressaltou a importância da pesquisa em duas dimensões. A primeira em relação às políticas de planejamento público, já que o nível de informatização das prefeituras é proporcional à uma boa gestão. A segunda diz respeito ao interesse comercial, já que as empresas de TI vêem no governo e nas prefeituras uma oportunidade de negócio. Lima lembrou que Minas Gerais é hoje o segundo estado mais populoso do país com cerca de 20 milhões de habitantes distribuídos nos 853 municípios. O Estado é ainda o segundo colocado em arrecadação de ICMS e o terceiro PIB do país.

A pesquisa foi realizada de março a maio deste ano em 722 municípios mineiros, ou seja, 85% do total. Um dos objetivos também era conhecer como se dá o processo de contratação de softwares nas prefeituras, identificando as áreas mais carentes e os softwares mais utilizados. Um dos itens mais apontados para a escolha dos softwares foi a qualidade de atendimento e suporte técnico, a adequação às necessidades do município e a integração com outros programas. O preço e a certificação da empresa também foram considerados importantes.

A pesqusa apontou que, quase todas as prefeituras (96%), já utilizam internet banda larga. Grande parte delas também possuem site, mas somente 17% oferecem serviços através deles. As áreas identificadas como mais informatizadas foram as áres de contabilidade, RH, licitações, tributos e arrecadações. A pesquisa será disponibilizada no site do Bureau de Inteligência (bi.assespro-mg.org.br).

Fonte: FAPEMIG

Núcleo de Inovação Tecnológica - NIT/FIEMG
Consultoras de Inovação: Kelly e Ana Paula
Contatos: (34) 3230-5288 nit01@cintap.com.br
twitter: www.twitter.com/nituberlandia

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Governo do Amazonas quer mais P&D no Estado

Para ampliar a escala dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) no Amazonas, o governo estadual planeja propor alterações no Processo Produtivo Básico (PPB). A ideia foi apresentada na última quinta-feira (1º), pelo governador do Estado, Omar Aziz, durante o fórum conjunto dos conselhos nacionais de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti) e das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap), realizado em Manaus (AM).

“Noventa e nove por cento das empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) não investem um tostão em P&D, o que é obrigatório quando se aprova o PPB”, afirmou. Dados da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) apontam que de janeiro a setembro deste ano, o PIM faturou US$ 30,1 bilhões.

De acordo com ele, esta é uma das metas para 2012 e a proposta será levada ao novo chefe da Suframa, assim que ele seja escolhido. “Vamos fazer essa mudança. As empresas terão a obrigação de investir em P&D dentro do Estado porque é aqui que elas ganham dinheiro”, disse.

Na avaliação de Aziz, a utilização dos recursos naturais com sustentabilidade requer fortes investimentos na produção e transformação de conhecimento e o objetivo desta iniciativa é dar uma alternativa econômica para a população usufruir das riquezas da floresta. “Da mesma forma que colhemos borracha hoje, se colhia há 100 anos. Vamos investir em projetos que possam ter valor agregado na ponta e que possam gerar emprego, renda e negócios no interior do Estado”.

Os avanços registrados em ciência e tecnologia no Amazonas nos últimos anos são significativos. Para se ter uma ideia, o número de doutores passou de 460 em 2002 para 1,5 mil neste ano, uma alta de 226%. Entretanto, na opinião do secretário de Ciência e Tecnologia do Estado e presidente do Consecti, Odenildo Sena, o bom desempenho não é suficiente para responder ao desafio de gerar conhecimento na maior biodiversidade do planeta.

“O governo do Estado tem feito a sua parte, investido em pesquisa e na formação de recursos humanos. Mas, é preciso uma ação conjunta com o governo federal para acelerar a produção de produtos e de riqueza. Só com a geração de conhecimento teremos condições de preservar a Amazônia”, destacou. “Os indicadores de ciência no Amazonas têm crescido percentualmente num nível maior do que no restante do Brasil, demonstrando que a questão da desconcentração tem acontecido”, completou Mário Neto Borges, presidente do Confap.

