segunda-feira, 23 de julho de 2012

BNDES reformula linhas de financiamento à inovação

Buscando contribuir com o fortalecimento da inovação e, consequente crescimento do Brasil, o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) decidiu, em junho deste ano, reformular suas linhas de financiamento à inovação. A decisão foi tomada após o Governo Federal anunciar, no último dia 27, um pacote de medidas que visa acelerar o crescimento da economia brasileira.

Entre as medidas adotadas pelo BNDES está a substituição das três linhas de financiamento utilizadas anteriormente – Capital Inovador, Inovação Tecnológica e Inovação de Produção –, por uma única: BNDES Inovação.

A nova linha, de caráter contínuo de recebimento de propostas, tem o objetivo de apoiar o aumento da competitividade por meio de investimentos em inovação compreendidos na estratégia de negócios da empresa, contemplando ações contínuas ou estruturadas para inovações em produtos, processos e marketing, além do aprimoramento das competências e do conhecimento técnico no país.

O apoio será realizado por meio de um Plano de Investimentos em Inovação, que deverá ser apresentado segundo a ótica da estratégia de negócios da empresa, abrangendo tanto a sua capacitação para inovar, quanto às inovações potencialmente disruptivas ou incrementais de produto, processo e marketing.

A finalidade da linha BNDES – Inovação é permitir que as inovações resultem em melhoria da posição competitiva das empresas contempladas, seja por diversificação de portfólio, maior diferenciação ou efetivo ganho de produtividade. Já as inovações em marketing devem consistir em mudanças significativas na forma de comercialização, canais de venda ou promoção. Tais mudanças devem implicar novas capacitações na empresa, melhoria no atendimento às necessidades dos clientes, abertura de novos mercados ou reposicionamento de produto, além de representar uma novidade para o país.

Entre os itens financiáveis destacam-se: aquisição de máquinas e equipamentos novos produzidos no País e credenciados no BNDES (em caso de inexistência de similar nacional será permitida a importação do material necessário à realização do projeto); aquisição de software, transferência e absorção de tecnologia que gere ganho permanente para o cliente, capacitando-o para novos desenvolvimentos; despesas com mão de obra, treinamento, participação em eventos nacionais e internacionais, capacitações; P&D de novos produtos, processos e serviços; aquisição de móveis e utensílios e de simuladores de processo; despesas, no País e no exterior, relativas à propriedade industrial etc.

Serão apoiados investimentos orientados ao desenvolvimento de inovações, inclusive aqueles necessários à construção do capital intangível e à infraestrutura física, como por exemplo, despesas que impliquem remessa de divisas, desde que associadas ao Plano de Investimento em Inovação do Beneficiário, despesas de P&D correntes da empresa relacionadas ao Plano de Investimento em Inovação, edificações, desde que os investimentos sejam diretamente relacionados a atividades de P&D e não realizados de forma isolada e parques tecnológicos.

O valor mínimo para o financiamento será de R$ 1 milhão e o BNDES poderá financiar até 90% do projeto com taxas de juros de longo prazo (TJLP). A taxa de risco de crédito é isenta para micro, pequenas e médias empresas, mas pode chegar a 3,57% ao ano, para as médias-grandes e grandes empresas. De acordo com o banco, as empresas contempladas terão o prazo de até 12 anos para quitar a dívida.

Fonte: BNDES

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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Companhias brasileiras produzem mais inovação

O Índice Mundial Derwent de Patentes (DWPI), produzido pela Thomson Reuters, mostrou que o total de pedidos de patentes inovadoras no Brasil aumentou 64% entre 2001 e 2010. Do total apurado na década, 27% são patentes de universidades e o restante, de propriedade das companhias. No ranking das dez maiores produtoras de patentes, cinco são companhias: Petrobras, Semeato Indústria e Comércio, Máquinas Agrícolas Jacto, Vale e Usiminas.

O crescimento de 64% nos registros aponta uma evolução do País, mas o número absoluto é pequeno, se for considerado que o índice contempla 48 milhões de registros de patentes no mundo. A China lidera o ranking com 3 milhões de registros inovadores.

De acordo com esse índice, é considerada “inovadora” ou “básica” a primeira patente registrada de uma tecnologia, seja produto ou processo. Outras patentes registradas posteriormente sobre um mesmo produto ou processo são classificadas como “equivalentes”.

A Petrobras aparece em primeiro lugar no ranking. A companhia acumula 1.349 depósitos de patentes no Brasil e 2.530 no exterior, sendo a maior titular de registros no país, de acordo com o Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI). Por esse estudo, que avaliou a produção de patentes “inovadoras” entre 2001 e 2010, a Petrobras ocupa a primeira posição, com 415 registros.

Entre as instituições que lideram o índice DWPI no Brasil, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) foi uma das que apresentou a maior proporção de patentes inovadoras do total de registros efetuados. De 130 pedidos de patentes já feitos, 79 foram considerados inovadores, segundo os critérios da pesquisa.


Fonte: Portal Inovação




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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Minas Gerais e Canadá lançam edital no valor de R$ 1,2 milhão

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e o International Science and Technology Parnership Canada (ISTP) lançaram edital conjunto para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PDIs). A submissão das propostas pode ser feita até o dia 30 de julho. O aporte soma R$ 1,2 milhão. Espera-se que as empresas das duas regiões desenvolvam projetos de PDIs para a introdução de novos produtos, processos e/ou serviços no mercado destes países. O valor individual de cada proposta não pode ser superior a R$ 300 mil. Serão apoiados projetos nas áreas de tecnologia de comunicação e inovação; ciências da vida, energia verde e tecnologia limpa. As propostas devem ser submetidas à Fapemig em versão eletrônica e preenchidas em português, no aplicativo AgilFap. O edital completo está disponível neste link: http://www.fapemig.br/admin/editais/upload/Edital%2011-2012%20FAPEMIG-ISTP.pdf Fonte: FAPEMIG Núcleo de Inovação Tecnológica - NIT/FIEMG Consultoras: Kelly e Lilian Contato: nit01@cintap.com.br (34) 3230-5288 Twitter: @nituberlandia

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Cientista brasileiro precisa de ajuda para gerar patente

O Brasil precisa aprender a fazer patentes. Esse foi o recado de Benoît Battistelli, presidente do EPO (Escritório Europeu de Patentes), na sua passagem pelo país durante a semana passada.

