O Brasil ocupa, hoje, o sétimo lugar do mundo em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e o oitavo em Tecnologia da Informação (TI). O setor representa 4% do Produto Interno Bruto e oferece um imenso potencial para ser explorado pelo setor público e, principalmente, pela iniciativa privada. Mas, para que isso aconteça, é preciso investir em inovação para ter um produto de maior valor agregado e mais competitivo.
Esse foi o recado que o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, deu na abertura da XI Conferência da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), no dia 20.
Ao auditório lotado de empresários, representantes das empresas associadas à Anpei, técnicos e acadêmicos, além de autoridades governamentais, o ministro destacou a importância da inovação para o desenvolvimento econômico do país. “Temos que aumentar os investimentos em P&D. E aumentar rápido. Onde? No setor privado. Os investimentos em P,D&I no Brasil são de 2/3 do governo; e 1/3 das empresas. No resto do mundo é o inverso”, disse Mercadante. “Temos que criar a cultura da inovação”, completou. Para o ministro, o número de empresas que inovam ainda é muito pequeno. “Por isso, a importância de iniciativas como essa da Anpei. Que congressos como esse se multipliquem”, ressaltou.
O tamanho do mercado brasileiro de TIC e TI, destacou Aloizio Mercadante, respalda o país a avançar cada vez mais e fortalecer esse setor. De acordo com os dados do Ministério de Ciência e Tecnologia, apresentados durante a abertura da conferência, os negócios em TI somam, hoje no Brasil, US$ 85,09 bilhões (o equivalente a 4% do PIB); enquanto o segmento de TIC contabiliza US$ 165,69 bilhões – ou 8% do PIB. “Mas muitos países estão à frente do Brasil em investimento das empresas em P&D”, ressaltou o ministro. Ele citou os exemplos dos Estados Unidos que investem 2,79% do seu PIB; do Japão, cuja parcela destinada é de 3,44%; e Alemanha, com 2,82% do PIB direcionado ao investimento em P&D. O Brasil aparece com 1,19% do PIB, atrás da China, que aplica 1,54% de suas riquezas no setor.
Fonte: ANPEI
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