Também está nos planos do governo amazonense construir uma cidade universitária, com a oferta de todos os cursos da Universidade Estadual do Amazonas (UEA) e de um alojamento para dois mil estudantes. “Quem conhece o Estado sabe das distâncias e das dificuldades. Se a gente não tem condições de levar esse conhecimento para os municípios, vamos trazer esses estudantes para dentro da universidade”, completou o governador.

Fonte: Portal Inovação

Núcleo de Inovação Tecnologica - NIT/FIEMG
Consultoras Kelly e Ana Paula
Contatos: (34) 3230-5222 nit01@cintap.com.br
Twitter: @nituberlandia

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Conhecimento da Inovação

Um dos desafios da atualidade brasileira é o desenvolvimento de produtos e processos inovadores que possam elevar a competitividade das empresas brasileiras no cenario nacional e mundial. O país aparece em posições muito desfavoráveis em estudos internacionais sobre o tema inovação, especialmente quando se considera o fato de ser a sétima economia do mundo. Mas bons exemplos de como é possivel inovar no Brasil existem. Esforços e estrategias de empresas como Embraer, Petrobras e Embrapa fazem parte do historico de inovaçao no pais. Mas nao podemos deixar de indicar tambem, neste processo, o apoio e o papel dos institutos de pesquisa, universidades e das agencias de fomento como a Finep e a FAPESP.

Uma proposta inovadora para o plantio e a colheita de cana-de-açucar, cujo objetivo é aumentar a produtividade em campo e reduzir custos, está em gestação no Laboratorio Nacional de Ciencia e Tecnologia do Bioetanol (CNBE), em Campinas, no interior paulista. Trata-se de uma maquina chamada de estrutura de tráfego controlado (ETC), capaz de executar todas as operaçoes mecanizadas do ciclo agronômico da cana. O equipamento consegue atingir áreas íngremes que as colhedoras de hoje não alcançam.
A operação de colheita mecanizada como é feita atualmente utiliza basicamente a mesma tecnologia de 50 anos atrás, desenvolvida na Austalia. Uma das vantagens da nova maquina, atualmente em testes num laboratorio que imita as condiçoes de campo de uma lavoura de cana, é reduzir o tráfego na área plantada e, com isso, a compactaçao do solo, prejudicial para o crescimento das plantas nas safras seguintes.

Fonte: Pesquisa FAPESP 2001 - nº189

Núcleo de Inovação Tecnológica - NIT/FIEMG
Consultoras de Inovação: Kelly e Ana Paula
Contatos: nit01@cintap.com.br 3230-5222
twitter: @nituberlandia

Máquina Versátil

Uma proposta inovadora para o plantio e a colheita de cana-de-açucar, cujo objetivo é aumentar a produtividade em campo e reduzir custos, está em gestação no Laboratorio Nacional de Ciencia e Tecnologia do Bioetanol (CNBE), em Campinas, no interior paulista. Trata-se de uma maquina chamada de estrutura de tráfego controlado (ETC), capaz de executar todas as operaçoes mecanizadas do ciclo agronômico da cana. O equipamento consegue atingir áreas íngremes que as colhedoras de hoje não alcançam.
A operação de colheita mecanizada como é feita atualmente utiliza basicamente a mesma tecnologia de 50 anos atrás, desenvolvida na Austalia. Uma das vantagens da nova maquina, atualmente em testes num laboratorio que imita as condiçoes de campo de uma lavoura de cana, é reduzir o tráfego na área plantada e, com isso, a compactaçao do solo, prejudicial para o crescimento das plantas nas safras seguintes.

Fonte: Pesquisa FAPESP 2001 - nº189

Núcleo de Inovação Tecnológica - NIT/FIEMG
Consultoras de Inovação: Kelly e Ana Paula
Contatos: nit01@cintap.com.br 3230-5222
twitter: @nituberlandia

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A Planta que se planta

Em colaboração com pesquisadores de universidades dos Estados Unidos e da Europa, um botânico amador que vive no litoral norte da Bahia, o russo Alex Popvkin, descreveu uma nova espécie de planta da mata atlântica que se "ajoelha" e enterra a própria semente.

Por ser membro de sua família a exibir esse comportamento adaptativo, o vegetal recebeu o nome científico de Spigelia genuflexa. Durante a maturação do fruto, as inflorescências basais da S. genuflexa inclinam-se em direção ao solo e depositam as sementes sobre a superfície ou as enterram sob os musgos.

