sexta-feira, 30 de julho de 2010

NIT FIEMG lança dois programas em benefício do desenvolvimento da Inovação e apoio às empresas nos editais.

Como o Núcleo de Inovação Tecnológica – NIT FIEMG pode auxiliar uma empresa pode formular um projeto consistente de inovação?

As tarefas de identificar os recursos necessários, estabelecer cronograma e orçamentos, preparar estudos de viabilidade, analisar detalhadamente os riscos e buscar as fontes mais adequadas de recursos financeiros podem ser bastante complicadas para empresas sem experiência em pesquisa e desenvolvimento de produtos e processos.

O Núcleo de Inovação Tecnológica – NIT FIEMG lança em evento que acontecerá no dia 17 de agosto dois programas que irão facilitar a vida dos empresários que tenham intenção de obter recursos para inovação e formularem projetos consistentes.

As oficinas de inovação irão abordar de forma mais aprofundada os conceitos de inovação, os tópicos e alguns aspectos importantes para que o empresário elabore uma proposta consistente e bem-sucedida.
O Projeto Vitrine de Inovação irá beneficiar as empresas na estruturação de seu processo de inovação. O objetivo é criar um banco de dados de projetos, idéias e iniciativas inovadoras contidas nas empresas, mas que não saem da gaveta por falta de recursos. Empresas de qualquer ramo de atividade, que estão em fase de implantação, expansão ou modernização e necessitam de recursos, podem participar do Vitrine.

A intenção do NIT é auxiliar as empresas que buscam o apoio financeiro para suas iniciativas inovadoras com orientação que vão desde a identificação do potencial de inovação até a explicação detalhada das diversas fontes de recursos financeiros disponíveis e viáveis para sua empresa.
As propostas de inovação tecnológica devem conter tópicos que expliquem, de forma concisa e clara, o que é o projeto e quais são as vantagens em se investir nele, apresentar os impactos positivos, que podem ser ambientais, econômicas ou sociais, e impactos internos, de ordem econômica, financeira, estratégica e mercadológica, incluir a descrição das atividades relacionadas ao projeto, levando em consideração os riscos tecnológicos e identificar fontes de financiamento, que podem ser, além de editais de subvenção econômica, agências de fomento, bancos, investidores de risco, compras governamentais e recursos próprios da empresa.

"É importante que, ao elaborar uma proposta de apoio a um projeto para uma agência de fomento com vistas ao uso de mecanismos de apoio à inovação, se tenha em mente que, de modo geral, esses mecanismos se destinam a promover o desenvolvimento tecnológico nas empresas. Portanto, uma primeira preocupação é avaliar o conteúdo tecnológico do projeto. Além disso, em muitas linhas, é avaliada a viabilidade econômica e comercial do projeto," ressalta Josmara Alves, consultora de Investimentos e Inovação.

A Consultora chama a atenção para o fato de que não se formula um projeto para angariar recursos. "É o contrário, angariam-se recursos para viabilizar um projeto. Não é porque saiu um edital que se vai fazer um projeto na correria. Faz-se um projeto porque ele vai atender uma potencialidade do negócio, porque permite solução para um problema. Um projeto existe porque se alinha com as estratégias da empresa."

Para quem está interessado em concorrer à subvenção econômica, seu conselho é ler o edital várias vezes e cumprir todas as regras. A consultora também lembra que um mesmo projeto pode servir para diferentes agências de fomento, basta fazer ajustes. "O empresário deve identificar o que no projeto pode ser financiado por cada linha. A Finep normalmente não financia o investimento industrial, mas financia o desenvolvimento da tecnologia. Se o projeto contemplar também investimento industrial, a empresa pode fazer outro projeto para o BNDES. O CNPq concede bolsas DTI e Rhae. Logo, para a parte de atração de pesquisadores, pode-se pedir apoio ao CNPq", afirma Josmara.

Além dos recursos da subvenção, a consultora, lembra que as linhas de financiamento da Finep e do BNDES estão sempre disponíveis. "No financiamento reembolsável, não existe a restrição a poucos temas e tópicos como ocorre na subvenção da Finep. O financiamento tem taxas que estão abaixo da inflação prevista para 2010, de 5,25%. Na Finep, varia de 4 a 5%, no BNDES é de 3,5 a 4,5% ao ano. São juros reais negativos. E esse ressarcimento é feito num longo prazo. A Finep está com 100 meses de prazo de ressarcimento com carência de 20 meses e o restante de amortização. O BNDES tem prazos ainda maiores. São condições bem melhores que a do mercado financeiro”.

Fonte: NIT FIEMG

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