O EPO, que reúne 38 países europeus e analisa patentes três vezes mais rápido que o Brasil, firmou uma parceria com o Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), para treinar brasileiros a escreverem os pedidos.

Hoje, só 20% das requisições que chegam ao Inpi são concedidas. Isso acontece em parte por causa de textos com problemas ou de inovações não tão novas assim -como as já publicadas em artigos.

Folha - O EPO está firmando uma parceria com o Brasil para promover um "road-show" que ajudará os inventores brasileiros a escreverem patentes. Como surgiu essa ideia?
Benoît Battistelli - O número de pedidos de patentes de brasileiros no EPO dobrou nos últimos cinco anos. Na Europa, temos programas para orientar a patentear e estamos contentes em dividir isso com o Brasil.

Como está o cenário europeu em relação a pedidos de patentes?
Tivemos um crescimento de 4% dos pedidos de patentes no EPO no ano passado. As empresas europeias decidiram manter suas atividades em pesquisa e desenvolvimento e continuar fazendo requisições de patentes apesar da crise.

Isso mostra um uso econômico importante para as patentes.

Mas depois da crise houve uma queda dos pedidos.
Tivemos uma queda em 2009 como um efeito direto da crise econômica. Mas em 2010 nós atingimos o nível de 2008 e agora temos 4% a mais.

Isso é um bom sinal de que estamos aproveitando a crise para gerar inovação.

No Brasil, três das cinco instituições que mais têm pedidos de patentes são universidades: USP, Unicamp e UFMG. Fazer patentes é uma missão das universidades?
É uma missão das universidades e das empresas -e não só das grandes empresas ou altamente tecnológicas, mas também das pequenas.

Em universidades americanas, as patentes são muito importantes e ajudam o desenvolvimento dos próprios laboratórios. Trata-se de uma ferramenta importante para instituições públicas ou privadas, grandes ou pequenas.

Mas patentes são importantes para as universidades a ponto de serem tidas como um indicador de qualidade? Rankings universitários dão pontos para as patentes.
Na maioria das metodologias de avaliação de ensino superior, a produção científica [artigos publicados pelos pesquisadores] vale muito mais do que a quantidade de patentes.

Mas penso que isso deveria ser melhor balanceado. Hoje, os cientistas priorizam a publicação de artigos. Mas, se você publica uma descoberta, você perde o direito de pedir uma patente.

Europeus têm dificuldades para escrever patentes?
Há pessoas especializadas para ajudar os inventores a escrever suas patentes. No EPO, fazemos uma qualificação anual para essas pessoas, que são normalmente engenheiros altamente qualificados.

Meu conselho é que as universidades tenham pessoas capacitadas a ajudar tanto na elaboração dos textos dos pedidos de patentes quanto na introdução da inovação no mercado.

Qual a visão do EPO em relação às empresas que tentam prolongar a duração de suas patentes?
O interesse de quem patenteia é ter uma patente pelo maior tempo possível. Mas nós, nos escritórios de patentes, representamos o interesse da sociedade.

Nosso objetivo é limitar a patente para que ela represente um progresso técnico. Nós somos muito rigorosos no EPO: apenas 40% dos pedidos de patentes são concedidos. Quando concedemos a patente a uma pessoa ou companhia, damos um direito ao monopólio por um período, que é de até 20 anos,em um país ou região.

Muitas empresas americanas preferem fazer o pedido no EPO do que no EUA [no chamado USPTO] porque sabem que a patente europeia será mais sólida.

Fonte: Folha Online

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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Edital Sesi Senai de Inovação 2012

A partir de 2 de abril, as indústrias do país podem se inscrever no Edital SENAI SESI de Inovação, que prevê o fomento de projetos de inovação tecnológica e social.

Serão destinados, no total, R$ 30 milhões. Para projetos desenvolvidos em parceria com o SENAI o valor é de R$ 20 milhões; para parcerias com o SESI o valor é de R$ 7,5 milhões e outros R$ 2,5 milhões em bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O aporte de recursos por projeto pode chegar a R$ 300 mil. Caso seja uma proposta de impacto tecnológico e social o valor limite é de R$ 400 mil.

As empresas do setor industrial interessadas no apoio têm até 25 de maio para inscrever suas idéias. Participe!

Objetivo do edital

Promover o apoio a projetos de inovação tecnológica e social que compreendam o desenvolvimento de produtos, processos e serviços prestados pelos DRs, em parceria com empresas do setor industrial.
1.3 Participação de empresa

Para efeitos deste edital, é obrigatória a participação de, no mínimo, uma empresa do setor industrial.
Caso haja desistência da participação da empresa privada após a aprovação do projeto, o Departamento Regional (DR) envolvido terá o direito de buscar outra empresa que tenha interesse no desenvolvimento do referido projeto em até 60 dias após a desistência da empresa, mediante análise técnica e aprovação do Departamento Nacional (DN).

A administração geral desta ação é de responsabilidade do SENAI-DN e do SESI-DN. Os Departamentos Regionais têm a prerrogativa de realizar uma pré-seleção dos projetos antes do envio ao Departamento Nacional para participação neste edital.

Fonte: http://www.editaldeinovacao.com.br

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