quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Projeto do Sebrae desenvolve o empreendedorismo

Incentivar o espírito empreendedor e a orientação para os negócios nas novas gerações. Esse é o objetivo do projeto Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP), que o Sebrae lança nesta semana, em todo o país. Voltado para alunos do Ensino Fundamental, de 6 a 14 anos, os cursos incentivam o empreendedorismo e, no futuro, iniciativas na busca de inserção no mercado de trabalho.

“A nossa intenção é fomentar o empreendedorismo na juventude brasileira”, ressalta o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, ao assinalar que hoje no Brasil surgem mais empreendedores por oportunidade do que por necessidade, como ocorria anos atrás. “Queremos desenvolver a cultura empreendedora para que no futuro os jovens de hoje possam ter a opção de abrir o próprio negócio ou incorporar os atributos do empreendedorismo no seu dia a dia profissional nas empresas”, diz o diretor do Sebrae.

Nos primeiros anos, os alunos aprendem, por meio de oficinas lúdicas, noções sobre plano de negócios. Gradativamente, os conteúdos são aprofundados e novos temas inseridos, como cultura da cooperação e da inovação, ecossustentabilidade, ética e cidadania. No total, são nove cursos, um para cada ano do Ensino Fundamental, que poderão ser aplicados dentro das disciplinas curriculares ou em atividades extracurriculares, a critério da escola.

Para a implantação do JEPP, o Sebrae firmará parcerias com as secretarias de educação dos estados ou municípios, no caso de instituições públicas, ou direto com as instituições privadas. Mirela Malvestiti, gerente de Capacitação Empresarial do Sebrae, acredita que a iniciativa desenvolve na criança uma postura pró-ativa diante da vida, independentemente do ramo profissional que ela escolher. “É importante que as crianças percebam que empreendedorismo é uma opção. Os cursos implantam a semente do empreendedorismo e estimulam as crianças e os adolescentes a terem iniciativas e atitudes na vida pessoal”, explica.

Desenvolvido desde 2002 em São Paulo, o JEPP já capacitou oito mil professores e atendeu a 200 mil alunos de 102 municípios no estado. No Rio de Janeiro, cinco escolas aplicam os cursos em salas de aula. Em Paraíba do Sul, município a 123 quilômetros da capital fluminense, os professores foram capacitados em abril deste ano e os alunos vão fazer apresentações de seus trabalhos ainda em 2011.

“Com educação empreendedora, a escola proporciona a construção de saberes e prepara profissionais dentro do contexto econômico e social do país”, conta Cláudia Santos de Oliveira, diretora da Escola Municipal Jornalista Sérgio Cabral. Para a secretária de Educação do município, Adelaide Capella, “essa é mais uma maneira de aprendizado, que possibilitará formar profissionais de sucesso”.

Expectativa

Segundo a analista do Sebrae e gestora do projeto, Flávia Azevedo Fernandes, a expectativa é de que os cursos comecem a ser aplicados nos estados em março de 2012. A meta é capacitar 94 mil professores e atender 317 mil alunos de 1,9 mil escolas.

Fonte: Agência SEBRAE de notícias

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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Rede de Indicadores Estaduais de C&T será instalada nesta terça-feira

A Rede de Indicadores Estaduais de C&T será instalada nesta terça-feira (29). O evento, no Auditório Renato Archer, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), continuará à tarde e no dia seguinte com e treinamento para 37 representantes dos estados envolvidos na produção de indicadores de C&T.

A rede reúne 14 secretarias estaduais de C&T e 13 fundações estaduais de amparo à pesquisa. É coordenada pelo MCTI, por meio da Coordenação-Geral de Indicadores da Assessoria de Acompanhamento e Avaliação (Ascav). É uma iniciativa conjunta do ministério, do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) e do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).

Para sua implementação, foram assinados 27 acordos de cooperação técnica entre o MCTI e as unidades federativas.