"É a primeira publicação minha sobre botânica que saiu numa revista peer review", diz o russo, cujo trabalho apareceu em setembro no periódico PhytoKeys. Os exemplares da planta foram encontrados no solo arenoso da Fazenda Rio do Negro, no município de Entre Rios, de propriedade de Popvkin. Um empregado se interessou pelas flores brancas e rosas de um exemplar do vegetal, que chega no máximo a 25 cm de altura, e o levou para a avaliação de Popvkin. Depois de fazer foto da planta e colocá-las na internet, o botânico amador iniciou uma parceria de estudos com pesquisadores do exterior que redundou na descrição de uma nova espécie e na publicação do artigo numa revista internacional.

Fonte: Pesquisa FAPESP 2001 - nº188

Núcleo de Inovação Tecnológica - NIT/FIEMG
Consultoras de Inovação: Kelly e Ana Paula
Contatos: nit01@cintap.com.br 3230-5222
twitter: @nituberlandia

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Inovação Sustentável

Módulo Sustentável

O Brasil irá instalar na Antártida um módulo de pesquisa que está sendo preparado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Batizado de Criosfera 1, o módulo já recebeu sistemas de energia e equipamentos em São José dos Campos, e em breve seguirá para Porto Alegre, de onde inicia a viagem para a latitude 85ºS, a cerca de 500 quilômetros do polo Sul geográfico.

Financiado pelo Programa Antártico Brasileiro Proantar), o módulo será o primeiro do tipo instalado no interior antártico a funcionar 24 horas por dia, sem a necessidade de técnicos acompanhando as operações, pois os dados serão enviados via satélite, e sem a necessidade de técnicos acompanhando as operações, pois os dados serão enviados via satélite, e sem a emissão de poluentes - ele é dotado de painéis solares e geradores de eólicos. Serão coletados dados meteorológicos, como velocidade dos ventos e temperatura, e realizadas medições da composição química da atmosfera da região.

Durante o primeiro ano de funcionamento do módulo, cientistas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do INPE irão investigas as consequências climáticas da redução da camada de ozônio sobre o polo Sul e o transporte atmosférico de poluentes para o ar da região.


Fonte: Revista Pesquisa Fapesp nº 188

Núcleo de Inovação Tecnológica - NIT/FIEMG
Consultoras - Kelly e Ana Paula
Contatos: 3230-5222 ou nit01@cintap.com.br
twitter: @nituberlandia

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

INOVAÇÃO CONTRA A CRISE

Os empresários estão apostando em inovação para escapar da crise mundial. O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga, afirma que “a inovação é fundamental para dar às empresas brasileiras condições de competição”. Destaca que apesar de a expectativa do crescimento do PIB estar em menos de 2,4%, ele espera que a indústria cresça 4% no ano que vem. Opinião parecida tem o ex-presidente da CNI, senador Armando Monteiro Neto (PTB-PE), que defende a implementação das medidas do Plano Brasil Maior e, sobretudo, promover em nível das próprias empresas, um esforço para investir na inovação, “porque a inovação é a chave, é o futuro da indústria brasileira”.

Como as lideranças nacionais, o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor Müller, acredita que a inovação é fundamental para a competitividade das indústrias para 2012. Disse que é cada vez menor o número de empresários que acreditam na melhora da situação econômica nos próximos meses. “Isso significa preocupação com os novos investimentos pelos industriais”, avaliou Heitor Müller, na quinta-feira passada, em jantar com jornalistas, em Brasília, ressaltando que “os negócios são afetados pela inflação ascendente e, principalmente, pelo acirramento da concorrência dos importados, além da incerteza com a dimensão dos impactos da crise internacional”.

Falta de logística

Alguns dos problemas enfrentados pela indústria gaúcha, na opinião de Heitor Müller, são a ausência de transporte lacustre, a quase inexistência de transporte ferroviário e a falta de uma pista no aeroporto internacional para receber grandes aeronaves e a instalação de equipamentos técnicos de operação. A infraestrutura precisa ser revisada a partir de uma visão regional. “Por isso - explica o líder empresarial - estamos integrados com as Federações de Indústrias do Paraná e de Santa Catarina no projeto denominado Sul Competitivo.” Está na primeira fase, de coleta de dados, e já foi apresentado às bancadas dos deputados federais dos três estados.

