sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Fundo do BDMG para fomento a cadeias produtivas beneficia 34 empresas em Minas

Em mais uma ação para apoiar o setor produtivo mineiro, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) estruturou, em parceria com a XP Investimentos, o Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios /Cadeias Produtivas de Minas Gerais (FIDC/CPMG). O fundo tem o objetivo de captar recursos para financiamento de cadeias produtivas no Estado, começando pela rede de fornecedores da Fiat Automóveis, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. Até agora, 34 empresas estão operando com o fundo em Minas.

O FIDC/CPMG realiza uma operação equivalente ao desconto de títulos, entretanto, com certas vantagens, como por exemplo, a isenção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e o direito de regresso. Além disso, o fundo não utiliza limites da rede bancária e não há custo de cadastramento, reduzindo significativamente as despesas com capital de giro. A taxa praticada atualmente é de 1,299% ao mês.

Caso de sucesso

A Tecbet – que fornece para a Fiat e para outras empresas elementos de solda e máscaras descartáveis para pintura de lataria – começou a negociar seus recebíveis no FIDC/CPMG no início de dezembro de 2011 e, desde então, o desconto médio por mês tem sido de R$ 320 mil.

Neste curto período, a diretora financeira da empresa, Maria Delfina, e sua filha, Fernanda, que é responsável pelo marketing da Tecbet, tornaram-se grandes defensoras e divulgadoras do fundo. “A adesão ao FIDC foi um dos fatores que fortaleceram a nossa empresa neste final de ano e possibilitaram a superação dos reflexos das crises de 2008 e 2011. Utilizamos este alento oferecido pelo BDMG e pela XP com os juros mais baixos do mercado e com uma agilidade incrível nas respostas”, afirma Maria Delfina.

Fernanda lembra que ela e sua mãe tinham receio de que os reflexos da crise pudessem provocar demissões entre os cerca de 100 funcionários. Porém, operando com o FIDC / CPMG, a empresa encerrou o ano arcando com o 13º salário dos empregados e com outras despesas com maior facilidade. “Antes estávamos operando com taxas de juros muito mais altas e o banco que nos atendia demandava um tempo precioso. Agora, além dos juros baixos, temos a resposta praticamente online, o que nos dá a segurança para programarmos nossos pagamentos”, esclarece.

“Para administrar a escassez de recursos, precisamos de parceiros como o BDMG”, diz Maria Delfina, que prevê para os próximos meses uma média de R$ 500 mil em antecipação de recebíveis junto ao FIDC. Ela espera que todos os seus clientes possam aderir, também, ao fundo, “promovendo melhoria no desempenho financeiro de toda a cadeia produtiva”.

Fonte: Agência Minas

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