Pelo ministério, participam da abertura do evento o secretário executivo, Luiz Antonio Elias, e a chefe da Ascav, Fernanda De Negri.

Fonte: MCTI

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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Cientistas criam lentes de contato que podem substituir telas de computador

A visão dos super-heróis dos filmes de ficção científica é uma realidade mais próxima depois que uma equipe de cientistas conseguiu criar lentes de contato nas quais é possível projetar imagens por uma espécie de tela, segundo uma pesquisa publicada nesta terça-feira.

Por enquanto, o dispositivo só possui um pixel, mas seus criadores o veem como um passo para a produção de lentes com vários pixels que permitam ver informação - como mensagens de e-mail - em tempo real sem ter uma tela diante da pessoa.

A lente, criada por pesquisadores da Universidade de Washington (Estados Unidos) e da Universidade Aalto (Finlândia), está composta por uma antena que fornece a energia enviada por uma fonte externa e um circuito integrado para armazená-la e transferi-la a um chip transparente de safira que contém um LED (diodo emissor de luz) azul.

Os cientistas afirmaram em artigo na revista "Journal of Micromechanics and Microengineering" que a lente, que foi testada nos olhos de um coelho vivo, não causou dano algum no globo ocular nem na córnea do animal e também não foram observados sinais de efeitos colaterais adversos.

No entanto, após demonstrar o funcionamento das lentes e comprovar que são um dispositivo seguro, os pesquisadores ressaltaram que ainda são necessárias melhorias para conseguir reproduzir textos e imagens como nas telas de alta resolução.

Um dos problemas que tiveram que superar foi conseguir com que o olho visse a informação com nitidez, já que a distância focal é de apenas alguns centímetros e temiam que as projeções se tornassem confusas.

Para contornar este empecilho, os cientistas incorporaram um conjunto de lentes de Fresnel no dispositivo (muito mais finas e planas que as lentes convencionais) para focar a imagem projetada na retina.

O professor da Universidade de Washington, Babak Praviz, co-autor do estudo, reconheceu que é preciso melhorar o projeto, mas a equipe já trabalha em seu próximo desafio: "a incorporação de um texto pré-determinado na lente de contato".

Fonte: Época Negócios

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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Evento de Inovação se aproxima!! Participemm!!!

A Inovação ao Alcance da Micro e Pequena Empresa

O Sistema FIEMG, por intermédio do Instituto Euvaldo Lodi - IEL e da FIEMG Regional Vale do Paranaíba, a Confederação Nacional da Indústria - CNI e o SEBRAE convidam as Micro e Pequenas Empresas Industriais de Minas Gerais para o Workshop de Mobilização para a Inovação.

Tal ação, concebida no âmbito da Mobilização Empresarial para Inovação - MEI, faz parte de um amplo programa de capacitação, elaboração de projetos e implantação de planos de inovação nas empresas participantes.

Venha conhecer as oportunidades que a inovação pode trazer para sua empresa.

Data: 23 de Novembro de 2011 - Quarta-feira
Horário: 18h às 22hrs
Local: FIEMG - Regional Vale do Paranaíba
Av. Rondon Pacheco, nº2100 - Vigilato Pereira - Uberlândia/MG


VAGAS LIMITADAS E GRATUITAS

Inscrições pelo site: www.fiemg.com.br/inovacaompe

Informações: (34) 3230-5288/ 3230-5222



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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Químicos inovam com tintas sem solventes

Tintas à base de água, sem solventes, com baixo odor e menos toxicidade; fluidos refrigerantes para condicionamento de ar automotivo e residencial inofensivos à camada de ozônio e com baixíssimo potencial de aquecimento global; polímeros de celulose para argamassa e produtos de cimento; fibra de polietileno que combina elevada resistência com leveza.

Esses são alguns dos lançamentos da indústria química no mercado brasileiro visando ajudar seus clientes a ser mais sustentáveis e causar menos impacto no meio ambiente.

