Foi apresentado no último dia 23 de novembro, na sede da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Diagnóstico – Base Industrial de Defesa (BID) brasileira. Inédito, o documento contratado pela ABDI é resultado de discussões ocorridas em oficinas de trabalho e de informações obtidas a partir de uma pesquisa com empresas do setor. Uma das conclusões do estudo é que as empresas pesquisadas gastam aproximadamente 10% do seu faturamento em atividades de inovação. Outro dado apontado é que, entre essas empresas, 85% consideram o financiamento público fundamental para que tais investimentos em inovação aconteçam.
“Esse diagnóstico é, na verdade, um primeiro panorama geral do cenário da BID no País e servirá de base para um estudo mais aprofundado que será feito pela Universidade Federal Fluminense”, explica da diretora da ABDI, Maria Luisa Campos Machado Leal. O estudo foi contratado pela Agência e conduzido pelos economistas Marcos Barbieri e Fernando Sarti, do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE/Unicamp).
No encontro do dia 23, estavam presentes representantes da Associação Brasileira de Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde); da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR), da Agência Espacial Brasileira (AEB); da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac); do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC); do Ministério da Defesa (MD) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Cenário – Há uma perspectiva de uma grande ampliação de demandas por produtos estratégicos de defesa nos próximos anos no País, em decorrência da implementação dos programas de reaparelhamento e adequação das Forças Armadas. Esses programas estão delineados na Estratégia Nacional de Defesa, cujas diretrizes são os setores: espacial, cibernético e nuclear.
“A indústria de produtos de defesa, por seu caráter estratégico, inovador e de alto conteúdo tecnológico, é uma das mais importantes na estrutura produtiva, tanto das economias avançadas, quanto das emergentes, como é o caso do Brasil, Índia, Rússia e China”, explica Barbieri.
Plano Brasil Maior – No sentido de incentivar o setor, ocorreu em setembro deste ano, uma iniciativa concreta e inédita, no âmbito do Plano Brasil Maior: a assinatura da Medida Provisória que estabelece mecanismos de fomento à indústria brasileira de defesa.
Fonte: Portal Inovação
Núcleo de Inovação Tecnológica - NIT/FIEMG - CINTAP
Consultoras: Kelly e Ana Paula
Contato: (34) 3230-5222 E-mail: nit01@cintap.com.br
twitter: www.twitter.com.br/nituberlandia
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário