Integração dos bancos de dados, inclusive com subsídios à Plataforma Lattes, realização de eventos e cursos, além da disseminação de conhecimento sobre propriedade intelectual. Estas são as principais ações da parceria entre o INPI e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), anunciadas durante evento, em Brasília, no dia 10 de agosto de 2011.
Segundo o presidente do CNPq, Glaucius Oliva, a integração dos bancos de dados permitirá que a Plataforma Lattes divulgue adequadamente a produção dos pesquisadores em termos de inovação e propriedade intelectual, inclusive com a validação de dados do INPI. Além dos eventos e cursos, a divulgação do conhecimento incluirá o curso de Mestrado Profissional realizado pelo Instituto.
Para destacar a importância da propriedade intelectual, Oliva citou um caso de sua experiência pessoal como pesquisador: após trabalhar numa molécula que poderia ser usada para combater a Doença de Chagas, uma empresa foi procurada para desenvolver um fármaco. Porém, diante dos altos custos de testes, a empresa desistiu ao saber que não havia proteção por meio de patentes. Assim, após o lançamento do produto, os concorrentes poderiam copiar e o investimento não teria retorno.
- A falta de proteção mata o projeto e impede que todos se beneficiem. A propriedade intelectual é do bem, contribui para gerar inovação, emprego e renda. Por isso, a parceria com o INPI é tão importante para nós - comentou Oliva, lembrando que a discussão está tão em evidência que o Ministério da Ciência e Tecnologia incorporou a palavra “inovação” ao seu nome.
Para o presidente do INPI, Jorge Avila, estas parcerias mostram que o Instituto abandonou uma posição de isolamento e, ao mesmo tempo, outros órgãos e instituições começaram a perceber o INPI como um parceiro importante para estimular a inovação e o desenvolvimento nacional.
Avila acrescentou que as instituições de ensino e pesquisa têm ampliado bastante seus pedidos de patentes, o que mostra a relevância crescente do tema no meio acadêmico. Portanto, nada mais natural que INPI e CNPq atuem neste campo e estimulem tanto a proteção das inovações quanto as parcerias com empresas e outras instituições para gerar ainda mais desenvolvimento.
- Antes, o ensino era voltado para conhecer o que já se sabia em outros países, ou seja, o estado da técnica. Hoje, vejo muitas pessoas em universidades que querem saber mais e criar algo novo - resumiu Avila.
No mesmo evento, a professora Iolanda Fierro, da Academia de Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento do INPI, fez um panorama sobre o ensino de PI no Brasil, que ainda está muito restrito aos cursos de Direito, além de apresentar a estrutura e os resultados do Mestrado do Instituto.
Fonte: INPI
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