Salários maiores

Para o presidente da Fiergs, há dois fatores que prejudicam sobremaneira a competitividade setorial no que diz respeito aos salários. Em primeiro lugar, a valorização cambial que resulta em custos maiores da mão de obra, relativamente àqueles verificados no cenário internacional. No Brasil, o salário/hora na indústria em dólares chega a ser o dobro daquele pago, por exemplo, na Rússia e no México e, três vezes o da China e da Índia. O segundo ponto é o mínimo regional, que tem como resultado um salário no Rio Grande do Sul, em especial na indústria, que é maior que os concorrentes em outros estados, inviabilizando algumas atividades.

Comércio exterior

O Rio Grande do Sul ocupa a 4a posição entre estados brasileiros exportadores e o 2o lugar entre os que possuem a pauta mais diversificada de produtos manufaturados. São mais de 20 segmentos industriais. No entanto, a exportação da indústria gaúcha tem sido a mais atingida nos últimos anos, segundo Heitor Müller. Ele diz que, em agosto, por exemplo, o crescimento das vendas externas ficou 50% abaixo da média nacional. Entre 2005 e 2010, mais de 120 empresas gaúchas deixaram de exportar. Os motivos são vários: queda da demanda internacional em função da crise, câmbio valorizado e aumento dos custos de produção no Rio Grande do Sul.

FONTE: Jornal do Comércio

Núcleo de Inovação Tecnológica - NIT/FIEMG
Consultoras de Inovação: Kelly e Ana Paula
Contatos: nit01@cintap.com.br (34) 3230-5222
twitter: www.twitter.com.br/nituberlandia

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

ABDI apresenta diagnóstico inédito da indústria da defesa no Brasil

Foi apresentado no último dia 23 de novembro, na sede da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Diagnóstico – Base Industrial de Defesa (BID) brasileira. Inédito, o documento contratado pela ABDI é resultado de discussões ocorridas em oficinas de trabalho e de informações obtidas a partir de uma pesquisa com empresas do setor. Uma das conclusões do estudo é que as empresas pesquisadas gastam aproximadamente 10% do seu faturamento em atividades de inovação. Outro dado apontado é que, entre essas empresas, 85% consideram o financiamento público fundamental para que tais investimentos em inovação aconteçam.

“Esse diagnóstico é, na verdade, um primeiro panorama geral do cenário da BID no País e servirá de base para um estudo mais aprofundado que será feito pela Universidade Federal Fluminense”, explica da diretora da ABDI, Maria Luisa Campos Machado Leal. O estudo foi contratado pela Agência e conduzido pelos economistas Marcos Barbieri e Fernando Sarti, do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE/Unicamp).

No encontro do dia 23, estavam presentes representantes da Associação Brasileira de Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde); da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR), da Agência Espacial Brasileira (AEB); da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac); do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC); do Ministério da Defesa (MD) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Cenário – Há uma perspectiva de uma grande ampliação de demandas por produtos estratégicos de defesa nos próximos anos no País, em decorrência da implementação dos programas de reaparelhamento e adequação das Forças Armadas. Esses programas estão delineados na Estratégia Nacional de Defesa, cujas diretrizes são os setores: espacial, cibernético e nuclear.

“A indústria de produtos de defesa, por seu caráter estratégico, inovador e de alto conteúdo tecnológico, é uma das mais importantes na estrutura produtiva, tanto das economias avançadas, quanto das emergentes, como é o caso do Brasil, Índia, Rússia e China”, explica Barbieri.

Plano Brasil Maior – No sentido de incentivar o setor, ocorreu em setembro deste ano, uma iniciativa concreta e inédita, no âmbito do Plano Brasil Maior: a assinatura da Medida Provisória que estabelece mecanismos de fomento à indústria brasileira de defesa.

Fonte: Portal Inovação

Núcleo de Inovação Tecnológica - NIT/FIEMG - CINTAP
Consultoras: Kelly e Ana Paula
Contato: (34) 3230-5222 E-mail: nit01@cintap.com.br
twitter: www.twitter.com.br/nituberlandia