Trata-se de uma nova geração de produtos que vêm consumindo parte substancial dos investimentos das empresas do setor químico em pesquisa e desenvolvimento. Na Dow, as tecnologias de construção sustentável devem consumir neste ano de 30% a 40% dos investimentos globais da empresa em P&D, em torno de US$ 1,7 bilhão, diz Daniel Arruda, gerente de marketing estratégico do negócio de construções da filial brasileira.

Um dos principais lançamentos da empresa para a área de construção, segundo Arruda, é a linha Walocel, baseada em polímeros de celulose para argamassas e produtos de cimentos, que será apresentada este mês na Conferência Latino-americana de Argamassas, em São Paulo. O produto alia a tecnologia de polímeros de celulose ao equipamento de projeção, uma espécie de spray que joga argamassas colantes de revestimentos diretamente na parede.

A Dow apresenta inovações também no segmento de tintas, para o setor imobiliário e industrial, informa Franco Faldini, diretor de marketing do negócio tintas. Para esse mercado, a empresa traz a tecnologia Evoque, que reduz a presença do titânio, elemento químico que gera muito CO2, na formulação da tinta. O Evoque é um polímero pré-composto que melhora e desempenho e pode reduzir a parcela de titânio na formulação da tinta em até 20%.

No segmento de tintas industriais, a novidade é o lançamento da linha de Epoxi base água, em substituição aos produtos base solvente, ou seja, com baixa emissão de COV (compostos orgânicos voláteis). "Os produtos da marca Prosperse são destinados a variadas aplicações com a mesma performance dos produtos base solventes, porém com o benefício de se tratar de produtos sustentáveis", diz Faldini.

A DuPont também investe pesado no desenvolvimento de seus produtos, indica John Julio Jansen, vice-presidente da divisão de polímeros de engenharia para a América Latina. Segundo ele, a empresa gasta US$ 1,8 bilhão em pesquisa e desenvolvimento, grande parte voltada para produzir materiais ambientalmente aceitáveis. Um dos focos são as tintas para a indústria automobilística, que são feitas base água em vez de usar solvente.

Outra área de investimento são os fluidos refrigerantes, gás que vai dentro da geladeira, do ar condicionado de veículos e equipamentos residenciais. A nova linha de fluidos refrigerantes Opteon, segundo Jansen, apresenta baixíssimo GWP (potencial de aquecimento global), cujo índice é 99,7% menor em comparação a fluidos refrigerantes utilizados atualmente, e são também inofensivos à camada de ozônio.

"Esse é um bom exemplo de como focar o desenvolvimento sustentável, e de como a pesquisa de produtos pode trazer soluções que não causam impacto ambiental. Mais ainda: como esses produtos podem ser eficientes do ponto de vista energético", diz ele. De acordo com o executivo, a meta da DuPont é que os produtos sustentáveis representem nos próximos dois anos algo como 35% do faturamento da empresa, cerca de US$ 31 bilhões em 2010.

A divisão de tintas decorativas da Akzo Nobel lançou uma série de produtos da linha Coral, base água, desde tintas econômicas até as chamadas Premium, mais concentradas, portanto com mais rendimento e com menor presença de COV. Segundo Benito Berretta, diretor de marketing da empresa, em cinco anos, a oferta dos produtos ecológicos deverão representar de 30 a 40% do total de negócios da companhia.

A DSM, empresa global de origem holandesa, investiu em pesquisa e desenvolvimento € 424 milhões em 2010. As suas vendas chamadas "ECO+solutions" atingiram € 1,3 bilhão. Em parceria com a Novozymes, fabricante mundial de enzimas industriais, a DSM está lançando na América Latina a fitase Ronozyme HiPhos para elevar a liberação de fósforo presente na ração animal, dos vegetais, com objetivo de auxiliar em uma maior absorção desse elemento químico por suínos e aves.

Fonte: Portal Inovação

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